Apresentação
Transcripción
Apresentação
Dia Internacional do Deficiente Em 1992, no final da Década das Pessoas com Deficiência (1983-1992), a Assembleia Geral proclamou 3 de Dezembro Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A Década fora um período de tomada de consciência e de adopção de medidas para melhorar a situação das pessoas com deficiência e para promover a igualdade de oportunidades. Posteriormente, a Assembleia Geral pediu aos Estados Membros que celebrassem todos os anos o Dia Internacional, tendo em vista favorecer a integração das pessoas com deficiência na sociedade …. Depoimentos Verídicos LA CONDICIÓN DE SER DIFERENTE Parecía que iba a ser un día normal, un día como otro cualquiera con mi trabajo, mis actividades, mi gente... A pesar de que estaba pasando por un momento un poco difícil sentimentalmente, me encontraba bien. Esa mañana de principios de noviembre fui al gimnasio donde trabajaba desde hace varios años como monitora de aeróbic pero nunca imaginaría que ese día sería el último que iba a trabajar. Después de dar la clase sentí un gran mareo seguido de una pérdida de visión; no duró mucho tiempo pero me alarmé y cuando me recuperé telefoneé a mi novio para que viniese a recogerme y me acompañara al hospital. Cuando llegué allí ya me encontraba bien pero aún así quedé en observación todo el día para detectar la posible causa de aquél mareo. Me hicieron muchas pruebas pero los doctores no encontraron nada anormal así que por la noche fui dada de alta. Estaba abandonando el hospital cuando un segundo mare o me dejó inconsciente y ésa sería la última vez que andaría por mis propios pies o hablaría con mis propias palabras. Esa misma noche entré en coma profundo, rígida como una tabla, fría como un muerto. Quizá hubiese sido mejor no despertar nunca de ese sueño pero mi estado de inconsciencia solo duró diez días. Volver a la realidad es lo más duro que el destino podría tener guardado para mí y para aquellos que me rodean. Intentaron nombrar mi enfermedad una “desmielinización” del 70% de las neuronas del cerebelopero finalmente quedó dentro del grupo de “enfermedades no identificadas”. Pasé a ser un “caso aislado” y como tal fui ingresando de un hospital a otro en busca de un tratamiento adecuado. Hace poco más de un año que ocurrió y ya estoy en el 4º hospital… aquí tampoco hay un tratamiento adaptado a mi “caso”.La semana pasada cumplí 29 años, se que aún soy muy joven, se que hay historias de gente que debido a su fuerza y juventud se han recuperado de enfermedades graves; yo también quiero ser una de ellas pero es muy difícil mantener la esperanza cuando ves que tu vida, tu futuro, tus sueños, ilusiones, planes han quedado enterrados en vida. Yo soy como tú, siento igual que tú, río igual que tú, lloro igual que tú y tenía una vida tan normal como tú hasta que ésta enfermedad “fantasma” me atacó de repente dejándome inmóvil en una cama sin poder hablar, sin poder mover ninguna parte de mi cuerpo pero sintiéndolo intensamente. Soy diferente solo porque la “orden motora” no pasa desde mi cerebro al resto de mi cuerpo, por lo demás soy igual que tú. Anónimo. Todos diferentes todos iguais Esta é uma história com muitos rostos, vivida em tempos e espaços diferentes. Uma história assim feita de retalhos que o tempo e as circunstâncias uniram na memória do narrador. Podia ser uma história feita na primeira pessoa, bastava que cada uma das personagens contasse a sua versão. Mas não é assim. Desta vez é a memória que vai viajando pelo tempo, parando aqui e ali, sempre que encontra um “flash” que se enovela no fio desta meada. Há muitos anos, quando ainda era criança conheci dois meninos, a Mimi e o Miguel. Não eram irmãos, nem vizinhos, mas passeavam no mesmo jardim sem se conhecerem, nem partilhavam brincadeiras. A Mimi era mais velha e andava devagarinho, com passos pequeninos e bem calculados. Aos meus olhos de menina ela parecia uma boneca de porcelana. Olhos castanhos, brilhantes, sorridentes, cara redonda, tranquila, gestos miudinhos, pausados, como se fossem de borboleta. A Mimi tinha umas pernas esquisitas, metidas numas armações metálicas, articuladas que a ajudavam a caminhar. Era tão diferente de todos os outros meninos que corriam pelo jardim. Apesar de ser diferente, a Mimi ia à escola, passeava no jardim, brincava com as flores e com os meninos, mas fazia-o de mansinho, ao longe. O Miguel era mais pequenino, brincava sem parar e falava com todos, sempre bem disposto. Tinha um rosto redondinho, olhos pequeninos e o nariz parecia uma avelã. Gostava de jogos, e nunca se cansava de jogar. As pessoas olhavam para o Miguel e para a Mimi com um ar compadecido, mas eles lá continuaram nas suas brincadeiras. Mais tarde, percebi que aqueles olhares resultavam de facto de as pessoas pensarem que o Miguel e a Mimi eram meninos diferentes e por isso, coitadinhos, não podiam viver plenamente as suas vidas. A Mimi tornou-se umas bela adolescente, terminou o liceu e mudou-se com a família para a cidade grande. Aí, certamente realizou o seu sonho, ser professora e ensinava aos meninos tantas coisas, entre elas que ser diferente é compatível com viver plenamente e ser feliz. O Miguel teve uma vida breve, mas foi feliz e trouxe felicidade aos que o conheceram. Os jogos, as brincadeiras e a boa disposição eram o rótulo deste pequeno sorridente. O tempo passou, os lugares mudaram, eu própria também cresci, com esta ideia de que todos somos diferentes e que é nas diferenças, às vezes nas que os outros evidenciam, que descobrimos o que nos falta e nos torna incompletos. Conheci muitos meninos e meninas, de todas as idades, de todos os tamanhos e muito diferentes entre si. Tal como o Miguel e a Mimi, também a Manuela, o João, o Pedro, a Maria, o Zé, a Catarina, o Tiago e o Carlos me ensinaram que as diferenças são de todos nós, e de cada um. Com eles descobri que eu era a menos hábil de todos. Posso movimentar-me, mas dificilmente o faço, opto por pequenos gestos ou então uso todas as tecnologias de que disponho para não o fazer. Olho em todas as direcções mas não vejo o que me rodeia. Tantos dias em que não vislumbro a beleza das árvores, o encanto da luz do sol, o sorriso das pessoas. Ouço todos os ruídos que me rodeiam e preenchem os dias, mas sou incapaz de escutar o canto do melro, o som do vento, a brisa da chegada de um amigo. Encho o peito com os cheiros do dia - a - dia sem apreciar o odor da terra, das árvores, dos livros que mais gosto. Mexo em todas as coisas mas não me detenho a sentir a textura que transportam ou o toque da ternura que as impregna. Neste nosso mundo feito de “pessoas”, “ideias fixas” e “coisas perfeitas”, esquecemo-nos quase sempre da realidade. Essa não está acabada, vai-se construindo com o contributo de cada Homem, abarcando as suas diferenças, e convertendo-as em fonte de inspiração constante para nos completarmos como seres Humanos. Trabalhos Can you imagine how hard it must be to have disabilities? Would you be brave enough to fight such cruelty? How would you feel if a friend of yours would suddenly become prisoner of this cage? Imagine some day you became handicapped…would you face it as a punishment, or a blessing? Being disabled is a terrible thing, but it also has its good aspects, we can’t face a disability as a curse, but we should see it as a different way of living. Disabled ones see the world in a different way; they do things that we aren’t capable of… Another bad thing, is the rejection of handicapped by society, imagine, you reject them, but suddenly, you become one of them, would you like being rejected by everyone, specially thinking that one day, you were a “normal” person? The key to all these questions is love, we should love one another, only then, the world will be like a big family, and handicapped ones, will be our little brothers, which need our help and protection to continue their life, in a healthy way… Paulo Almeida 11ºA Nº24 A little of stupidity Sometimes we get angry with life for nothing, we think that our life is so unfair and no one likes us, for things that are so stupid that if we think a little we will find that we are crazy for acting like that. If sometimes we think that our life is so happy because we aren’t paraplegic, or we can speak well, see, hear, we will find that we are very lucky, and maybe if we see the life like that, we will find that being alive is a gift that we have and we should be grateful for that. Life is a gift that everybody has! There are thousand, maybe million of people that have so many and difficult problems, and still, when they wake up, they are happy and grateful just for having the choice of breathing the air of the day again. So, I think that it is like them that we have to act, every time that we wake up and we can do everything by ourselves we should be grateful and not be sad for everything and for nothing. Because the world can be beautiful if we make it beautiful. And we are the men and the women that can change the world and make it just as beautiful as we want.