Evolução do Cooperativismo no Brasil
Transcripción
Evolução do Cooperativismo no Brasil
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva Vice-Presidência José Alencar Gomes da Silva Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Luís Carlos Guedes Pinto Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo Márcio Antonio Portocarrero É permitida a reprodução desde que citada a fonte. Catalogação na Fonte Biblioteca Nacional de Agricultura – BINAGRI Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Evolução do cooperativismo no Brasil : DENACOOP em ação / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. – Brasília : MAPA, 2006. 124 p. 1. Cooperativismo – Brasil. I. Título. AGRIS E40 CDU 334 Sumário Sumário summary sumario PREFÁCIO Introducion PREFACIO 05 Uma via para a justiça social - Roberto Rodrigues A way to social justice Una via para la justicia social Introdução Introdution IntroduCción 07 Cooperativismo, o caminho para a cidadania Cooperativism, the route to citizenship Cooperativismo, el camino para la ciudadanía A HISTORIA - THE HISTORY - LA HISTORIA 10 Ser social A social being Ser social 12 A aliança do mundo cooperativo The alliance of the cooperative world La alianza del mundo cooperativo 16 Um Brasil de todos A Brazil of everyone Un Brasil de todos 19 Pedra fundamental The rock of foundation Piedra fundamental 22 Força de lei The force of law Fuerza de ley 30 Viva às diferenças Vive la différence Viva las diferencias A ESTRUTURA - THE STRUCTURE - LA ESTRUTURA 32 Um papel fundamental Fundamental role Un papel fundamental 37 O acompanhamento Followup El acompañamiento 38 Agronegócio Agribusiness Agronegocio 39 Autogestão Cooperativista Cooperative self management Autogestión Cooperativista 41 Valorização do servidor Give the servers their due Valoración del servidor 42 Como participar How to have a say in it Cómo participar O PERFIL - THE PROFILE - EL PERFIL 44 Aquarela brasileira A Brazilian watercolor Acuarela brasileña 46 Uma colheita de sucessos A harvest of successes Una cosecha de éxitos 48 Diálogo valioso A valuable dialogue Diálogo valioso 52 Merece crédito Credit worthy Merece crédito 62 Doce lar Home sweet home Hogar dulce hogar 66 Fortalecimento Encouragement Fortalecimiento 68 Injeção de ânimo An injection of live Inyección de ánimo 72 Chove no sertão Rain on the hinterland Llueve en el sertão 76 Made in Brazil Made in Brazil Made in Brazil 79 A alma do negócio The soul of trade El alma del negocio 82 Sem fronteiras No boundaries Sin fronteras 86 Garantia de futuro A guarantee for the future Garantía de futuro 88 Educar para crescer Educating for growth Educar para crecer 92 Aprender a crescer Learning to grow Aprender a crecer 95 Vale prêmio Worth prizes Vale premio 97 Elas abrem caminhos They open the way Ellas abren caminos 104 Voluntários da cooperação Volunteers for cooperation Voluntarios de la cooperación 108 Estímulo ao conhecimento Knowledge-oriented Estímulo al conocimiento 110 Faz bem à comunidade Doing good for the community Le hace bien a la comunidad 113 O cooperativismo na estante The cooperatives on the shelf El cooperativismo en los estantes O FUTURO - THE FUTURE - EL FUTURO 116 Como será o amanhã? What will tomorrow bring? ¿Cómo será el mañana? 120 CONCLUSÃO CONCLUSION CONCLUSIÓN 123 Agradecimentos Acknowledgements Agradecimientos Uma via para a justiça social Roberto Rodrigues Num mundo cada vez mais preocupado com a redução das Temos plena convicção que apoiar o cooperativismo é in- desigualdades, o cooperativismo é o caminho ideal para a constru- vestir na consolidação da justiça social e da paz num regime demo- ção de uma sociedade mais justa, solidária, democrática e feliz. Por crático. Conhecida há mais de três séculos, a doutrina cooperativista isso, não canso de repetir que o sistema cooperativo é a ponte entre tem contribuído para construir empresas eficientes e competitivas, o mercado e o bem-estar coletivo. Instrumento formidável para o espalhando uma onda de solidariedade e de cooperação que en- desenvolvimento harmonioso das nações, ele pode contribuir deci- volve hoje 800 milhões de filiados. Se imaginarmos que cada um sivamente para que o Brasil consiga se transformar num País com deles tem três agregados familiares ou trabalhadores a eles ligados, maior geração de emprego e melhor distribuição de renda. temos 2,4 bilhões de pessoas - ou 40% da humanidade - filiadas Cooperativista por formação, tendo presidido a Organização ao cooperativismo. das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Aliança Cooperativa Interna- No Brasil, são pouco mais de 6 milhões de filiados ao cional (ACI), temos trabalhado para fortalecer os diferentes ramos cooperativismo, segundo dados da OCB. Direta e indiretamente, o do setor, especialmente o agropecuário e o de crédito. Isso tem sido setor envolve cerca de 18 milhões de pessoas, ou aproximadamente feito em duas frentes: implementação de ações públicas voltadas à 10% da população brasileira. Nosso desafio é ampliar o número capacitação de cooperados e à promoção do sistema e a elaboração de cooperados, fazendo com que esse sistema contribua cada vez de propostas para atualizar a legislação do cooperativismo, objeti- mais para construir a organização econômica e combater a exclusão vando torná-lo mais competitivo no mercado. social no País. A way to social justice In a world increasingly concerned with reducing inequali- competitive in the marketplace. ties, cooperatives are the ideal route for constructing a fairer, hap- We are fully convinced that to support cooperatives is to pier, more solidary and democratic society. That is why I do not invest in consolidating social justice and peace in a democratic re- tire of repeating that the cooperative system is a bridge between gime. The cooperative doctrine has been known about for more than the market and collective welfare. It is a powerful instrument for three centuries, and has contributed to building efficient and com- the harmonious development of nations and can contribute towards petitive companies, spreading a wave of solidarity and cooperation transforming Brazil into a nation with greater job creation and better that involves 800 million members today. If we think that each is distribution of income. linked to three other family members or workers, we have 2.4 billion Trained in the cooperative movement and having been pres- people – or 40% of mankind – connected to cooperatives. ident of the Organization of Brazilian Cooperatives (OCB), I have A little more than 6 million people in Brazil are linked to co- worked in government to strengthen the different branches of the operatives, according to OCB data. Directly and indirectly, the sector sector, especially in agriculture and credit. This has been on two involves 18 million people, or approximately 10% of the Brazilian pop- fronts: implementing public actions aimed at training cooperative ulation. Our challenge is to expand the number of cooperative members, members and promoting the system, and developing proposals making this system increasingly contribute to constructing economic for updating cooperative legislation with the aim of making it more organization and combating social exclusion in the country. Una via para la justicia social En un mundo cada vez más preocupado con la reducción competitivo en el mercado. de las desigualdades, el cooperativismo es el camino ideal para Tenemos plena convicción de que apoyar al cooperativismo la construcción de una sociedad más justa, solidaria, demo- e invertir en la consolidación de la justicia social y de la paz en un crática y feliz. Por eso, no me canso de repetir que el sistema régimen democrático. Conocida hace más de tres siglos, la doctrina cooperativo es el puente entre el mercado y el bienestar colec- cooperativista ha contribuido para construir empresas eficientes y tivo. Instrumento formidable para el desarrollo armonioso de competitivas, esparciendo una onda de solidariedad y de coopera- las naciones, él puede contribuir decisivamente para que Brasil ción que involucra hoy a 800 millones de afiliados. Si imaginamos consiga transformarse en un país con mayor generación de em- que cada uno de ellos tiene tres agregados familiares o trabajadores pleo y mejor distribución de renta. y ellos unidos, tenemos 2,4 mil millones de personas – o el 40% Cooperativista por formación, habiendo presidido la Orga- de la humanidad – afiliadas al cooperativismo. nización de las Cooperativas Brasileñas (OCB) y la Alianza Coopera- En Brasil, tenemos poco más de 6 millones de afiliados al tiva Internacional (ACI), vengo trabajando en el gobierno para forta- cooperativismo, según datos de la OCB. Directa e indirectamente, lecer los diferentes ramos del sector, especialmente el agropecuario el sector involucra cerca de 18 millones de personas, o aproxima- y el de crédito. Esto se ha hecho en dos frentes: la implementación damente 10% de la población brasileña. Nuestro desafío es ampliar de acciones públicas volcadas a la capacitación de cooperados y el número de cooperados, haciendo que este sistema contribuya a la promoción del sistema y la elaboración de propuestas para cada vez más a construir la organización económica y combatir la actualizar la legislación del cooperativismo, buscando volverlo más exclusión social en el país. Cooperat ivismo Cooperativismo, o caminho para a cidadania Com 162 anos, o Cooperativismo já faz parte das instituições nacionais em todo o mundo. Trata-se de um movimento universal dos cidadãos em busca de um modelo mais justo, que permita a convivência equilibrada entre o econômico e o social. O desafio do setor cooperativista brasileiro é mostrar à so- senciamos grande avanço na consolidação do Cooperativismo de crédito, objetivando-o torná-lo mais competitivo no mercado. O governo federal fez a aposta certa, pois temos plena convicção de que o Cooperativismo é um investimento na consolidação da justiça social e da democracia. ciedade que, por ser um movimento solidário, é capaz de implantar Com a difusão do movimento cooperativista no Brasil, pro- um modelo com fortes bases calcadas no conceito de sustentabili- jetamos a inclusão de milhares de pessoas no processo. A partir dade, ou seja, promover o desenvolvimento econômico, respeitan- daí, resta às autoridades governamentais e às lideranças da socie- do o meio ambiente e inserindo o ser humano na repartição das dade a realização de um trabalho organizado para fomentar e para riquezas geradas no processo. prover a formação dos gestores, a educação dos associados e a O reconhecimento governamental, de que o Cooperativismo inclusão de questões relacionadas a políticas específicas voltadas pode contribuir decisivamente para que o Brasil consiga se trans- ao gênero feminino e aos jovens como forma de prover a inclusão formar num País mais justo do ponto de vista social e econômico, social com sustentabilidade. ocorreu logo após o início do primeiro governo Lula, em 2003, desencadeando um processo de discussão visando a eliminação dos entraves burocráticos e legais que pudessem impedir ou dificultar a difusão do Cooperativismo no seio da sociedade. Nesse sentido, houve mobilização geral visando a elaboração de propostas para atualizar a legislação do Cooperativismo. Ao mesmo tempo, pre- Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo Cooperat ivism Cooperativism, the route to citizenship Celebrating 162 years of operation, Cooperativism has become part of the institutions in Brazil and around the globe. It is a universal citizen movement in search of a fairer social model, allowing for a balanced coexistence of economic and social concerns. The challenge of the cooperative sector in Brazil is to show strides toward credit cooperativism, in an effort to make it more competitive in the market. The federal government made the right bet, as we are fully convinced that Cooperativism is an investment in the consolidation of social justice and democracy. society that its solidarity status leads to the implementation of a By spreading the cooperativistic movement in Brazil, we model strongly based on the concept of sustainability, in other project the inclusion of millions of people into the process. As words, it promotes the economic development, with respect for things are now, it is up to the government authorities and society the environment while giving each human being their share in the leaderships to carry on with organized efforts to foster and pro- wealth produced by the process. mote the formation of managers, the education of the associate Government recognition of the fact that Cooperativism could members and the inclusion of matters related to specific policies contribute decisively towards transforming Brazil into a fairer coun- focused on the female gender and the young, as a manner to pro- try from a social and economic point of view, occurred immediately vide sustainable social inclusion. after the beginning of President Lula’s first term in office, in 2003, triggering a debating process aimed at eliminating the bureaucratic and legal hurdles that might prevent or make it difficult for Cooperativism to spread across our society. Within this sense, there was general awareness with regard to proposals intended to update cooperative-oriented legislation. In the meantime, we witnessed great Secretary of Agricultural Development and Cooperativism Cooperat ivismo Cooperativismo, el camino para la ciudadanía Con 162 años, el Cooperativismo ya es parte de las insti- rativismo. Al mismo tiempo, presenciamos gran avance en la con- tuciones nacionales en todo el mundo. Se trata de un movimiento solidación del Cooperativismo de crédito, buscando hacerlo más universal de los ciudadanos en busca de un modelo más justo, que objetivo y competitivo en el mercado. permita la convivencia equilibrada entre lo económico y lo social. El desafío del sector cooperativista brasileño es mostrar a la sociedad que, por ser un movimiento solidario, es capaz de implan- El gobierno federal hizo la apuesta correcta, pues tenemos plena convicción de que el Cooperativismo es una inversión en la consolidación de la justicia social y de la democracia. tar un modelo con fuertes bases calcadas en el concepto de soste- Con la difusión del movimiento cooperativista en Brasil, nibilidad, o sea, promover el desarrollo económico, respetando el proyectamos la inclusión de miles de personas en el proceso. A medio ambiente e insertando al ser humano en la repartición de las partir de ahí, resta a las autoridades gubernamentales y a los líderes riquezas generadas en el proceso. de la sociedad la realización de un trabajo organizado para fomentar El reconocimiento gubernamental, de que el Cooperativis- y para proveer la formación de los gestores, la educación de los mo puede contribuir decisivamente para que Brasil consiga trans- asociados y la inclusión de cuestiones relacionadas a políticas es- formarse en un país más justo desde el punto de vista social y pecíficas volcadas al género femenino y a los jóvenes como forma económico, ocurrió después del inicio del primer gobierno Lula, de proveer la inclusión social con sostenibilidad. en 2003, desencadenando un proceso de discusión, buscando la eliminación de los entramados burocráticos y legales que puedan impedir o dificultar la difusión del Cooperativismo en el seno de la sociedad. En ese sentido, hubo movilización general buscando la elaboración de propuestas para actualizar la legislación del Coope- Secretaria de Desarrollo Agropecuario y Cooperativismo A história Ser social Rochdale Desde a experiência pioneira de Rochdale, em 1844, o espírito da cooperação difundiuse e contribuiu para aproximar a humanidade Desde tempos remotos, a arte diária da sobrevivência compro- garantia para a subsistência. Reunindo algumas economias, 28 traba- va: o homem é um ser social. Juntos, os indivíduos têm mais chance lhadores ingleses, a maioria tecelões, criaram um armazém do qual de sobreviver e de evoluir. Disso já sabiam os egípcios, os gregos, todos eram donos e onde podiam comprar alimentos de qualidade os romanos, os maias, os astecas… Não é à toa que eles viviam em com baixo custo. Assim, em 21 de dezembro de 1844, nascia na então comunidades e se uniam para caçar, pescar, construir e cultivar. cidade de Rochdale (hoje um bairro de Manchester), na Inglaterra, a Foi nesses exemplos e em teorias que defendiam a associação de pessoas como solução para problemas sociais – de pensadores Sociedade Rochdale dos Pioneiros Eqüitativos, a primeira cooperativa formal do mundo. como Roberto Owen (1771-1858) e Charles Fourier (1772-1837) – que Com o objetivo de sobreviver, mas sob a orientação de princí- os pioneiros do cooperativismo buscaram inspiração para garantir o pios como igualdade, justiça e liberdade, os cooperados de Rochdale bem-estar de suas famílias em meio a uma crise. abriram caminho para um movimento que logo se espalhou pela Euro- Era meados do século XIX, época em que a sociedade as- pa e pelo mundo. Em 1881, já existiam mil cooperativas de consumo, sistia a uma evolução rumo à chamada Revolução Industrial, as com cerca de 550 mil associados. Os homens percebiam que, enquanto máquinas a vapor surgiam como promessa de progresso, pois con- antes se agrupavam informalmente para atingir objetivos específicos, seguiam produzir mais do que o homem e em menos tempo. Assim, agora poderiam formalizar a cooperação, ganhando ainda mais força. não demorou muito para o trabalho humano passar a valer menos e para aumentar o desemprego. Porém, diferentemente das máquinas, os homens precisavam de alimentos para sobreviver e resolveram usar a união em busca de 10 Considerado tanto uma filosofia como um modelo socioeconômico, o fato é que o cooperativismo nasceu com valores universais e, dessa forma, traçou seu destino: se expandir em diferentes territórios, não importando a cultura, a língua ou o credo. A social being Since the pioneering experience in Rochdale, England, the spirit of cooperation has spread and contributed to bringing mankind closer together Since distant times, the daily art of survival has proven that savings, 28 English workers, mostly textile workers, created a store, man is a social being. Individuals have more chance of survival and owned by them all, where they could purchase quality food at low cost. evolution together. This was known by the Egyptians, the Greeks, the And so the Rochdale Society of Equitable Pioneers was born in Roch- Romans, the Mayas, the Aztecs… Not by chance did they live in com- dale (now a district of Greater Manchester), England, on December 21, munities and come together to hunt, fish, build and cultivate. 1844. It was the first formal cooperative in the world. These examples and theories proposing the association of With the objective of survival, but guided by principles such people as a solution to social problems – of thinkers like Robert Owen as equality, justice and freedom, the Rochdale cooperative mem- (1771-1858) and Charles Fourier (1772-1837) – were where the pio- bers opened the way for a movement which soon spread throughout neers of the cooperative movement sought inspiration to ensure the Europe and the world. In 1881 there were already 1000 consumer welfare of their families in times of crisis. cooperatives, with around 550,000 associates. People noticed that This was in the mid 19 century, when society was going while previously they grouped together informally to reach specific through the changes of what is known as the Industrial Revolution, objectives, they could now formalize cooperation, acquiring even steam engines appeared as a promise of progress, since they were able greater strength. th to produce more than man in less time. It did not take long, therefore, for man to be of less value and for unemployment to increase. However, unlike machines, the men needed food to survive, and they decided to unite in to guarantee their subsistence. Joining their Ser social Considered both as a philosophy and a socioeconomic model, the fact is that the cooperative movement was born with universal values, and thus defined its destiny: to expand into different territories, irrespective of culture, language or creed. Desde la experiencia pionera de Rochdale, en 1844, el espíritu de la cooperación se difundió y contribuyó para aproximar a la humanidad Desde tiempos remotos, el arte diario de la supervivencia da de garantía para la subsistencia. Reuniendo algunas economías, comprueba: el hombre es un ser social. Juntos, los individuos tienen 28 trabajadores ingleses, la mayoría tejedores, crearon un almacén más oportunidad de sobrevivir y de evolucionar. De eso ya sabían los del cual todos eran dueños y donde podían comprar alimentos de egipcios, los griegos, los romanos, los mayas, los aztecas… No es sin calidad con bajo costo. Así, el 21 de diciembre de 1844, nacía en la motivo que ellos vivían en comunidades y se unían para cazar, pescar, entonces ciudad de Rochdale (hoy un barrio de Manchester), en In- construir y cultivar. glaterra, la Sociedad Rochdale de los Pioneros Equitativos, la primera Fue con estos ejemplos y teorías que defendían la asociación cooperativa formal del mundo. de personas como solución para problemas sociales – de pensado- Con el objetivo de supervivir, pero bajo la orientación de prin- res como Roberto Owen (1771-1858) y Charles Fourier (1772-1837) cipios como igualdad, justicia y libertad, los cooperados de Rochdale – pioneros del cooperativismo buscaron inspiración para garantizar el abrieron camino para un movimiento que luego se esparció por Europa bienestar de sus familias en medio de una crisis. y por el mundo. En 1881, ya existían mil cooperativas de consumo, con Fue a mediados del siglo XIX, época en que la sociedad asistía cerca de 550.000 asociados. Los hombres notaban que, mientas antes a una evolución rumbo a la llamada Revolución Industrial, las máquinas se agrupaban informalmente para alcanzar objetivos específicos, ahora a vapor surgían como promesa de progreso, pues conseguían producir podrían formalizar la cooperación, ganando aún más fuerza. más que el hombre y en menos tiempo. Así, no tardó mucho para que el trabajo humano pasara a valer menos y a aumentar el desempleo. Sin embargo, diferente a las máquinas, los hombres necesitaban alimentos para supervivir y resolvieron usar la unión en búsque- Considerado tanto una filosofía como un modelo socioeconómico, el hecho es que el cooperativismo nació con valores universales y, de esta forma, trazó su destino: expandirse en diferentes territorios, no importando la cultura, la lengua o el credo. 11 AA aliança do mundo cooperat ivo a l i ança do mundo cooperativo A Aliança Cooperativa Internacional representa 800 milhões de pessoas nos cinco continentes e já foi presidida por um brasileiro Com a rápida expansão do cooperativismo pelo mundo, 51 A ACI Américas está sediada na Colômbia (na cidade de Bogotá) e anos depois da criação da primeira cooperativa foi fundada uma integra as representações de 20 países, incluindo o Brasil. Os pre- entidade com representação mundial. A Aliança Cooperativa Inter- sidentes das quatro regionais compõem o Conselho de Administra- nacional (ACI) nasceu em 1895, na Inglaterra, com a missão de ção da ACI, com os cargos de vice-presidente, em colaboração ao representar, congregar e defender o movimento, divulgar a doutrina trabalho do presidente e de 15 conselheiros. e preservar seus valores e princípios. O Brasil é filiado à ACI desde 1989. Em 1992, o País co- A ACI tem sede em Genebra, na Suíça, e congrega 222 meçou a participar da direção da entidade, quando o então presi- organizações-membro em 100 países, representando 800 milhões dente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Roberto de pessoas nos cinco continentes. Com essa representatividade, Rodrigues, foi eleito presidente da ACI Américas, o que lhe conferia a Aliança conquistou em 1946 assento consultivo na Organização automaticamente o cargo de vice-presidente. Em 1997, Rodrigues das Nações Unidas (ONU), sendo uma das primeiras organizações foi o primeiro não-europeu a assumir o cargo de presidente mun- não-governamentais a ter cadeira no conselho. dial da ACI, ocupando a função até 2001. Rodrigues é também autor Desde 1992, a Aliança Cooperativa Internacional conta com quatro seções regionais: Europa; Américas; África; e Ásia e Pacífico. 12 do sétimo princípio do cooperativismo, que prega o “interesse pela comunidade”. The alliance of the cooperative world The rapid expansion of the cooperative movement throughout the world led to the formation of a global representative body 51 years after the creation of the first cooperative. The International Cooperative Alliance (ICA) was born in England in 1895, with a The International Cooperative Alliance represents 800 million people on the five continents, and has already had a Brazilian president mission to represent, assemble and protect the movement, spread sentatives from 20 countries, including Brazil. The presidents of the the doctrine and preserve its values and principles. four regions are vice-presidents on the ICA Administrative Board, ICA is based in Geneva in Switzerland, and brings together joining the work of the president and 15 board members. 222 member organizations in 100 countries, representing 800 mil- Brazil has been a member of ICA since 1989. The country lion people on the five continents. This scale of representation led started to participate in management of the body in 1992 when the then the Alliance to gain a consultative seat at the United Nations (UN) president of the Organization of Brazilian Cooperatives (OCB), Roberto in 1946, being one of the first non-governmental organizations to Rodrigues, was elected president of ICA Americas, which automatically have a seat on the council. gave him the position of vice-president of ICA. In 1997, Mr. Rodrigues The International Cooperative Alliance has had four regional was the first non-European to take the post of ICA world president, sections since 1992: Europe, the Americas, Africa, and Asia and the which he held until 2001. Rodrigues is also author of the seventh coo- Pacific. ICA Americas is based in Bogotá in Colombia, with repre- perativism principle, which preaches the “interest in the community”. La alianza del mundo cooperativo Con la rápida expansión del cooperativismo por el mundo, 51 años después de la creación de la primera cooperativa fue fundada una entidad con representación mundial. La Alianza Cooperativa Internacional (ACI) nació en 1895, en Inglaterra, con la misión de La Alianza Cooperativa Internacional representa a 800 millones de personas en los cinco continentes y ya fue presidida por un brasileño representar, congregar y defender el movimiento, divulgar la doctri- Brasil. Los presidentes de las cuatro regionales componen el Con- na y preservar sus valores y principios. sejo de Administración de la ACI, con los cargos de vicepresidente, La ACI tiene sede en Ginebra, en Suiza, y congrega 222 en colaboración al trabajo del presidente y de 15 consejeros. organizaciones miembros en 100 países, representando a 800 mi- Brasil es afiliado a la ACI desde 1989. En 1992, el país co- llones de personas en los cinco continentes. Con esta representati- menzó a participar de la dirección de la entidad, cuando el entonces vidad, la Alianza conquistó en 1946 asiento consultivo en la Orga- presidente de la Organización de las Cooperativas Brasileñas (OCB), nización de las Naciones Unidas (ONU), siendo una de las primeras Roberto Rodrigues, fue electo presidente de la ACI Américas, lo que organizaciones no gubernamentales en tener asiento en el consejo. le confería automáticamente el cargo de vicepresidente. En 1997, Desde 1992, la Alianza Cooperativa Internacional cuenta Rodrigues fue el primer no europeo en asumir el cargo de presiden- con cuatro secciones regionales: Europa, América, África y Asia y te mundial de la ACI, ocupando la función hasta 2001. Rodrigues Pacífico. La ACI Américas tiene sede en Colombia (en la ciudad de es también el autor del séptimo principio del cooperativismo, que Bogotá) e integra las representaciones de 20 países, incluyendo a prega el “interés por la comunidad”. 13 MUNDO COOPERATIVO Os sete princípios do cooperativismo 1. Adesão voluntária e livre As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a * Benefício aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa; * Apoio a outras atividades aprovadas pelos membros. 4. Autonomia e independência todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e a assumir as As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mú- responsabilidades como membros, sem discriminações de sexo, tua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com sociais, raciais, políticas e religiosas. outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem 2. Gestão democrática e livre a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o As cooperativas são organizações democráticas, contro- controle democrático pelos seus membros e mantenham a autono- ladas pelos seus membros, que participam ativamente na formu- mia da cooperativa. lação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e 5. Educação, formação e informação as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, As cooperativas promovem a educação e a formação dos são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de grau, os membros têm igual direito de voto (um membro, um forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvi- voto); as cooperativas de grau superior são também organizadas mento das suas cooperativas. Informam o público em geral, parti- de maneira democrática. cularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as 3. Participação econômica dos membros vantagens da cooperação. Os membros contribuem eqüitativamente para o capital das 6. Intercooperação cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus mem- é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros bros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em recebem, habitualmente, se houver, uma remuneração limitada ao conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e in- capital integralizado, como condição de sua adesão. E destinam os ternacionais. excedentes a uma ou mais das seguintes finalidades: 7. Interesse pela comunidade * Desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sus- através da criação de reservas, parte das quais, pelo menos uma, tentado das suas comunidades através de políticas aprovadas será indivisível. pelos membros. 14 THE COOPERATIVE WORLD The seven principles of cooperatives 1. Voluntary and free membership Cooperatives are voluntary organizations, open to all people able to use their services and accept responsibilities as members without discrimination according to sex, class, race, politics or religion. 2. Democratic and open administration Cooperatives are democratic organizations controlled by their members, who actively participate in the formulation of policies and decision-making. Men and women, elected as representatives of the other members are responsible for this. In first level cooperatives, members have equal voting rights (one member, one vote): higherlevel cooperatives are also democratically organized. 3. Economic participation of members Members contribute equally to the capital of cooperatives, and control it democratically. Part of this capital is usually the common property of the cooperative. Members regularly receive remuneration, if there is any, limited to the capital applied, as a condition of membership. The excess goes to one or more of the following ends: * Returned to the cooperatives, sometimes by creating reserves, at least part of which is inseparable. MUNDO COOPERATIVO Los siete principios del cooperativismo 1. Adhesión voluntaria y libre Las cooperativas son organizaciones voluntarias, abiertas a todas las personas aptas a utilizar sus servicios y a asumir las responsabilidades como miembros, sin discriminaciones de sexo, sociales, raciales, políticas y religiosas. 2. Gestión democrática y libre Las cooperativas son organizaciones democráticas, controladas por sus miembros, que participan activamente en la formulación de sus políticas y en la toma de decisiones. Los hombres y las mujeres, electos como representantes de los demás miembros, son responsables ante estos. En las cooperativas de primer grado, los miembros tienen igual derecho de voto (un miembro, un voto); las cooperativas de grado superior son también organizadas de manera democrática. 3. Participación económica de los miembros Los miembros contribuyen equitativamente al capital de las cooperativas y lo controlan democráticamente. Parte de ese capital es, normalmente, propiedad común de la cooperativa. Los miembros reciben, habitualmente, si hubiera, una remuneración limitada al capital integrado, como condición de su adhesión. Y destinan los excedentes a una o más de las siguientes finalidades: * Desarrollo de sus cooperativas, eventualmente a través de la * Dividends to members according to their transactions with the cooperative; * Support for other activities approved by the members. 4. Autonomy and independence Cooperatives are autonomous, mutual assistance organizations controlled by their members. If they establish accords with other organizations, including public institutions, or use outside capital, they have to do so in conditions that ensure democratic control for their members and maintain the cooperative’s autonomy. 5. Education, training and information Cooperatives promote the education and training of their members, elected representatives and workers so that they can contribute effectively to the development of their cooperatives. They inform the general public, particularly young people and opinion formers, about the nature and advantages of cooperation. 6. Inter-cooperation Cooperatives serve their members in the most effective manner and give more force to the cooperative movement by working together through local, regional, national and international structures. 7. Community Interest Cooperatives work for the sustained development of their communities through policies approved by their members. creación de reservas, parte de las cuales, por lo menos, será indivisible. * Beneficio a los miembros en la proporción de sus transacciones con la cooperativa; * Apoyo a otras actividades aprobadas por los miembros. 4. Autonomía e independencia Las cooperativas son organizaciones autónomas, de ayuda mutua, controladas por sus miembros. Si firmaran acuerdos con otras organizaciones, incluyendo instituciones públicas, o recurrieran a capital externo, deben hacerlo en condiciones que aseguren el control democrático por sus miembros y mantengan la autonomía de la cooperativa. 5. Educación, formación e información Las cooperativas promueven la educación y la formación de sus miembros, de los representantes electos y de los trabajadores, de manera que estos puedan contribuir, eficazmente, al desarrollo de sus cooperativas. Informan al público en general, particularmente a los jóvenes y a los líderes de opinión, sobre la naturaleza y las ventajas de la cooperación. 6. Intercooperación Las cooperativas sirven de forma más eficaz a sus miembros y dan más fuerza al movimiento cooperativo, trabajando en conjunto, a través de las estructuras locales, regionales, nacionales e internacionales. 7. Interés por la comunidad Las cooperativas trabajan para el desarrollo sustentado de sus comunidades a través de políticas aprobadas por los miembros. 15 UmU mBrasil odos B r a s i l dde e t ot dos Cooperativas começaram a surgir no Brasil a partir de 1889, em Minas Gerais, enquanto a mais antiga em atividade está no Rio Grande do Sul Nova Petrópolis As primeiras iniciativas cooperativistas no Brasil surgiram amenizar as dificuldades de começar vida nova longe da terra natal. pouco tempo depois que o movimento despertou no mundo. Passa- Por volta de 1910, o setor ganhou impulso também em Minas Gerais, dos menos de 50 anos da criação da primeira cooperativa, na Ingla- no Sudeste do Brasil, quando as cooperativas foram incentivadas pelo terra, em 1844, os brasileiros registram formalmente a sua pioneira. então governador João Pinheiro, que buscou organizar a produção e Em Minas Gerais, foi formalizada a Sociedade Cooperativa Econômica a comercialização do café. dos Funcionários Públicos de Ouro Preto, no ano de 1889. Assim Porém, a cooperativa mais antiga ainda em funcionamento como os tecelões de Rochdale, os precursores brasileiros eram coo- no Brasil é do ramo de crédito. Em 1902, ela foi idealizada pelo perados de consumo, mas a Sociedade Cooperativa oferecia produtos padre jesuíta suíço Theodor Amstad, grande conhecedor do sis- diversificados, desde gêneros alimentícios até residências e crédito. tema cooperativo europeu. Era formada por colonos de origem A partir da organização mineira, outras rapidamente surgiram alemã que habitavam Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul. A pelo País. No início do movimento, muitas cooperativas eram formadas organização nasceu com o nome de Sociedade Cooperativa Caixa por funcionários públicos, militares, profissionais liberais e operários, de Economia e Empréstimos de Nova Petrópolis e desde 1992 que juntos buscavam atender melhor às suas necessidades. Outras es- adota a denominação Sicredi Pioneira, pois integra o Sistema de tavam vinculadas a empresas, as quais estimulavam a cooperação entre Crédito Cooperativo (Sicredi). os funcionários, principalmente no Estado de São Paulo. Portanto, foi no início dos anos 1900 que o cooperativismo Ainda no século XIX, nasciam as organizações que se torna- começou a se delinear no Brasil, influenciado pela religiosidade ram destaques do cooperativismo brasileiro: as agropecuárias. A pri- e pelo pensamento político dos imigrantes. O movimento seguiu meira registrada foi a Società Cooperativa delle Convenzioni Agricoli, principalmente o chamado “modelo alemão”, que defendia a educa- fundada no Rio Grande do Sul, na região de Veranópolis, em 1892. A ção cooperativista para estimular a solidariedade entre as pessoas, partir daí, esse segmento se desenvolveu com vigor no Sul do País, a união de todo o sistema na defesa dos interesses comuns e a estimulado por imigrantes europeus e asiáticos, que traziam dos seus distinção entre o cooperativismo e a economia de mercado, sendo o continentes o conhecimento da doutrina e buscavam a união para primeiro marcado pelo comprometimento com a justiça social. 16 PREPARANDO O TERRENO Até a criação da primeira cooperativa formal, em 1889, Séculos antes de o cooperativismo ser oficializado como muitos exemplos de movimentos baseados na ajuda mútua foram doutrina, os indígenas brasileiros vivenciavam o espírito da co- registrados no País. Em 1841, o imigrante francês Jules Mure ins- operação. Juntos, esses primeiros habitantes tinham mais faci- tituiu em Santa Catarina uma colônia de produção e de consumo lidade para fazer construções e buscar a subsistência. A partir com base nas idéias de Charles Fourier. Em 1847, o também fran- da colonização, as primeiras reduções jesuíticas, nos anos de cês Jean Maurice Faivre fundava no Paraná a colônia Teresa Cristi- 1600, também foram sociedades baseadas no trabalho comuni- na, baseada na cooperação. Esses casos podem ser citados como tário e na solidariedade. exemplos de pré-cooperativismo no Brasil. A Brazil of everyone The first steps in the cooperative movement in Brazil appeared was formally registered in Brazil. The Ouro Preto Civil Servants Coop- Cooperatives started to appear in Brazil in 1889, in Minas Gerais, while the oldest still in activity is in Rio Grande do Sul erative Savings Society was established in Minas Gerais in 1899. Like Around 1910, the sector was also given a boost in Minas Gerais, in the Rochale textile workers, the Brazilian forerunners were consumer the southeastern region of the Brazil, when cooperatives were encour- cooperatives, but the Cooperative Society would offer different products, aged by the then governor, João Pinheiro, with an aim of organizing from foodstuffs to housing and credit. the production and marketing of coffee. However, the oldest function- a little after the movement awoke the world. Less than 50 years after the creation of the first cooperative in England in 1844, the first cooperative From the organization in Minas Gerais, others rapidly appeared ing cooperative in Brazil is in the credit sector. Devised in 1902 by throughout the country. In the early stages of the movement, many the Jesuit priest Theodor Amstad, who knew much about the European cooperatives were formed by public officials, soldiers, self-employed cooperative system, it was formed by colonists of German origin liv- people and workers, who sought to better serve their needs together. ing in Nova Petrópolis in Rio Grande do Sul. It was born as the Nova Others were related to companies which stimulated cooperation be- Petrópolis Savings and Loans Cooperative, and since 1992 has been tween employees, mainly in the state of São Paulo. called Sicredi Pioneira, following integration into the Cooperative Credit Still in the 19 century, organizations were born that would th System (Siscredi) become features of the Brazilian cooperative movement: agricultural co- It was therefore in the early 1900s that cooperatives started operatives. The first to be registered was the Società Cooperativa delle to define themselves in Brazil, influenced by the religious and political Convenzioni Agricoli, founded in the Veranópolis region of Rio Grande thinking of the immigrants. The movement mainly followed the “German do Sul in 1892. This sector has since developed strongly in the south of model”, which strove for cooperative education to stimulate solidarity the country, stimulated by European and Asian immigrants who brought between people, union of all in the defense of common interests and knowledge of the doctrine from their continents and sought union to distinction between the cooperative ideal and the market economy, with ease the difficulties of starting life far from the countries of their birth. the former being marked by commitment to social justice. PREPARING THE GROUND Centuries before cooperatives were formalized with a doc- examples of movements based on mutual assistance were recorded trine, indigenous Brazilians lived in the spirit of cooperation. To- in the country. In 1841, the French immigrant Jules Mure, estab- gether, these first inhabitants were more easily able to erect con- lished a production and consumer colony in Santa Catarina, based structions and find food. From the colonial period, the first Jesuit on the ideas of Charles Fourier. Another Frenchman, Jean Maurice missions in the 17 century were also societies based on commu- Faivre, founded the Teresa Cristina colony in Paraná in1847 based nity work and solidarity. upon cooperation. These cases can be cited as examples of pre- th Until the first formal cooperative was created in 1889, many cooperative organizations in Brazil. 17 Un Brasil de todos Las primeras iniciativas cooperativistas en Brasil surgieron Las Cooperativas comenzaron a surgir en Brasil a partir de 1889, en Minas Gerais, la más antigua en actividad está en Rio Grande do Sul poco tiempo después que el movimiento despertó en el mundo. Pasados menos de 50 años de la creación de la primera cooperativa, en Inglaterra, en 1844, los brasileños registran formalmente a su pionera. En Minas Gerais, fue formalizada la Sociedad Cooperativa Económica de los Funcionarios Públicos de Ouro Preto, en el año de 1889. Así como Sudeste de Brasil, cuando las cooperativas fueron incentivadas por el los tejedores de Rochdale, los precursores brasileños eran cooperados entonces gobernador João Pinheiro, que buscó organizar la producción de consumo, pero la Sociedad Cooperativa ofrecía productos diversifi- y la comercialización del café. cados, desde géneros alimenticios hasta residencias y crédito. Sin embargo, la cooperativa más antigua todavía en funciona- A partir de la organización minera, otras rápidamente surgie- miento en Brasil es del ramo de crédito. En 1902, la misma fue ideada ron por el país. Al inicio del movimiento, muchas cooperativas eran por el padre jesuita suizo Theodor Amstad, gran conocedor del sistema formadas por funcionarios públicos, militares, profesionales liberales y cooperativo europeo. Era formada por colonos de origen alemana que operarios, que juntos buscaban atender mejor a sus necesidades. Otras vivían en Nova Petrópolis, en Rio Grande do Sul. La organización nació estaban vinculadas a empresas, las cuales estimulaban la cooperación con el nombre de Sociedad Cooperativa Caixa de Economia e Emprés- entre los funcionarios, principalmente en el Estado de São Paulo. timos de Nova Petrópolis y desde 1992 adopta la denominación Sicredi Todavía en el siglo XIX, nacían las organizaciones que se vol- Pionera, pues integra el Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi). vían destaques del cooperativismo brasileño: las agropecuarias. La pri- Por lo tanto, fue al inicio de los años 1900 que el cooperati- mera registrada fue la Società Cooperativa delle Convenzioni Agricoli, vismo comenzó a delinearse en Brasil, influenciado por la religiosidad fundada en Rio Grande do Sul, en la región de Veranópolis, en 1892. y por el pensamiento político de los inmigrantes. El movimiento siguió A partir de ahí, este sector se desarrolló con vigor en el Sur del país, principalmente el llamado “modelo alemán”, que defendía la educación estimulado por inmigrantes europeos y asiáticos, que traían de sus cooperativista para estimular la solidaridad entre las personas, la unión continentes el conocimiento de la doctrina y buscaban la unión para de todo el sistema en defensa de los intereses comunes y la distinción amenizar las dificultades de comenzar vida nueva lejos de la tierra natal. entre el cooperativismo y la economía de mercado, siendo el primero Alrededor de 1910, el sector ganó impulso también en Minas Gerais, al marcado por el compromiso con la justicia social. PREPARANDO EL TERRENO Siglos antes de ser oficializado el cooperativismo como doctrina, los indígenas brasileños vislumbraban el espíritu de la cooperación. Juntos, estos primeros habitantes tenían más facilidad para hacer construcciones y buscar la subsistencia. A partir de la colonización, los primeros reductos jesuíticos, en los años de 1600, también fueron sociedades basadas en el trabajo comunitario y en la solidariedad. Hasta la creación de la primera cooperativa formal, en 1889, muchos ejemplos de movimientos basados en la ayuda mutua fueron registrados en el país. En 1841, el inmigrante francés Jules Mure instituyó en Santa Catarina una colonia de producción y de consumo con base en las ideas de Charles Fourier. En 1847, el también francés Jean Maurice Faivre fundaba en Paraná la colonia Teresa Cristina, basada en la cooperación. Estos casos pueden ser citados como ejemplos de precooperativismo en Brasil. 18 Pedra P e d r a f ufundament n d a m e n t a l al A cidade de Nova Petrópolis, na região serrana do Rio Grande do Sul, é quase um monumento inteiro consagrado ao cooperativismo no Brasil Nova Petrópolis Um grande monumento na praça central da cidade de Nova Petrópolis, no interior do Rio Grande do Sul, expõe a vocação dos imigrantes do Rio Grande do Sul o acesso a crédito para adquirir ferramentas, sementes e pagar terras. habitantes locais: a cooperação. Sete figuras humanas em bronze, Amstad encontrou terreno fértil para suas propostas, número que lembra os princípios mundiais do cooperativismo, fa- pois os colonos usavam a união como meio de enfrentar as difi- cilitam a tarefa de segurar uma pedra com a união de esforços. O culdades de viver num novo país. Os imigrantes vinham de qua- trabalho conjunto representado na obra é justamente o instrumento tro regiões diferentes da Alemanha e inclusive falavam dialetos que impulsiona a economia e a qualidade de vida no município. distintos, mas na colônia encontraram no trabalho comunitário Com cerca de 90% dos 18 mil habitantes sendo de descendência uma maneira para sobreviver. alemã, Nova Petrópolis seguiu o exemplo europeu e transformou o cooperativismo numa ferramenta de justiça social. O padre Amstad defendia a criação da cooperativa com uma teoria que os imigrantes já tinham comprovado na prática. Nessa cidade, onde o nível de desemprego é praticamente Se uma grande pedra se atravessar no caminho e 20 pessoas qui- zero, nasceu a primeira cooperativa de crédito da América Latina, serem passar, não conseguirão se um por um procurar removê-la em 1902. Com o nome atual de Sicredi Pioneira RS, e ligada ao individualmente. Mas se as 20 pessoas se unem e fazem força ao sistema Sicredi, ela é a mais antiga cooperativa brasileira em funcio- mesmo tempo, sob a orientação de um deles, conseguirão solida- namento. A entidade tem uma história de perseverança, resumida riamente tirar a pedra e abrir caminho para todos. Para defender na figura do padre suíço Theodor Amstad. No final do século XIX, esse ideal, Amstad percorria toda a região montado num burro. Em ele levou o conhecimento adquirido em seus estudos na Inglaterra Nova Petrópolis, chega-se a dizer que o padre andou o suficiente para a Serra Gaúcha e teve a idéia que possibilitou aos colonos para dar quatro voltas na Terra na altura da Linha do Equador. 19 PEDRAS NO CAMINHO Nem tudo foi fácil na criação da primeira cooperativa de crédito da América Latina. Com a idéia de Theodor Amstad lançada em 19 de outubro de 1902, numa reunião do Sindicato Agrícola “Bauerverein”, o agricultor Antônio Maria Feix se encarregou de elaborar os estatutos da nova entidade. O documento seria apresentado num encontro em 9 de novembro do mesmo ano, na Sociedade Tiro ao Alvo de Nova Petrópolis. Mas momentos antes do agendado, um temporal fez desabar parte do prédio Sociedade e a reunião teve que ser transferida. Na nova data marcada, 23 do mesmo mês, mais um imprevisto cancelou o evento. A causa foi o falecimento da esposa do mé- dico Müller von Milasch, um dos entusiastas do movimento. Apesar dos problemas, outro encontro foi combinado, para 28 de dezembro, no salão de bailes de Nicolau Kehl, em Linha Imperial, distrito de Nova Petrópolis. Desta vez tudo correu bem e foi fundada então a Caixa de Economia e Empréstimos (Amstad), “Sparkasse Amstad”, com 19 sócios fundadores. O crescimento foi rápido. Quando souberam da novidade, outros colonos se associaram e no dia 15 de fevereiro de 1903 foram criadas quatro filiais e pontos de coleta de depósitos, ficando a sede social e jurídica fixada em Linha Imperial, na residência do gerente recém-eleito, José Neumann Sênior. The rock of foundation A large monument in the central square of Nova Petrópolis, in the Rio Grande do Sul countryside, displays the vocation of the local inhabitants: cooperation. Seven bronze human figures, recalling the global cooperative principles, join forces to facilitate the task of The town of Nova Petrópolis, in the uplands of Rio Grande do Sul, is almost a complete monument to the cooperative movement in Brazil holding a rock. The joint labor represented by the work is precisely the instrument that drives the municipality’s economy and quality of used union as a means of facing the difficulties of living in a life. About 90% of the 18,000 population is of German descent and new country, with almost no government support. The immigrants Nova Petrópolis followed the European example by transforming the came from four different regions in Germany and also spoke dif- cooperative ideal into an instrument for social justice. ferent dialects, but in the colony they found that working together In this town, where unemployment is practically zero, the first was a way of surviving. credit cooperative in Latin America was born in 1902. Now called Reverend Amstad defended the creation of the cooperative Sicredi Pionera RS, and linked to the Sicredi system, it is the old- with a theory that the immigrants had already proven in practice. If a est working Brazilian cooperative. It has a history of perseverance, large rock blocks the path and 20 people want to get past, they won’t summed up in the figure of the Swiss priest, Theodor Amstad. At the succeed if they each try to move it individually. But if 20 people unite end of the 19 century he took the knowledge acquired from his stud- and make an effort at the same time, under the guidance of one, they’ll ies in England to the Serra Gaucha and had the idea that enabled the be able to remove the rock with solidarity and open the way for all. colonists of Rio Grande do Sul to gain access to credit for purchasing To defend this ideal Amstad traveled the region on a donkey. In Nova tools, seeds and land. Petrópolis they used to say that the priest had traveled the equivalent th Amstad found fertile soil for his ideas, since the colonists ROCKS ON THE PATH Creating the first credit cooperative in Latin America was not always easy. When Theodor Amstad’s idea was launched at a meeting of the “Bauerverein” Agricultural Union on October 19, 1902, a farmer, Antônio Maria Feix was charged with developing the statutes for the new body. The document would be presented at a meeting on November 9 the same year at the Nova Petrópolis Tira ao Alvo Society. But shortly before it was to be discussed, a storm caused part of the building to collapse, and the meeting had to be transferred. Another unforeseen occurrence cancelled the event on the 20 of four journeys around the world. next appointed date on the 23rd of the same month. This was the death of the wife of Dr. Müller von Milasch, one of the movement’s supporters. Despite the problems, another meeting was arranged for December 28 at the Nicolau Kehl ballroom in Linha Imperial, Nova Petrópolis. This time all was well and the Savings and Loans Bank (Amstad) “Sparkasse Amstad” was founded with 19 founder members. Growth quickly followed. Other colonies joined when they heard the news and on February 15 1903, four branches and deposit collection points were created, with the legal and social headquarters remaining in Linha Imperial, at the home of the recently elected manager José Neumann Sênior. Piedra fundamental Un gran monumento en la plaza central de la ciudad de Nova Petrópolis, en el interior de Rio Grande do Sul, expone la vocación de los habitantes locales: la cooperación. Siete figuras humanas de bronce, número que recuerda los principios mundia- La ciudad de Nova Petrópolis, en la región serrana de Rio Grande do Sul, es casi un monumento entero consagrado al cooperativismo en Brasil les del cooperativismo, facilitan la tarea de asegurar una piedra con la unión de esfuerzos. El trabajo conjunto representado en la Amstad encontró terreno fértil para sus propuestas, pues obra es justamente el instrumento que impulsa la economía y la los colonos usaban la unión como medio de enfrentar las dificulta- calidad de vida en el municipio. Con cerca del 90% de los 18.000 des de vivir en un nuevo país, casi sin el apoyo del gobierno. Los habitantes de descendencia alemana, Nova Petrópolis siguió el inmigrantes venían de cuatro regiones diferentes de Alemania e in- ejemplo europeo y transformó el cooperativismo en una herra- clusive hablaban dialectos distintos, pero en la colonia encontraron mienta de justicia social. en el trabajo comunitario una manera para sobrevivir. En esa ciudad, donde el nivel de desempleo es prácticamen- El padre Amstad defendía la creación de la cooperativa con te cero, nació la primera cooperativa de crédito de América Latina, una teoría que los inmigrantes ya habían comprobado en la práctica. en 1902. Con el nombre actual de Sicredi Pioneira RS, y ligada al Si una piedra grande se atraviesa en el camino y 20 personas qui- sistema Sicredi, es la más antigua cooperativa brasileña en funcio- sieran pasar, no conseguirán pasar si uno por uno quisiera moverla namiento. La entidad tiene una historia de perseverancia resumida individualmente. Pero si las 20 personas se unen y hacen fuerza al en la figura del padre suizo Theodor Amstad. Al final del siglo XIX, mismo tiempo, bajo la orientación de uno de ellos, conseguirán so- él llevó el conocimiento adquirido en sus estudios en Inglaterra lidariamente sacar la piedra y abrir camino para todos. Para defender a la Sierra gaúcha y tuvo la idea que posibilitó a los colonos de ese ideal, Amstad recorría toda la región montado en un burro. En Rio Grande do Sul el acceso al crédito para adquirir herramientas, Nova Petrópolis se llega a decir que el padre recorrió lo suficiente semillas y pagar tierras. para dar cuatro vueltas a la Tierra a la altura de la Línea del Ecuador. PIEDRAS EN EL CAMINO No todo fue fácil en la creación de la primera cooperativa de crédito de América Latina. Con la idea de Theodor Amstad lanzada el 19 de octubre de 1902, en una reunión del Sindicato Agrícola “Bauerverein”, el agricultor Antônio Maria Feix se encargó de elaborar los estatutos de la nueva entidad. El documento sería presentado en un encuentro el 9 de noviembre del mismo año, en la Sociedad “Tiro ao Alvo” de Nova Petrópolis. Pero momentos antes de lo programado, un temporal hizo derrumbar parte del edificio Sociedad y la reunión tuvo que ser transferida. En la nueva fecha marcada, el 23 del mismo mes, pero un imprevisto canceló el evento. La causa fue el fallecimiento de la esposa del médico Müller von Milasch, uno de los entusiastas del movimiento. A pesar de los problemas, otro encuentro fue marcado, para el 28 de diciembre, en el salón de bailes de Nicolau Kehl, en Linha Imperial, distrito de Nova Petrópolis. Esta vez todo salió bien y se fundó entonces la Caixa de Economia e Empréstimos (Amstad), “Sparkasse Amstad”, con 19 socios fundadores. El crecimiento fue rápido. Cuando supieron de la novedad, otros colonos se asociaron y el día 15 de febrero de 1903 se crearon cuatro filiales y puntos de colecta de depósitos, quedando la sede social y jurídica fijada en Linha Imperial, en la residencia del gerente recién electo, José Neumann Sênior. 21 Força de lei Força de lei Nas relações com as instâncias governamentais, o movimento cooperativista registra uma história de evolução e de conquistas gradativas Com potência para gerar renda e para irradiar educação, o foram incluídas no Estatuto da Terra (Lei nº 4504), que concedia cooperativismo vem sendo um aliado dos governos e, por isso, tem ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (na época recebido incentivos e amparo legal. No Brasil, o setor é incluído na Inda), ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen- legislação pela primeira vez no século XIX, na Constituição Federal to (MAPA), as funções de normatizar, registrar e fiscalizar o fun- de 1891, que garantia aos trabalhadores o direito de se associarem cionamento das cooperativas e das associações rurais. Apenas os em cooperativas e em sindicatos. O fomento público, entretanto, ramos de crédito e habitacional não estavam incluídos, pois eram começou por volta de 1930. Nessa década, as cooperativas foram controlados pelo Banco Central e pelo extinto Banco Nacional de definidas como sociedades de pessoas, e não de capital, e tiveram Habitação, respectivamente. garantida a isenção de alguns impostos (Decreto nº 22.239, do então presidente da República Getúlio Vargas, de 1932). Poucos anos depois, em 1967, o País ganhava um Conselho Nacional de Cooperativismo (CNC, pelo Decreto-lei nº 60.957), Anos mais tarde, mas na mesma linha de incentivo, foi cria- ligado ao Incra e com a função de prover recursos ao movimento do o Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC), em 1951, cooperativista. A década de 1960 foi também um período de regi- que oferecia financiamentos para todos os ramos. Só que o fomen- me militar no Brasil. Assim, a democracia e a união de pessoas, to passava a ser acompanhado pelo controle governamental. Em características do cooperativismo, provocavam receio no governo, 1964, ao ganhar a primeira política nacional de cooperativismo, o que decidiu extinguir incentivos fiscais às cooperativas e centralizar País oficializava também a intervenção estatal no setor. As medidas cada vez mais o controle. 22 LEI DO COOPERATIVISMO Em 1970 foi criada a Organização das Cooperativas Bra- o cooperativismo, fiscalizar o setor e, inclusive, liquidar coopera- sileiras (OCB) e formado um grupo de estudos para elaborar uma tivas existentes. Também no mesmo ano foi criada a Frente Par- lei própria para o sistema, composto por representantes do coope- lamentar do Cooperativismo (Frencoop), com o objetivo de reunir rativismo e do governo. A Lei do Cooperativismo (de nº 5.764) foi deputados e senadores para defender os interesses do movimento aprovada em 16 de dezembro de 1971, detalhando a classificação, no legislativo nacional. a constituição e o funcionamento das sociedades cooperativas e O movimento sentia a necessidade de autonomia e de forta- determinando para a OCB o papel de representação de todo o mo- lecimento. No X Congresso Brasileiro de Cooperativismo sugeriu- vimento. A lei permitia a organização do setor, criando entidades se a desvinculação do Estado, a criação de ramos cooperativos, a estaduais ligadas à OCB e estimulando uma modernização. A inter- intercooperação e um programa de educação para os cooperados. venção governamental, porém, era mantida. Os líderes do setor aproveitaram o período de abertura política Treze anos mais tarde, a responsabilidade do governo fede- (com o fim da ditadura militar, em 1986) e as eleições para a nova ral pelas atividades ligadas ao cooperativismo e ao associativismo Constituição Federal e se articularam, com o auxílio da Frencoop. foi transferida para a estrutura do próprio MAPA (pela Lei nº 7.231) Assim, o cooperativismo brasileiro conquistava sua independência e criava-se a Secretaria Nacional de Cooperativismo (Senacoop), e a garantia de apoio do Estado com a promulgação da nova Cons- pelo Decreto nº 90.393. A secretaria incorporou as atribuições do tituição Federal, em 5 de outubro de 1988. Apenas o ramo crédito Incra, como autorizar o funcionamento das cooperativas, promover continua tendo controle estatal, pelo Banco Central do Brasil. APOIO NO MAPA A Constituição Federal (CF) de 1988 mudou o papel do Estado junto às cooperativas, de fiscalizador para apoiador. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que já era o interlocutor entre o governo federal e o setor MODERNIZANDO O PAÍS O Brasil está prestes a modernizar a Lei do Cooperativismo. A Constituição Federal de 1988 cooperativista, altera suas atribuições. Em 1990, foi criado um departamento de co- promoveu avanços frente à Lei nº 5.764, de 1971, operativismo (pela Lei nº 8025) e extinto o Conselho Nacional de Cooperativismo mas a evolução do setor exige novas alterações. O (CNC). O órgão, hoje Departamento de Cooperativismo e Associativismo (DENACOOP), ligado à Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, já nascia com as atribuições de fomentar e de apoiar o setor. Entretanto, os primeiros passos sem a tutela do governo não foram tão fáceis. A nova situação impôs desafios e somou-se às dificuldades econômicas e políticas Projeto de Lei nº 171, que trata sobre o setor e foi apresentado em 1999, tramita no Congresso Nacional, juntamente com um substitutivo, apresenta- que o Brasil enfrentava, conseqüências de sucessivos planos econômicos e de um do pela Casa Civil da Presidência da República em impeachment do presidente da República, em 1992. O Banco Nacional de Crédito abril de 2006. Foram apensados ainda o Projeto de Cooperativo foi extinto e cooperativas começaram a ter dificuldades financeiras. Para evitar o agravamento da situação, foram necessárias medidas de apoio mais intensas de parte do governo. Por isso, foi criado o Programa de Revitalização das Cooperativas Agropecuárias (Recoop) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), este pela Medida Provisória nº 1.715, em 1998. Lei nº 605 e o Projeto de Lei nº 450. Outros projetos de lei sobre cooperativismo ainda tramitam no Congresso, mas tratam de O Recoop constituía um socorro emergencial para o sistema, instituindo linhas ramos específicos, como o de trabalho e o de cré- de crédito que ficaram disponíveis até 1999. Já o Sescoop é permanente e atua dito. Além da legislação nacional, sete estados bra- como preventivo, sendo responsável pela educação e pela promoção social do cooperados. O MAPA, por sua vez, concentra cada vez mais esforços no fomento e no apoio a todos os segmentos do cooperativismo. As ações são coordenadas pelo DENACOOP. sileiros já têm leis próprias do setor: Acre, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo. 23 The force of law The cooperative movement’s power for generating income and spreading education has allied it with governments, bringing incentives and legal support. The sector was first included in legislation in Brazil in the 19th century, with the 1891 Federal Constitu- The cooperative movement has a history of evolution and gradual victories in its relations with governmental jurisdiction tion, which guaranteed workers the right to associate themselves into cooperatives and unions. Public support started in the1930s, culture, Livestock and Food Supply (MAPA), the functions of stan- however. This was when cooperatives were defined as societies dardizing, registering and inspecting the operation of cooperatives of people, not capital, and were guaranteed exemption from some and rural associations. Only the credit and housing branches were taxes. (Decree 22.239 of President Getúlio Vargas, in 1932) not included, being controlled by the Central Bank and the extinct Years later, but along the same lines of encouragement, the National Housing Bank respectively. National Cooperative Credit Bank (BNCC) was created in 1951, of- A few years later, in 1967, the country gained a National fering financing for all sectors. Fomentation began to be accompa- Cooperative Council (CNC, in Act 60.957), linked to Incra and nied by governmental control, however. On gaining the first national charged with providing resources to the cooperative movement. The cooperative policy in 1964, the country also officialized state in- 1960s was also the period of the military regime in Brazil. Democ- tervention in the sector. The measures were included in the Land racy and union of people, features of cooperatives, were distrusted Statute (Act 4504) which gave the National Institute for Colonization by the government, therefore, and they decided to close off financial and Land Reform (at that time Inda), linked to the Ministry of Agri- incentives to cooperatives and further centralize control. COOPERATIVE LAW tives, inspecting the sector and also defraying existing cooperatives. The Organization of Brazilian Cooperatives (OCB) was cre- The same year the Cooperative Parliamentary Front (Frencoop) was ated in 1970, and a study group of representatives from coopera- also created, with the aim of uniting senators and deputies to protect tives and the government was formed to develop a law for the sys- the interests of the movement in national legislation. tem itself. The Cooperative Law (5.764) was approved on December The movement felt the need for autonomy and reinforce- 16, 1971, outlining the classification, constitution and operation of ment. Four years later the 10th Brazilian Cooperative Congress sug- cooperative societies and conferring on the OCB the role of repre- gested separation from the state, the creation of cooperative sec- senting the whole movement. The law allowed for organization of tors, inter-cooperation and a program of education for cooperative the sector, creating state bodies linked to the OCB and stimulating members. The sector leaders benefited from the period of political modernization. Governmental intervention was retained, however. liberation (with the end of the military dictatorship in 1986) and the Thirteen years later, federal government responsibility for elections for the new Federal constitution, and organized themselves activities linked to cooperatives and associations was transferred to with the assistance of Frencoop. The Brazilian cooperative move- the structure of the Ministry of Agriculture, Livestock and Food Sup- ment thus won its independence and guarantee of state support ply (Act 7.231) and the National Secretariat for Cooperatives was cre- with the declaration of the new Federal Constitution on October 8 ated by Decree 90.393. The secretariat incorporated the attributes of 1988. Only the credit sector continued under the state control of the Incra, such as authorizing cooperative financing, promoting coopera- Brazilian Central Bank. 24 SUPPORT FROM MAPA quences of successive economic plans and the impeachment of the The 1988 Federal Constitution (CF) changed the role of the state President of the Republic, in 1992. The National Cooperative Credit towards cooperatives from that of inspector to supporter. The Ministry Bank was abolished and cooperatives started to run into financial of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA), which had already difficulties. More intense measures of government support were been the intermediary between the federal government and the coopera- necessary to prevent the situation worsening. The Agricultural Co- tive sector, changed its functions. In 1990 a department of cooperatives operatives Revitalizing Program (Recoop) was therefore created, with was created (by Act 8025) and the National Cooperative Council was the National Cooperative Learning Service (Sescoop, by Provisional abolished. The new body, today the Department of Cooperatives and Measure 1715, in 1998). Recoop is the emergency assistance for the Associations (DENACOOP) linked to the Secretariat for Agricultural and system, implementing credit lines that were available until 1999, while Cooperative Development, was born with the roles of fomenting and Sesacoop is permanent and works preventively, being responsible for supporting the sector. education and the social promotion of cooperative members. However, the first steps without governmental protection were The MAPA, in turn, increasingly concentrates efforts on not so easy. The new situation imposed challenges which were added fomenting and supporting all branches of cooperative practice. to the political and economic difficulties Brazil was facing, the conse- These activities are coordinated by DENACOOP. 25 Nova Petrópolis MODERNIZING THE NATION Brazil is ready to modernize the Cooperative Law. The 1988 Federal Constitution brought advances over the 1971 Act 5.764, but the sector’s evolution requires new changes. Bill 171 concerning the sector and presented in 1999, is going through the National Congress together with a replacement, presented by the Republic Presidency Cabinet in April 2006. Also atached were Bill 605 and Bill 450. Other bills concerning cooperatives were sent to Congress, but they deal with specific fields, such as labor and credit. In addition to national legislation, seven Brazilian states have their own laws for the sector: Acre, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul and São Paulo. 26 Fuerza de ley Con potencia para generar renta y para irradiar educación, el cooperativismo viene siendo un aliado de los gobiernos y, por esto, ha recibido incentivos y amparo legal. En Brasil, el sector fue incluido en la legislación por primera vez en el siglo XIX, en la Constitución Federal de 1891, que les garantizaba a los trabajadores el derecho a asociar- En las relaciones con las instancias gubernamentales, el movimiento cooperativista registra una historia de evolución y de conquistas graduales se en cooperativas y en sindicatos. El fomento público, sin embargo, comenzó alrededor de 1930. En esa década, las cooperativas fueron y Abastecimiento (MAPA), las funciones de normar, registrar y fis- definidas como sociedades de personas, y no de capital, y tuvieron calizar el funcionamiento de las cooperativas y de las asociaciones garantizada la exención de algunos impuestos (Decreto nº 22.239, del rurales. Sólo los ramos de crédito y vivienda no estaban incluidos, entonces presidente de la República Getúlio Vargas, de 1932). pues eran controlados por el Banco Central y por el extinto Banco Años más tarde, pero en la misma línea de incentivo, se Nacional de Habitación, respectivamente. creó el Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC), en 1951, Pocos años después, en 1967, el país ganaba un Consejo que ofrecía financiaciones para todos los ramos. Sólo que el fo- Nacional de Cooperativismo (CNC, por el Decreto Ley nº 60.957), mento pasaba a ser acompañado por el control gubernamental. En ligado al Incra y con la función de proveer recursos al movimiento 1964, al ganar la primera política nacional de cooperativismo, el cooperativista. La década de 1960 fue también un período de régi- país oficializaba también la intervención estatal en el sector. Las men militar en Brasil. Así, la democracia y la unión de personas, medidas fueron incluidas en el Estatuto de la Tierra (Ley nº 4504), características del cooperativismo, provocaban recelo en el gobier- que concedía al Instituto Nacional de Colonización y Reforma Agra- no, que decidió extinguir incentivos fiscales a las cooperativas y ria (en la época Inda), ligados al Ministerio de Agricultura, Pecuaria centralizar cada vez más el control. LEY DEL COOPERATIVISMO En 1970 se creó la Organización de las Cooperativas Bra- mover el cooperativismo, fiscalizar el sector e, inclusive, liquidar sileñas (OCB) y se formó un grupo de estudios para elaborar una cooperativas existentes. También en el mismo año se creó el Frente ley propia para el sistema, compuesto por representantes del coo- Parlamentario del Cooperativismo (Frencoop), con el objetivo de perativismo y del gobierno. La Ley del Cooperativismo (de nº 5.764) reunir a diputados y a senadores para defender los intereses del fue aprobada el 16 de diciembre de 1971, detallando la clasificación, movimiento en el legislativo nacional. la constitución y el funcionamiento de las sociedades cooperativas El movimiento sentía la necesidad de autonomía y de for- y determinando para la OCB el papel de representación de todo el talecimiento. Pasados cuatro años, en el X Congreso Brasileño de movimiento. La ley permitía la organización del sector, creando enti- Cooperativismo sugirió la desvinculación del Estado, la creación dades estatales unidas a la OCB y estimulando una modernización. La de ramos cooperativos, la intercooperación y un programa de edu- intervención gubernamental, todavía, era mantenida. cación para los cooperados. Los líderes del sector aprovecharon Trece años más tarde, la responsabilidad del gobierno el período de abertura política (con el fin de la dictadura militar, federal por las actividades vinculadas al cooperativismo y al aso- en 1986) y las elecciones para la nueva Constitución Federal y se ciativismo fue transferida a la estructura del propio Ministerio de articularon, con el auxilio de la Frencoop. Así, el cooperativismo Agricultura, Pecuaria e Abastecimiento (por la Ley nº 7.231) y se brasileño conquistaba su independencia y la garantía de apoyo del creaba la Secretaría Nacional de Cooperativismo (SENACOOP), por Estado con la promulgación de la nueva Constitución Federal, el 5 el Decreto nº 90.393. La secretaría incorporó las atribuciones del de octubre de 1988. Sólo el ramo de crédito continúa teniendo un Incra, como autorizar el funcionamiento de las cooperativas, pro- control estatal, por el Banco Central de Brasil. 27 APOYO EN EL MAPA La Constitución Federal (CF) de 1988 cambió el papel del Estado junto a las cooperativas, de fiscalizador a apoyador. El Ministerio de la Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento (MAPA), que ya era el interlocutor entre el gobierno federal y el sector cooperativista, altera sus atribuciones. En 1990, se creó un departamento de coo- MODERNIZANDO EL PAÍS perativismo (por la Ley nº 8025) y se extinguió el Consejo Nacional de Cooperativismo (CNC). El organismo, hoy Brasil está preparado para modernizar la Ley del Cooperativis- Departamento de Cooperativismo y Asociativismo (DENACOOP), ligado a la Secretaría de Desarrollo Agropecuario y Cooperativismo, ya nacía con las atribuciones de fomen- mo. La Constitución Federal de 1988 promovió avances frente a la Ley nº 5.764, de 1971, pero la evolución del sector exige nuevas alteraciones. tar y de apoyar el sector. Sin embargo, los primeros pasos sin la tutela del El Proyecto de Ley nº 171, que trata sobre el sector y fue presentado en gobierno no fueron tan fáciles. La nueva situación impone 1999, tramita en el Congreso Nacional, juntamente con un substitutivo, desafíos y se sumó a las dificultades económicas y políticas que Brasil enfrentaba, consecuencias de sucesivos planes económicos y de un impeachment del presidente presentado por la Casa Civil de la Presidencia de la República en abril de 2006. Se anexaron también el Proyecto de Ley nº 605 y el Proyecto de la República en 1992. El Banco Nacional de Crédito Cooperativo fue extinto y las cooperativas comenzaron a tener dificultades financieras. de Ley nº 450. Había además otros proyectos de ley sobre cooperativismo Para evitar el agravamiento de la situación, fueron necesarias medidas de apoyo más intensas de parte del gobierno. Por eso, se creó el Programa de Revita- tramitando en el Congreso, pero que tratan de ramos específicos, como el de trabajo y el de crédito. Además de la legislación nacional, lización de las Cooperativas Agropecuarias (Recoop) y el Servicio Nacional de Aprendizaje del Cooperativismo (Sescoop), esto por la Medida Provisoria nº 1.715, en 1998. El Recoop es el socorro emergencial para el sistema, instituyendo líneas de crédito que quedaron disponibles hasta 1999. El Sescoop es permanente y actúa como preventivo, siendo responsable por la educación y por la promoción social de cooperados. El MAPA, a su vez, concentra cada vez más esfuerzos en el fomento y en el apoyo a todos los ramos de cooperativismo. A las acciones las coordina el DENACOOP. 28 siete Estados brasileños ya tiene leyes propias del sector: Acre, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul y São Paulo. NA CARTA MAGNA IN THE MAGNA CARTA A Constituição Federal de 1988 e o coo- The 1988 Federal Constitution and cooperatives: perativismo: CHAPTER I CAPÍTULO I Article 5 Artigo 5º XVIII – The creation of associations and legal cooperatives independent of authorization, XVIII - A criação de associações e, na for- without state interference in their operation. ma da lei, a de cooperativas independe de Art. 146. autorização, sendo vedada a interferência III - establishes estatal em seu funcionamento. c) suitable tax treatment for the practice of cooperative action by cooperative societies. Art. 146. Art. 174. III - estabelece § 2 - The law will stimulate cooperatives and other forms of association. c) adequado tratamento tributário ao ato § 3 - The State will favor the organization of prospecting into cooperatives, considering pro- cooperativo praticado pelas sociedades tection of the environment and the social-economic promotion of prospectors. cooperativas. § 4 - Cooperatives related to the previous paragraph will have priority in authorization or Art. 174. concessions for research and extraction of mineral resources and deposits. § 2º - A lei apoiará e estimulará o co- CHAPTER IV operativismo e outras formas de asso- Art. 192. The national financial system, structured to promote the balanced development of ciativismo. the country and serve the interests of collectivity in all its parts, including credit cooperatives § 3º - O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, will be regulated by complementary laws which will also concern the participation of foreign capital in the institutions within it. (From Constitutional Amendment 40, 2003). EN LA CARTA MAGNA levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-so- La Constitución Federal de 1988 y el cooperativismo: cial dos garimpeiros. CAPÍTULO I § 4º - As cooperativas a que se refere o Artículo 5º parágrafo anterior terão prioridade na au- XVIII - La creación de asociaciones y, en la forma de la ley, la de cooperativas independientes de autori- torização ou concessão para pesquisa e zación, siendo prohibida la interferencia estatal en su funcionamiento. lavra dos recursos e das jazidas de mine- Art. 146. rais garimpáveis, nas áreas onde estejam III - Establece atuando, e naquelas fixadas de acordo c) adecuado tratamiento tributario al acto cooperativo practicado por las sociedades cooperativas. com o art. 21, XXV, na forma da lei. Art. 174. CAPÍTULO IV § 2º - La ley apoyará y estimulará el cooperativismo y otras formas de asociativismo. Art. 192. O sistema financeiro nacional, § 3º - El Estado favorecerá la organización de la actividad minera en cooperativas, tomando en cuenta la estruturado de forma a promover o de- protección del medio ambiente y la promoción económico-social de los mineros. senvolvimento equilibrado do País e a § 4º - Las cooperativas a las que se refiere el párrafo anterior tendrán prioridad en la autorización o con- servir aos interesses da coletividade, em cesión para investigaciones y labrado de los recursos y los yacimientos de minerales explotables, en las todas as partes que o compõem, abran- áreas donde estén actuando, y en aquellas fijadas de acuerdo con el Art. 21, XXV, en la forma de la ley. gendo as cooperativas de crédito, será re- CAPÍTULO IV gulado por leis complementares que dis- Art. 192. El sistema financiero nacional, estructurado de forma que promueva el desarrollo equilibrado porão, inclusive, sobre a participação do del país y a servir a los intereses de la colectividad, en todas las partes que lo componen, abarcando las capital estrangeiro nas instituições que cooperativas de crédito, será regulado por leyes complementarias que dispondrán, inclusive, sobre la o integram. (Redação dada pela Emenda participación del capital extranjero en las instituciones que lo integran. (Redacción dada por la Enmienda Constitucional nº 40, de 2003). Constitucional nº 40, de 2003). 29 VivaV i vàs a à s diferenças diferenças A cooperativa é uma sociedade de indivíduos, e não de capital, como uma empresa mercantil. Além disso, atua sem fins lucrativos As empresas comerciais e as cooperativas geram empregos O controle da entidade é democrático, deliberado nas e renda e arrecadam tributos, melhorando a vida das comunidades assembléias. Para as decisões, cada associado tem direito a um nas quais atuam. No entanto, apesar de características em comum, voto, independentemente do capital que possua junto à entidade, elas têm muitas diferenças. enquanto nas empresas mercantis o peso do voto depende da pos- As cooperativas são organizações sem fins lucrativos, bus- se de ações. A cooperativa também não permite a transferência de cam prestar serviços e solucionar problemas de seus associados. quotas-partes a terceiros; os sócios de uma empresa, por sua vez, Conforme definição da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), a podem vender suas ações. cooperativa é “uma associação autônoma de pessoas que se unem, Assim, a cooperativa é uma associação. Só que, ao mesmo voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econô- tempo, tem particularidades em relação às associações definidas no micas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de Código Civil Brasileiro. Ou seja, a cooperativa tem uma legislação propriedade coletiva e democraticamente gerida”. própria (a Lei nº 5.764/71) e uma estrutura diferenciada, com con- A cooperativa é, portanto, uma sociedade de indivíduos, e selho fiscal, conselho administrativo e estatuto social. Além disso, não de capital, como uma empresa mercantil. Para a sua constitui- precisa atuar de acordo com os sete princípios internacionais do ção, são necessárias no mínimo 20 pessoas físicas, que se asso- cooperativismo, definidos pela Aliança Cooperativa Internacional ciam livremente e atuam em benefício de todos. O cooperado é ao (ACI). As cooperativas não deixam de ser associações, mas com mesmo tempo dono e usuário. um regramento jurídico próprio. 30 Vive la différence Commercial companies and cooperatives generate jobs and income and gather taxes, improving the lives of the communities in which they work. However, despite their common characteristics, they have many differences. Cooperatives are organized with no profitable ends, seeking to provide services and solve the problems of their associates. The cooperative is a society of individuals, and not of capital like a commercial company. It also works to no profitable ends According to the definition of the International Cooperative Alliance (ICA) the cooperative is “an autonomous association of people who depends on share ownership. The cooperative also forbids transfer unite voluntarily to satisfy common economic, social and cultural of part-shares to third parties: company shareholders, on the other needs and aspirations through a collectively owned and democrati- hand, are able to sell their shares. cally managed company.” So the cooperative is an association. But it also has par- The cooperative is therefore a society of individuals, and ticular features in relation to associations defined in the Brazilian not of capital like a commercial company. It needs minimum of 20 Civil Code. In other words the cooperative has its own legislation individual people, who associate freely and act to the benefit of all, (no, 5.764/71) and a distinctive structure, with a fiscal board, ad- to be formed. The cooperative member is both owner and user. ministrative board and social status. It also needs to act according It is democratically controlled by decisions at assemblies. to the seven international principles of cooperatives defined by the Each associate has the right to one vote, regardless of capital in International Cooperative Alliance (ICA). Cooperatives are still as- the organization, while vote weighting in commercial companies sociations, but with their own legal regulation. Viva las diferencias Las empresas comerciales y las cooperativas generan empleos y renta y recaudan tributos, mejorando la vida de las comunidades en las cuales actúan. Si embargo, a pesar de tener características en común, ellas tienen muchas diferencias. Las cooperativas son organizaciones sin fines de lucro, La cooperativa es una sociedad de individuos, y no de capital, como una empresa mercantil. Además, actúa sin fines de lucro buscan prestar servicios y solucionar problemas de sus asociados. De acuerdo a la definición de la Alianza Cooperativa Internacional mientras que en las empresas mercantiles el peso del voto depende (ACI), la cooperativa es “una asociación autónoma de personas que de la tenencia de acciones. La cooperativa tampoco permite la trans- se unen, voluntariamente, para satisfacer aspiraciones y necesida- ferencia de cuotas partes a terceros; los socios de una empresa, a des económicas, sociales y culturales comunes, por medio de una su vez, pueden vender sus acciones. empresa de propiedad colectiva y democráticamente dirigida”. Así, la cooperativa es una asociación. Sólo que, al mismo La cooperativa es, por lo tanto, una sociedad de individuos, tiempo, tiene particularidades con relación a las asociaciones defi- y no de capital, como una empresa mercantil. Para su constitución, nidas en el Código Civil Brasileño. O sea, la cooperativa tiene una son necesarias por lo menos 20 personas físicas, que se asocian li- legislación propia (la de nº 5.764/71) y una estructura diferente, con bremente y actúan en beneficio de todos. El cooperado es al mismo consejo fiscal, consejo administrativo y estatuto social. Además, ne- tiempo dueño y usuario. cesita actuar de acuerdo con los siete principios internacionales del El control de la entidad es democrático, deliberado en las cooperativismo, definidos por la Alianza Cooperativa Internacional asambleas. Para las decisiones, cada asociado tiene derecho a un (ACI). Las cooperativas no dejan de ser asociaciones, pero con un voto, independientemente del capital que tenga junto a la entidad, reglamento jurídico propio. 31 A est rut ura Um papel fundamental DENACOOP existe para promover e fortalecer o associativismo rural e o cooperativismo em todos os seus ramos, visando à inclusão social O Departamento de Cooperativismo e Associativismo — mo rural e do cooperativismo em geral. DENACOOP, é o órgão do governo federal que tem a atribuição de O DENACOOP, com a sua atuação, beneficia produtores ru- apoiar, fomentar e promover o cooperativismo e o associativismo rais organizados em cooperativas e associações rurais, cooperativas rural brasileiros. A sua missão é promover e fortalecer o associa- em geral, tanto as ligadas às atividades rurais quanto as constituí- tivismo rural e o cooperativismo em todos os seus ramos, visando das no meio urbano; e suas entidades representativas. Para serem a inclusão social, com ações que promovam o desenvolvimento beneficiadas, as entidades cooperativas ou associativas rurais po- humano e a geração de trabalho e de renda sustentável (arts. 5º, dem estabelecer convênio com o Departamento para a realização de inciso XVIII; e 174, § 2º, da Constituição Federal, combinados com seus programas e projetos. Para tanto, devem apresentar proposta a Lei nº 8.171/91, capítulo XI, art. 45 – Lei Agrícola). em formulário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci- O objetivo das ações do DENACOOP é consolidar e fortalecer a atuação do sistema cooperativista em todos os seus ramos e mento (MAPA), observando as linhas de atuação do DENACOOP e os dispositivos legais para uso de recursos públicos. do associativismo rural, participando dos processos de criação de Entre as entidades parceiras e colaboradoras do Departa- empregos, de produção de alimentos, de geração e de distribuição mento estão: entidades nacionais e internacionais representativas de renda e de melhoria da qualidade de vida das comunidades ru- do cooperativismo em geral e do associativismo rural; instituições rais e urbanas. Entre os projetos estratégicos do DENACOOP estão públicas e privadas de educação, pesquisa, assistência técnica e ex- o desenvolvimento autogestionário, o apoio ao agronegócio coope- tensão rural; entidades governamentais que apóiam o cooperativis- rativo, o estímulo à competitividade, e a promoção do associativis- mo; e entidades do setor privado, ofertadoras de bens e serviços. 32 LINHAS DE ATUAÇÃO DO DENACOOP * Apoio à capacitação de dirigentes, associados e empregados de cooperativas e associações rurais; * Apoio à organização cooperativista e associativista rural com base no desenvolvimento sustentável, com eqüidade entre mulheres e homens; * Estímulo ao desenvolvimento de jovens lideranças no âmbito do cooperativismo e do associativismo rural, com formação de multiplicadores; * Incremento das exportações das cooperativas brasileiras, por meio da capacitação de dirigentes, associados e empregados e da promoção de seus produtos em fóruns especializados; * Apoio à participação de cooperativas e associações rurais em eventos técnicos, além da edição e da distribuição de material informativo e instrucional (cartilha, fôlder, vídeo, CD-Rom, CD-Card e outros); * Estímulo à participação do cooperativismo brasileiro no processo de integração e consolidação do Mercosul; * Promoção de ações para redução das desigualdades regionais, em especial no Norte e no Nordeste, com o desenvolvimento de estudos, de consultorias e de monitoramento de processos, produtos e serviços; * Acompanhamento e levantamento dos resultados da aplicação dos recursos liberados pelo DENACOOP. Fundamental role The Department of Cooperativism and Associativism — DENACOOP, is an organ of the federal government with the specific attribution to support, foment and promote rural associativism and cooperativism in Brazil. Its mission is to promote and strengthen ru- DENACOOP strengthens and promotes rural associativism and cooperativism in all its particularities, aimed at fostering social inclusion ral associativism and cooperativism within its entire scope, with an eye toward social inclusion, with activities that promote human de- general, either linked to rural activities or urban enterprises; and its velopment and the generation of sustainable income (art. 5, clause representative entities. To take advantage of the benefits, the coop- XVIII; and 174, & 2, of the Federal Constitution, in conjunction with erative or rural associative entities may enter into agreements with law nº 8.171/19, chapter XI, art. 45 – Agricultural Law). the Department in order to carry out their programs and projects. To DENACOOP’s goal is to consolidate and strengthen the co- this end, they must submit a proposal in the format of the Ministry operative system in all its modalities and rural cooperativism, taking of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA), in compliance part in the job creating processes, food production, income genera- with DENACOOP’s line of action and the legal provisions for the use tion and distribution, while improving the quality of life in the rural of public resources. and urban communities. DENACOOP’s strategic projects include The Department’s collaborating and partner entities include self-managed development, support to cooperative agribusiness, the following: national and international entities representing rural stimulus to competitiveness, promotion of rural associativism and cooperativism and associativism in general; public and private insti- cooperativism in general. tutions linked to education, research, technical assistance and rural With its actions, the DENACOOP benefits rural producers organized in cooperatives and rural associations, cooperatives in extension; governmental entities that support cooperatisvism; and private entities that provide goods and services. 33 DENACOOP’S ACTION LINES • Support to the qualification of officials, associates and employees of cooperatives and rural associations; • Support to rural cooperative and associative organization, based on sustainable development, whilst fostering equity between men and women; • Stimulus to the development of young leaderships in the rural cooperative and associative environment, whilst forming multipliers; • Higher exports by the Brazilian cooperatives, through the qualification of the officials, associates and employees and the promotion of their products in specialized forums; • Support to the participation of rural cooperatives and associations in technical events, besides the edition and distribution of informative and instructional materials (primer, folder, video, CD-Rom, CD-Card and others); • Stimulus to participation of Brazilian cooperativism in the Mercosur integration and consolidation process; • Initiatives aimed at reducing regional inequalities, particularly in the North and Northeast, through the development of studies, consultancies and the monitoring of processes, products and services; • Follow-up and survey of the results achieved by the resources granted by DENACOOP. Un papel fundamental El Departamento de Cooperativismo y Asociativismo — DENACOOP, es el órgano del gobierno federal que tiene la atribución de apoyar, fomentar y promover el cooperativismo y el asociativismo rural brasileños. Su misión es promover y fortalecer el asocia- DENACOOP existe para promover y fortalecer el asociativismo rural y el cooperativismo en todos sus ramos, buscando la inclusión social tivismo rural y el cooperativismo en todos sus ramos, buscando la inclusión social, con acciones que promuevan el desarrollo humano y la generación de trabajo y de renta sostenible (Art. 5º, inciso XVIII; y 174, § 2º, de la Constitución Federal, combinados con la Ley nº 8.171/91, capítulo XI, Art. 45 – Ley Agrícola). El objetivo de las acciones del DENACOOP es consolidar y fortalecer la actuación del sistema cooperativista en todos sus ramos y del asociativismo rural, participando de los procesos de creación de empleos, de producción de alimentos, de generación y de la distribución de renta y de la mejora de la calidad de vida de las mento para la realización de sus programas y proyectos. Por lo comunidades rurales y urbanas. Entre los proyectos estratégicos del tanto, deben presentar propuesta en formulario del Ministerio de DENACOOP están el desarrollo autogestionario, el apoyo al agrone- Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento (MAPA), observando las gocio cooperativo, el estímulo a la competitividad, y la promoción líneas de acción del DENACOOP y los dispositivos legales para del asociativismo rural y del cooperativismo en general. uso de recursos públicos. El DENACOOP, con su actuación, beneficia a producto- Entre las entidades asociadas y colaboradoras del Depar- res rurales organizados en cooperativas y asociaciones rurales, tamento están: entidades nacionales e internacionales representativas cooperativas en general, tanto las ligadas a las actividades rurales del cooperativismo en general y del asociativismo rural; instituciones como a las constituidas en el medio urbano; y sus entidades re- públicas y privadas de educación, investigación, asistencia técnica y presentativas. Para ser beneficiadas, las entidades cooperativas extensión rural; entidades gubernamentales que apoyan al cooperativis- o asociativas rurales pueden establecer convenio con el Depata- mo; y entidades del sector privado, que ofrecen bienes y servicios. 34 LÍNEAS DE ACTUACIÓN DEL DENACOOP * Apoyo a la capacitación de dirigentes, asociados y empleados de cooperativas y asociaciones rurales; * Apoyo a la organización cooperativista y asociativista rural con base en el desarrollo sostenible, con equidad entre mujeres y hombres; * Estímulo al desarrollo de jóvenes lideres en el ámbito del cooperativismo y del asociativismo rural, con formación de multiplicadores; * Incremento de las exportaciones de las cooperativas brasileñas, por medio de la capacitación de dirigentes, asociados y empleados y de la promoción de sus productos en foros especializados; * Apoyo a la participación de cooperativas y asociaciones rurales en eventos técnicos, además de la edición y de la distribución de material informativo e instructivo (cartilla, fólder, vídeo, CD-Rom, CD-Card y otros); * Estímulo a la participación del cooperativismo brasileño en el proceso de integración y consolidación del Mercosur; * Promoción de acciones para reducción de las desigualdades regionales, en especial en el Norte y en el Nordeste, con el desarrollo de estudios, de consultorías y de monitoreo de procesos, productos y servicios; * Acompañamiento y levantamiento de los resultados de la aplicación de los recursos liberados por el DENACOOP. 35 COMPETÊNCIAS As competências do DENACOOP são desenvolvidas sob a condução de três coordenações-gerais: a Coordenação-Geral de Acompanhamento, DENACOOP’s competences are carried out under the control of three general coordinations: Followup General Coordination, Cooperative Self-Management General Coordination and Cooperative Agribusiness Support General Coordination. The Department of Cooperativism and Associativism (DENACOOP) includes the following competences: a Coordenação-Geral de Autogestão Cooperati- • Work out associativism and cooperativism development plans, programs and projects; vista e a Coordenação-Geral de Apoio ao Agro- • Foment programs, projects, actions and activities promoting associativism and coop- negócio Cooperativo. erativism in the following areas: education, capacity building and formation; management profissionalization; intercooperation; and social responsibility regarding the communities; O Departamento de Cooperativismo e Associativis- • Propose pro-cooperativism and associativism public policies, geared toward social well- mo (DENACOOP) tem como competências: being; * Elaborar planos, programas e projetos de desen- • Stimulate and promote the implementation of agroindustries in associative or cooperative volvimento do cooperativismo e do associativismo; systems; • Formulate proposals and take part in agreement negotiations, treaties or international * Fomentar programas, projetos, ações e ati- covenants, concerned with themes related to cooperativism and associativism, in conjunc- vidades de promoção do cooperativismo e do tion with other organizational units of the ministerial organs; associativismo nas áreas de: educação, capaci- • Coordinate, promote, followup, audit and assess programs, projects and activities and tação e formação; profissionalização da gestão; initiatives of the Department. intercooperação; e responsabilidade social com COMPETENCIAS as comunidades; Las competencias del DENACOOP son desarrolladas bajo la conducción de tres coordinaciones generales: La Coordinación General de Acompañamiento, la Coordinación General de Autogestión Cooperativista y la Coordinación General de Apoyo al Agronegocio Cooperativo. * Propor políticas públicas para o cooperativismo e o associativismo, visando ao bem-estar social; * Estimular e promover a implantação de agroindústrias em sistemas cooperativistas ou El Departamento de Cooperativismo y Asociativismo (DENACOOP) tiene como competencias: * Elaborar planes, programas y proyectos de desarrollo del cooperativismo y del asocia- associativistas; tivismo; * Formular propostas e participar de negocia- * Fomentar programas, proyectos, acciones y actividades de promoción del cooperativismo ções de acordos, tratados ou convênios inter- y del asociativismo en las áreas de: educación, capacitación y formación; profesionalización da gestión; intercooperación; y responsabilidad social con las comunidades; nacionais, concernentes aos temas relacionados * Proponer políticas públicas para el cooperativismo y el asociativismo, buscando el bien- ao cooperativismo e ao associativismo, em ar- estar social; ticulação com as demais unidades organizacionais dos órgãos do ministério; * Estimular y promover la implantación de agroindustrias en sistemas cooperativistas o asociativista; * Formular propuestas y participar de negociaciones de acuerdos, tratados o convenios in- * Coordenar, promover, acompanhar, auditar e ternacionales, concernientes a los temas relacionados al cooperativismo y al asociativismo, avaliar programas, projetos, ações e atividades en articulación con las demás unidades organizacionales de los órganos del ministerio; do Departamento. 36 COMPETENCES * Coordinar, promover, acompañar, auditar y evaluar los programas, proyectos, acciones y actividades del Departamento. O acompanhamento A Coordenação-Geral de Acompanhamento é responsável pelo controle e pela avaliação da execução dos convênios firmados, em articulação com as Superin- Followup The Followup General Coordination is responsible for control and evaluation of the execution of the agreed upon covenants, in conjunction with agriculture’s Federal Superintendencies (SFA’s). Over the 2003-2006 period, the main characteristic was the definition of lines with the purpose to achieve the cooperative development mission, a tendências Federais da Agricultura (SFA’s). step that had never been taken before. Instead of waiting for the demands from the entire No período de 2003 a 2006, a principal country, attending to the possible ones, now DENACOOP works in anticipation and sets característica foi a definição de linhas com targets within the scope of cooperative development. a finalidade de atingir a missão de desen- On the other hand, there has been a fundamental difference within the mission’s volvimento cooperativo, um passo que focus (see to cooperatives and associations). Before the 2003-2006 period, 25% used to até então não havia sido dado. Ao invés occur within the focus. In 2006, actions within the mission focus amounted to 96%. The de aguardar pelas demandas oriundas do Brasil inteiro, atendendo àquelas que fosse possível, agora o DENACOOP se antecipa e fixa metas dentro do propósito do desen- great goal is to check the evolution of the cooperative system within the constitutional mission, once it is the government’s duty to support cooperativism and all its associative forms, which is complied with through DENACOOP. The application of resources is in accordance with the needs and proposals that surface. The two current action lines are strategic planning and cooperativist education. volvimento cooperativo. Por outro lado, houve diferença fundamental de atuação dentro do foco da missão (atender cooperativas e associações). Antes do período 2003-2006, El acompañamiento La Coordinación General de Acompañamiento es responsable por el control y por la evaluación de la ejecución de los convenios firmados, en articulación con las Superintendencias Federales de la Agricultura (SFA’s). En el período de 2003 a 2006, la 25% ocorriam dentro do foco. Em 2006, principal característica fue la definición de líneas con la finalidad de alcanzar la misión chegou-se a 96% das ações dentro do de desarrollo cooperativo, un paso que hasta entonces no había sido dado. En vez de foco da missão. O grande objetivo é aguardar por las demandas oriundas de todo Brasil, atendiendo a aquellas que fuera verificar a evolução do sistema coope- posible, ahora el DENACOOP se anticipa y fija metas dentro del propósito del desarrollo rativista para atender à missão constitucional, uma vez que cabe ao governo o apoio ao cooperativismo e a todas as cooperativo. Por otro lado, hubo diferencia fundamental de actuación dentro del enfoque de la misión (atender cooperativas y asociaciones). Antes del período 2003-2006, el 25% ocurría dentro del enfoque. En 2006, se llegó a 96% de las acciones dentro del formas associativas, o que é cumprido enfoque de la misión. El gran objetivo es verificar la evolución del sistema cooperati- por intermédio do DENACOOP. vista para atender a la misión constitucional, una vez que cabe al gobierno el apoyo al A aplicação de recursos acontece conforme a manifestação de necessidades ou de propostas. As duas grandes linhas de ação atualmente são o planejamento estratégico e a educação cooperativista. cooperativismo y a todas las formas asociativas, lo que se cumple por intermedio del DENACOOP. La aplicación de recursos se da de acuerdo a la manifestación de necesidades o de propuestas. Las dos grandes líneas de acción actualmente son el planeamiento estratégico y la educación cooperativista. 37 Agronegócio tivas que queiram agregar renda através da agroindústria, além de A Coordenação-Geral de Apoio ao Agronegócio Coopera- apoiar consultorias de viabilidade ou de fusões de cooperativas, tivo surgiu com a reestruturação do MAPA, ocorrida em janeiro de entre outros itens. No mesmo sentido, a partir das discussões do 2005. Dentro dela funciona ainda a Coordenação de Capitalização Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), foi criado o Norcoop, vol- e Financiamento das Cooperativas. O objetivo principal dessa coor- tado às regiões menos desenvolvidas do Norte e do Nordeste. denação-geral é apoiar o agronegócio cooperativo para assegurar o fortalecimento de todos os ramos do cooperativismo. Houve, por exemplo, ênfase especial no Programa de Apoio à Agroindústria Cooperativa, para estimular iniciativas de coopera- Além de analisar os projetos com pareceres-técnicos, essa coordenação-geral emite notas técnicas para a legislação apresentada no Congresso Nacional, influenciando nas políticas públicas para o associativismo. Agribusiness General Coordination in Support of Cooperative Agribusiness was born with MAPA’s restructuring process, promoted during minister Roberto Rodrgues’s tenure. It also includes the Coordination of Cooperative Financing and Capitalization. The main goal of the general coordination is to lend support to cooperative agribusi- Agronegocio La Coordinación General de Apoyo al Agronegocio Cooperativo surgió con la reestructuración del MAPA, promovida en la gestión del ministro Roberto Rodrigues. Dentro de ella funciona también la Coordinación de Capitalización y Financiación de las ness so as to strengthen all the divisions of cooperativism. For example, special emphasis was given to the Cooperative Agroindustry Support Program, to encourage cooperatives interested in aggregating value through agroindustry, in addition to supporting viability consultancies or cooperative merges, among other items. Within this context, based on the debates held by the Interministerial Work Group (GTI), the Norcoop was created, geared toward the less developed regions in the North Cooperativas. El objetivo principal de esta coordinación general es apoyar el agronegocio cooperativo para asegurar el fortalecimiento de todos los ramos del cooperativismo. Hubo, por ejemplo, énfasis especial en el Programa de Apoyo a la Agroindustria Cooperativa, para estimular iniciativas de cooperativas que quieran agregar renta a través de la agroindustria, además de apoyar consultorías de viabilidad o de fusiones de cooperativas, entre otros ítems. En el mismo sentido, a partir de las discusiones del Grupo de Trabajo Interministerial (GTI), fue creado el Norcoop, volcado a las regiones menos desarrolladas del Norte y del Nordeste. El agronegocio es prioritario, por la idea es crear proyectos piloto que puedan funcionar como referencias para estimular el desarrollo de estas dos regiones. and Northeast. Agribusiness is a priority, but the idea is to create pilot-projects working as references to stimulate the development of these two regions. Besides analyzing the projects with technical-appraisals, this general coordination also issues technical notes for legislation presented in Congress, influencing the public policies on associativism. 38 Además de analizar los proyectos con pareceres técnicos, esta coordinación general aún emite notas técnicas para la legislación presentada en el Congreso Nacional, influenciando en las políticas públicas para el asociativismo. Autogestão Cooperativista mento humano, visando a inclusão social, o verdadeiro A coordenação-Geral de Autogestão Cooperati- sentido do cooperativismo. Procura direcionar suas ativi- vista tem como uma de suas principais competências dades de capacitação para a formação básica, conceitual, capacitar o sistema cooperativista e o associativismo cultural, informativa, tecnológica, troca de experiências, rural para a autogestão e para a inclusão tecnológica, agronegócio, cadeias produtivas etc. especialmente em novas fronteiras agrícolas. Além dis- Enfim, busca apoiar a população brasileira no so, apóia e estimula o processo de organização social desenvolvimento sustentável, do conhecimento e da cooperativista, como instrumento de desenvolvimento cidadania, fomentando ações de cooperação e de asso- das comunidades, bem como articula e coordena ações ciação, para a elevação da renda e para a geração de e programas de cooperação técnica e financeira, com trabalho. organismos nacionais e internacionais, voltados ao de- O DENACOOP trabalha em cima de linhas de senvolvimento do cooperativismo e do associativismo ações que formam a capacitação propondo o desenvolvi- rural. Possui duas coordenações de áreas – Coorde- mento da autogestão cooperativa, que é o grande “guar- nação de Autogestão Cooperativa e Coordenação de da-chuva” dos recursos destinados à sua finalidade. Programas e Projetos – e uma divisão de Programa de Formação e Capacitação de Jovens. Além da autogestão, os programas e os projetos passam ainda por divulgação, promoção do co- Por meio de programas e projetos, esta coorde- operativismo, cooperação internacional, no Mercosul, nação-geral pretende orientar a utilização dos recursos estímulo ao ensino do cooperativismo e à produção públicos, com o objetivo de reduzir os pontos fracos acadêmica, jovens e gênero, e valorização do servidor das cooperativas e das associações rurais, potencia- do DENACOOP. lizando os pontos fortes e apoiando as oportunidades existentes. O objetivo principal é aprimorar o desenvolvi- O que se pretende é transformar a realidade do público-alvo, elevando-o a agente mais bem preparado pela formação, pela informação e pela capacitação. 39 Cooperative self management The main purpose is to build up perfect human develop- One of the main competences of the Cooperative Self Man- ment, with an eye toward social inclusion, which is all cooperativ- agement general coordinating bureau is to qualify the cooperative ism is about. It directs its activities toward capacity building for and rural associative system for self management and technology the acquisition of basic concepts, culture, information, technology, inclusion, particularly in new agricultural frontiers. Furthermore, exchange of experience, agribusiness, production chains, etc. After it supports and encourages the cooperative social organization all, it lends support to the Brazilian population seeking sustainable process as a community development instrument, while articulat- development, knowledge and citizenship, fostering cooperation and ing and coordinating initiatives and programs involving technical associative efforts, intended to generate higher income and jobs. and financial cooperation, with national and international organs, DENACOOP works in line with qualification efforts, promot- focused on the development of rural associative and cooperative ing cooperative self management, which is the big “umbrella” of the initiatives. It comprises two area coordinating bodies – Coopera- resources destined for its purpose. tive Self Management Coordination and Projects and Programs Besides self management, the programs and projects rely on Coordination – and a Capacity Building and Qualifying Division advertising, promotion of cooperativism, international cooperation, for young people. Mercosur cooperation, encouragement to cooperativism awareness, Through programs and projects, this general coordinating body gives guidance on the use of public resources, with the aim to academic work, young people and gender, and due values and competences of all DENACOOP members. reduce the weak points of the cooperatives and their rural associ- The intention is to transform the reality of the target pub- ate members, improving the effectiveness of the strong points and lic, raising each individual to the status of a better prepared agent, lending support to the existing opportunities. through information and capacity building efforts. Autogestión Cooperativista La coordinación General de Autogestión Cooperativista tie- mo. Procura dirigir sus actividades de capacitación para la forma- ne como una de sus principales competencias capacitar al sistema ción básica, conceptual, cultural, informativa, tecnológica, cambio cooperativista y al asociativismo rural para la autogestión y para la de experiencias, agronegocio, cadenas productivas, etc. inclusión tecnológica, especialmente en nuevas fronteras agrícolas. En fin, busca apoyar a la población brasileña en el desa- Además, apoya y estimula el proceso de organización social coo- rrollo sostenible, del conocimiento y de la ciudadanía, fomentando perativista, como instrumento de desarrollo de las comunidades, acciones de cooperación y de asociación, para la elevación de la así como articula y coordina acciones y programas de cooperación renta y para la generación de trabajo. técnica y financiera, con organismos nacionales e internacionales, El DENACOOP trabaja encima de líneas de acciones que volcados al desarrollo del cooperativismo y del asociativismo rural. forman la capacitación proponiendo el desarrollo de la autoges- Tiene dos coordinaciones de áreas – Coordinación de Autogestión tión cooperativa, que es el gran “paraguas” de los recursos des- Cooperativa y Coordinación de Programas y Proyectos – y una divi- tinados a su finalidad. sión de Programa de Formación y Capacitación de Jóvenes. Además de la autogestión, los programas y los proyectos Por medio de programas y proyectos, esta coordinación ge- pasan todavía por divulgación, promoción del cooperativismo, co- neral pretende orientar la utilización de los recursos públicos, con el operación internacional, en el Mercosur, estímulo a la enseñanza objetivo de reducir los puntos débiles de las cooperativas y de las del cooperativismo y a la producción académica, jóvenes y género, asociaciones rurales, potenciando los puntos fuertes y apoyando y valorización del servidor del DENACOOP. las oportunidades existentes. El objetivo principal es perfeccionar el desarrollo humano, buscando la inclusión social, el verdadero sentido del cooperativis40 Lo que se pretende es transformar la realidad del público objetivo, elevándolo a agente mejor preparado por la formación, por la información y por la capacitación. Valorização do servidor Num esforço para cumprir com as suas funções, o DE- os profissionais do MAPA, buscando atender às demandas da sociedade relativas ao setor. NACOOP, visando apoiar o desenvolvimento e a sustentabilidade O objetivo desse projeto é proporcionar e aprimorar co- do cooperativismo e do associativismo rural, deu nova face à sua nhecimentos dos funcionários em cooperativismo e associativismo estrutura organizacional e funcional. Nessas últimas décadas, o co- rural, contribuindo para o desenvolvimento dos mesmos. Busca operativismo e o associativismo rural passaram por grandes mu- qualificar e aprimorar igualmente o conhecimento dos servidores, danças e inovações. O Departamento teve que buscar alternativas que, por sua vez, irão capacitar outros funcionários, facilitando o para acompanhar essas mudanças. intercâmbio de experiências profissionais desenvolvidas por eles, O Programa de Valorização do Servidor do DENACOOP além de promover a valorização e a integração da equipe de traba- (PROVALOR), de iniciativa dos dirigentes e dos servidores do lho. Com esse programa, o DENACOOP tem por meta propiciar aos Departamento, surgiu em razão da necessidade de promover a servidores uma melhor condição profissional no desenvolvimento integração dos servidores envolvidos no desenvolvimento do co- de suas atividades, tendo funcionários motivados e satisfeitos no operativismo e do associativismo rural, bem como de capacitar desempenho de suas atribuições. Give the servers their due In an effort to comply with its functions, DENACOOP, tempting to meet the demands of society relative to the sector. with an eye toward the development and sustainability of ru- The goal of the project is to improve the knowledge of ral cooperativism and associativism, perked up the image of the employees in rural cooperativism and associativism, thus its functional and organizational structure. Over the past de- contributing to their development. The Department also seeks cades, rural associativism and cooperativism went through deep to qualify and improve the knowledge of the servers, who, in changes and innovations. The Department had to go in search turn, will qualify other employees, facilitating the interchange of alternatives to keep pace with these changes. of professional experiences developed by them, in addition to The DENACOOP Server Development Program (PROV- promoting the development and the integration of the work- ALOR), an initiative by the officials and servers of the Department, ing team. With this program, DENACOOP hopes to provide its originated from the need to promote the integration of the servers servers with better professional conditions in the development involved in the development of rural cooperativism and associa- of their activities, with officials and employees satisfied with tivism, as well as qualifying the professionals of the MAPA, at- the performance of their attributions. Valoración del servidor En un esfuerzo para cumplir con sus funciones, el DENACOOP, sociedad relativas al sector. buscando apoyar el desarrollo y la sostenibilidad del cooperativismo y El objetivo de este proyecto es proporcionar y perfeccionar del asociativismo rural, dio nueva fase a su estructura organizacional y conocimientos de los funcionarios en cooperativismo y asociativis- funcional. En estas últimas décadas, el cooperativismo y el asociativis- mo rural, contribuyendo al desarrollo de los mismos. Busca calificar mo rural pasaron por grandes cambios e innovaciones. El Departamen- y perfeccionar igualmente el conocimiento de los servidores, que, a to tuvo que buscar alternativas para acompañar estos cambios. su vez, capacitarán a otros funcionarios, facilitando el intercambio El Programa de Valorización del Servidor del DENACOOP de experiencias profesionales desarrolladas por ellos, además de (PROVALOR), de iniciativa de los dirigentes y de los servidores promover la valoración y la integración del equipo de trabajo. Con del Departamento, surgió en razón de la necesidad de promover este programa, el DENACOOP espera propiciar a los servidores una la integración de los servidores involucrados en el desarrollo del mejor condición profesional en el desarrollo de sus actividades, cooperativismo y del asociativismo rural, así como de capacitar a teniendo funcionarios motivados y satisfechos en el desempeño de los profesionales del MAPA, buscando atender las demandas de la sus atribuciones. 41 Como C o m o part p a r icipar ticipar DENACOOP também segue a universalidade do cooperativismo, ao apoiar iniciativas de economia solidária e de agricultura familiar As entidades interessadas em estabelecer parceria com o DE- As maiores parceiras do DENACOOP são entidades ligadas à NACOOP podem apresentar projetos solicitando convênio. O critério Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e ao Serviço Nacional para a aprovação é a conformidade com as linhas de atuação, que de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), principalmente dos buscam seguir os princípios de gestão democrática e livre, educação, ramos agropecuário e de crédito. Mas o DENACOOP segue a univer- intercooperação e responsabilidade social. São aprovados projetos que salidade do cooperativismo, apoiando também iniciativas de economia sejam não só economicamente viáveis, mas sobretudo socialmente jus- solidária e de agricultura familiar organizadas. O MAPA atende o coo- tos e ecologicamente sustentáveis. perativismo e o associativismo como um todo. A demanda de coopera- Quase todos os programas promovidos e apoiados estão liga- tivas não filiadas à OCB vem aumentando. dos à educação para jovens, mulheres, líderes, cooperados e trabalha- Os detalhes da atuação do DENACOOP podem ser conferidos dores do sistema. Se dirigentes, funcionários e cooperados se fortale- no site www.agricultura.gov.br, “Serviços”, “Cooperativismo/Associa- cem, os reflexos são sentidos também na cooperativa, e há um contexto tivismo”. Outras informações são fornecidas pelo e-mail denacoop@ de melhoria da qualidade de vida. agricultura.gov.br ou pela Central de Relacionamento - 0800 61 1995. 42 How to have a say in it DENACOOP also follows the universality of the cooperative ideal in its support for solidary saving and family farming Entities interested in establishing partnerships with DENACOOP DENACOOP’s biggest partners are bodies linked to the Orga- can present projects requesting an agreement. The criterion for approval nization of Brazilian Cooperatives (OCB), and the National Service for is conformity with the lines of action which seek to follow the principles of Cooperative Learning (Sescoop), especially in the agricultural and credit democratic and free administration, education, inter-cooperation and so- fields. But DENACOOP follows the universality of the cooperative ideal, cial responsibility. Projects that are not just economically viable, but which also supporting solidary savings, and organized family farming initiatives. are, above all, socially just and ecologically sustainable, are approved. MAPA serves cooperatives and associations as a whole. There is increas- Almost all the programs promoted and supported are linked to ing demand from cooperatives not affiliated to the OCB. education, for young people, women, leaders, cooperative members and Details about the Department of Cooperatives and Associations workers in the system. If directors, staff and members are strengthened, can be found on the www.agricultura.gov.br website, “Services”, “Cooper- the effects are also felt in the cooperative, and there’s a context of improv- atives/Associations”. Other information is available by e-mail denacoop@ ing quality of life. agricultura.gov.br or by Relationship Central 0800 61 1995. Cómo participar Las entidades interesadas en establecer sociedad con el DENACOOP pueden presentar proyectos solicitando convenio. El criterio para la aprobación es la conformidad con las líneas de actuación, que buscan seguir los principios de gestión democrática DENACOOP también sigue la universalidad del cooperativismo, al apoyar iniciativas de economía solidaria y de agricultura familiar y libre, educación, intercooperación y responsabilidad social. Se Servicio Nacional de Aprendizaje del Cooperativismo (Sescoop), prin- aprueban proyectos que sean no sólo económicamente viables, sino cipalmente de los ramos agropecuario y de crédito. Pero el DENACOOP sobre todo socialmente justos y ecológicamente sostenibles. sigue la universalidad del cooperativismo, apoyando también iniciativas Casi todos los programas promovidos y apoyados están rela- de economía solidaria y de agricultura familiar organizadas. El MAPA cionados a la educación, para jóvenes, mujeres, líderes, cooperados y atiende al cooperativismo y al asociativismo como un todo. La demanda trabajadores del sistema. Si dirigentes, funcionarios y cooperados se de cooperativas no afiliadas a la OCB viene aumentando. fortalecen, los reflejos se sienten también en la cooperativa, y hay un contexto de mejora de la calidad de vida. Las mayores aliadas del DENACOOP son entidades relacionadas a la Organización de las Cooperativas Brasileñas (OCB) y al Los detalles de la actuación del DENACOOP pueden ser verificados en el sitio www.agricultura.gov.br, “Serviços”, “Cooperativismo/ Associativismo”. Otras informaciones son proporcionadas por e-mail [email protected] y Central de Relacionamento 0800 61 1995. 43 O perfil Aquarela brasileira O cooperativismo revela incontáveis exemplos de impulso fundamental à economia e ao desenvolvimento das comunidades, vitalizando o País O cooperativismo brasileiro é pleno de diversidades. O mosaico de raças e de culturas formado nesse País de dimensões continentais impõe uma mescla de estágios de desenvolvimento econômico. E o cooperativismo não foge à regra. Enquanto o Sul e o Sudeste são potências cooperativas de dar inveja até aos países desenvolvidos, o Norte e o Nordeste pedem atenção especial do governo para evoluir. Por outro lado, as diferenças garantem criatividade e se complementam. Nos 13 ramos do cooperativismo brasileiro são encontrados incontáveis exemplos de impulso à economia das comunidades, de aproveitamento das vocações locais e de superação de crises econômicas ou de problemas climáticos. Esses casos se multiplicam. Em 1995, 3,5 milhões de brasileiros estavam ligados ao cooperativismo. Uma década depois, esse número simplesmente havia dobrado. Em 2005 havia 6,8 milhões de cooperados, valorizando princípios como a responsabilidade social, a educação e a gestão democrática. O setor soma quase 200 mil empregos diretos em 7.500 cooperativas, que estão presentes em 31% dos municípios brasileiros, conforme dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). E a cooperação é sinônimo de desenvolvimento. O cooperativismo é uma doutrina lastreada por princípios e valores, com uma ética básica que tem os mesmos objetivos de qualquer governo democrático sério: justiça social, eqüidade, distribuição de renda, defesa do meio ambiente e garantia da segurança alimentar. 44 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) comprova que, enquanto nos municípios sem cooperativas a média de IDH é de 0,6%, onde há cooperação ele aumenta para 0,7%. Além disso, os bons resultados despontam na agregação de valor aos produtos de cooperativas e no crescimento das exportações. Esse desempenho é um reflexo do investimento nas pessoas, com as inúmeras ações educativas promovidas pelo sistema, muitas das quais apoiadas pelo MAPA. As linhas de resultados positivos no gráfico do setor cooperativo são diretamente proporcionais ao processo de educação. Na agricultura, por exemplo, a renda média dos cooperados é quase duas vezes superior à dos que não estão no sistema. Isso se deve ao fato de que, capacitadas e conscientemente organizadas, as pessoas somam forças e se tornam robustas o suficiente para enfrentar o mercado. Associados, os indíviduos são capazes de fazer as coisas acontecerem de uma forma mais equitativa, tanto no acesso quanto na distribuição dos recursos. E é aí que mora o grande valor do sistema. A Brazilian watercolor The Brazilian cooperative movement is full of diversities. The mosaic of races and cultures of this country of continental proportions imposes a mixture of stages of economic development. Cooperatives do not break from this rule. While the South and Southeast are cooperative forces and even the envy of developed countries, the North and Northeast need special government attention to properly develop. On the other hand, these differentials ensure creativity and complement each other. Countless examples can be found of Brazilian cooperatives driving the economy of communities, using local vocations and overcoming economic crises or climate problems. The cases are multiplying. 3.5 million Brazilians were linked to the cooperative movement in 1995. A decade later, this figure had simply doubled. There were 6.8 million cooperative members in 2005, valuing principles like social responsibility, education and democratic administration. According to Organization of Brazilian Cooperatives (OCB) data, the sector involves 200,000 direct jobs in 7,500 cooperatives with a presence in 31% of Brazilian municipalities. Cooperation is synonymous with development. The cooperative ideal is a doctrine stabilized by principles and values, with a basic ethic which has the same objectives of any serious democratic government: social justice, equity, distribution of income, environmental protection and assurance of food safety. The Human Development Index (IDH) proves the minister’s statement. While municipalities without cooperatives have an average IDH of 0.6%, those with cooperation show an increase to 0.7%. And the good results are also being seen in adding value to cooperatives’ products and growth in exports. This performance as a result of “investment in people”, through the numerous educational actions promoted by the system, many of which are supported by MAPA. The lines of positive results in the graph of the cooperative sector are directly proportional to the process of education. In agriculture, for example, the average income of cooperative members is almost twice that of those outside the system. This is due to the fact that, trained and conscientiously organized, people join forces and become strong enough to confront the marketplace. When they are associated together, individuals are able to make things happen more equitably, in terms of both access to and distribution of resources. And that is where the great value of the system lies. The cooperative movement shows countless examples of its fundamental drive to the economy and development of communities, energizing the nation Acuarela brasileña El cooperativismo revela incontables ejemplos de impulso fundamental a la economía y al desarrollo de las comunidades, vitalizando al país El cooperativismo brasileño es lleno de diversidades. El mosaico de razas y de culturas formado en este país de dimensiones continentales impone una mezcla de estados de desarrollo económico. Y el cooperativismo no huye de la regla. Mientras que el Sur y el Sudeste son potencias cooperativas de dar envidia hasta a los países desarrollados, el Norte y el Nordeste piden atención especial del gobierno para ir adelante. Por otro lado, las diferencias garantizan creatividad y se complementan. En los 13 ramos del cooperativismo brasileño se encuentran incontables ejemplos de impulso a la economía de las comunidades, de aprovechamiento de las vocaciones locales y de superación de crisis económicas o de problemas climáticos. Estos casos se multiplican En 1995, 3,5 millones de brasileños estaban unidos al cooperativismo. Una década después, este número simplemente había doblado. En 2005 había 6,8 millones de cooperados, valorizando principios como la responsabilidad social, la educación y la gestión democrática. El sector suma casi 200.000 empleos directos en 7.500 cooperativas, que están presentes en el 31% de los municipios brasileños, de acuerdo a datos de la Organización de las Cooperativas Brasileñas (OCB). La cooperación es sinónimo de desarrollo. El cooperativismo es una doctrina cargada por principios y valores, con una ética básica que tiene los mismos objetivos de cualquier gobierno democrático serio: justicia social, equidad, distribución de renta, defensa del medio ambiente y garantía de la seguridad alimentaria. El Índice de Desarrollo Humano (IDH) comprueba la constatación del ministro. Mientras que en los municipios sin cooperativas el promedio es de IDH del 0,6%, donde hay cooperación él aumenta al 0,7%. Además, los buenos resultados aparecen en primer lugar en la agregación de valor a los productos de cooperativas y en el crecimiento de las exportaciones. Este desempeño es un reflejo de la inversión en las personas, con las innumerables acciones educativas promovidas por el sistema, muchas de las cuales apoyadas por el MAPA. Las líneas de resultados positivos en el gráfico del sector cooperativo son directamente proporcionales al proceso de educación. En la agricultura, por ejemplo, la renta media de los cooperados es casi dos veces superior a la de los que no están en el sistema. Esto se debe al hecho de que, capacitadas y concientemente organizadas, las personas suman fuerzas y se vuelven robustas lo suficiente para enfrentar el mercado. Asociados, los individuos son capaces de hacer que las cosas se realicen de forma más equitativa, tanto en el acceso como en la distribución de los recursos. Y es ahí donde vive el gran valor del sistema. 45 U m acolheit c o l h eai t aded esucessos sucessos Uma A agricultura é por excelência um terreno fértil para o cooperativismo, movimentando a economia das regiões e impulsionando as exportações Na lavoura e na agroindústria estão as maiores expressões Essa atuação permite agregar valor e dá mais segurança ao agricultor, econômicas do cooperativismo brasileiro. Esse setor é responsável permitindo que seus produtos cheguem ao consumidor final com por cerca de 30% da colheita brasileira de grãos, que em 2005 foi qualidade e preço justo. As cooperativas também agem como instru- de 113,9 milhões de toneladas. Individualmente, alguns produtos mentos de transferência e de difusão de técnicas e de tecnologias e agropecuários vão além deste índice de participação na produção, ainda regulam os preços no mercado em que atuam. como trigo, cevada, leite, aveia, algodão e suínos. Somente em 2005, 89 novos registros de cooperativas A evolução do segmento é apontada no crescimento da agropecuárias foram concedidos pela OCB, fazendo com que o setor industrialização e das exportações. As cooperativas agropecuárias chegasse a 1.514 cooperativas, com 880 mil associados no cadas- exportaram US$ 2,2 bilhões em 2005, entre produtos primários e tro da entidade. Mas os números reais podem ser ainda maiores. industrializados, volume 197% maior do que o de 2000, segundo Estima-se a existência de milhares de cooperativas não registradas dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O Cen- na entidade. Somente a União Nacional das Cooperativas da Agri- tro-Sul do País é a região que mais se destaca. cultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), criada em 2005, A importância desse complexo fez com que ele se tornasse tem outras mil filiadas, a maioria de agricultura familiar. sinônimo de cooperativismo no Brasil por muito tempo, mas seu O sucesso das cooperativas depende da eficácia com que exemplo se expandiu para outras áreas, que hoje adotam cada vez atuam no mercado competitivo onde estão inseridas, ditada pela mais essa doutrina como modelo de desenvolvimento. No coopera- capacidade de seus dirigentes na condução dos seus negócios. tivismo agropecuário estão reunidos produtores rurais, agropastoris Cientes disso, o DENACOOP tem atuado preferencialmente na ca- e de pesca. As cooperativas recebem a produção, armazenam, indus- pacitação destas entidades, bem como no incentivo à agregação de trializam, comercializam ou exportam os produtos de forma conjunta. valor aos seus produtos, via exportação. 46 A harvest of successes The greatest expression of the Brazilian cooperative movement can be found in the fields and in agribusiness. The sector is responsible for about 30% of the Brazilian grain harvest, which reached 113.9 million tonnes in 2005. Some individual agricultural products, such as wheat, barley, milk, oats, cotton and pork, exceed this proportion. The sector’s evolution is indicated by the growth of processing and exports. According to data from the Organization of Brazilian Cooperatives (OCB), agricultural cooperatives exported US$ 2.2 billion in 2005, including raw and processed products, which was 197% higher than the figure for 2000. The Center-South is the region that stands out the most. The importance of this field means it has been synonymous with the cooperative movement in Brazil for some time, but its example has expanded into other sectors which are increasingly adopting this doctrine as a model for development today. Rural agropastoral and fishery producers are coming together into agricultural cooperatives. Cooperatives receive the produce, store it, process it and market or export products in a joint manner. This activity brings added value and more security to the farmer, allowing his products to reach the end consumer with quality and at a fair price. Cooperatives also act as instruments for Agriculture is, par excellence, fertile soil for the cooperative movement, stimulating the economy of the regions and driving exports the transfer and diffusion of techniques and technologies, and regulate the prices of the market in which they work. In 2005 alone, 89 new agricultural cooperatives were registered by the OCB, reaching the figure of 1,514 cooperatives with 880 associates registered with the body. But the real figures could be even higher. Thousands of cooperatives are not registered with the body. The National Union of Family Agriculture and Solidary Savings Cooperatives (Unicafes) alone, created in 2005, has another thousand members, most of which are family farms. The success of cooperativism depends on the effectiveness it shows in the competitive market it is inserted into, dictated by the capacity of its officials in conducting the businesses. Aware of this, DENACOOP has almost exclusively worked toward the qualification of these entities, as well as toward encouraging the value adding process, via exports. Una cosecha de éxitos En la plantación y en la agroindustria están las mayores expresiones económicas del cooperativismo brasileño. El ramo es responsable por cerca del 30% de la cosecha brasileña de granos, que en 2005 fue de 113,9 millones de toneladas. Individualmente, algunos productos agropecuarios van mas allá de este índice de participación en la producción, como trigo, cebada, leche, avena, algodón y porcionos. Se señala la evolución del sector en el crecimiento de la industrialización y de las exportaciones. Las cooperativas agropecuarias exportaron US$ 2,2 mil millones el 2005, entre productos primarios e industrializados, volumen un 197% mayor que el de 2000, según datos de la Organización de Cooperativas Brasileñas (OCB). El Centrosur del país es la región que más se destaca. La importancia de este ramo hizo que él se volviera sinónimo de cooperativismo en Brasil durante mucho tiempo, pero su ejemplo se expandió hacia otros sectores, que hoy adoptan cada vez más esta doctrina como modelo de desarrollo. En el cooperativismo agropecuario están reunidos productores rurales, agropastoriles y de pesca. Las cooperativas reciben la producción, almacenan, industrializan, comercializan o exportan los productos de forma conjunta. Esta actuación permite agregar valor y da más seguridad al agricultor, permitiendo que sus productos lleguen al consumidor final La agricultura es por excelencia un terreno fértil para el cooperativismo, moviendo la economía de las regiones e impulsando las exportaciones con calidad y precio justo. Las cooperativas también actúan como instrumentos de transferencia y de difusión de técnicas y de tecnologías e incluso regulan los precios en el mercado en los que actúan. Solamente el 2005, 89 nuevos registros de cooperativas agropecuarias fueron concedidos por la OCB, haciendo que el sector llegara a 1.514 cooperativas, con 880.000 asociados en el registro de la entidad. Pero los números reales pueden ser aún mayores. Se estima la existencia de miles de cooperativas no registradas en la entidad. Solamente la Unión Nacional de Cooperativas de Agricultura Familiar y Economía Solidaria (Unicafes), creada en 2005, tiene otras 1000 afiliadas, la mayoría de agricultura familiar. El éxito de las cooperativas depende de la eficacia con que actúan en el mercado competitivo donde están insertadas, dictada por la capacidad de sus dirigentes en la conducción de sus negocios. Concientes de esto, el DENACOOP ha actuado preferentemente en la capacitación de estas entidades, así como en el incentivo a la agregación de valor a sus productos, vía exportación. 47 Diálog D i á l o goo vvalioso alioso Cooperativas contribuem para colocar a cachaça, bebida típica nacional, na formalidade e agregar qualidade ao produto Pelo mundo, a cachaça é conhecida como um produto tí- força e legalidade. Hoje, oito cooperativas, somando 700 associados, es- pico brasileiro. No Brasil, por trás do aspecto cultural, milhares tão ligadas à Cooperativa Central dos Produtores de Cachaça de Alambi- de pequenos produtores ganham a vida com a fabricação e com que de Minas Gerais (Coocen-MG) e já existem outras formalizadas pelo a comercialização dessa bebida. Só em Minas Gerais, maior fabri- País. Com a organização do setor, é possível promover treinamentos e cante do País de cachaça artesanal, cerca de 8.500 mil alambiques cursos que aprimoram técnicas e tecnologias de produção. dão origem a quase 250 milhões de litros por ano. E o setor só não A partir do fortalecimento, as cooperativas de produtores movimenta ainda mais a economia do Estado porque faz parte da de cachaça conquistaram também representação na Câmara Setorial lista negra da informalidade. No ano de 2000, o Serviço Brasileiro da Cadeia Produtiva da Cachaça, do MAPA. Essa instância congre- de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mineiro diag- ga entidades, governo e empresas de produção, comercialização e nosticou a amarga realidade: 95% dos produtores de cachaça de distribuição na discussão de políticas que impulsionem o segmento. alambique atuavam informalmente. Essa é, também, a primeira Câmara Setorial que tem a participação do Desde 2002, a Instrução Normativa 56, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) permite que os produtores de cachaça se agrupem em associações ou cooperativas, ganhando 48 DENACOOP, que presta apoio institucional a essas cooperativas. O cooperativismo é uma solução para que os pequenos produtores possam ganhar em qualidade e volume para exportação. EM DEFESA DOS PEQUENOS trializados (IPI) chega a representar cerca de 60% na composição de Com sede de crescer, as cooperativas de cachaça de alam- preço do produto. Para o enquadramento no Simples, as cooperativas bique lutam para diminuir a carga tributária do setor. Os produtores solicitam também que a palavra artesanal seja usada nos rótulos da levaram à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cachaça a deman- bebida, identificando-a como “cachaça artesanal de alambique”. da de poder optar pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos Como resultado concreto da atuação do DENACOOP e da e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Câmara Setorial, os pequenos produtores comemoram a representa- (Simples). O pedido foi incluído no relatório da Lei Geral das Micro tividade conquistada no recém-criado Instituto Brasileiro da Cachaça. e Pequenas Empresas, a ser votado no Congresso. A medida é uma A entidade, constituída no início de 2006, terá em seu conselho ad- forma de resgatar a formalidade dos produtores. ministrativo produtores artesanais, produtores de cachaça de coluna Sem essa possibilidade, o Imposto sobre Produtos Indus- (industrializada) e representantes de instituições do setor agrícola. APRECIADA: Cachaça brasileira faz sucesso pelo mundo e as cooperativas fortalecem o maior pólo de produção, em Minas Gerais APPRECIATED: Brazilian cachaça is achieving success throughout the world and cooperatives are strengthening the major production center in Minas Gerais APRECIADA: La Cachaça brasileña es un éxito por el mundo y las cooperativas fortalecen el mayor polo de producción, en Minas Gerais A valuable dialogue Cachaça is known throughout the world as a typically Brazilian product. Behind its cultural aspect in Brazil, thousands of small producers earn a living from the manufacture and marketing of this drink. In Minas Gerais alone, the main manufacturer of arti- Cooperatives are contributing towards making the national beverage, cachaça, respectable and are adding quality to the product sanal cachaça in country, around 8,500 alembics are the source of almost 250 million liters per year. And the only reason why the sec- others have already been formalized throughout the country. Or- tor does not stimulate the State’s economy further, is because it is ganization of the sector makes it possible to organize training and on the black list of informality. In 2000 the Minas Gerais branch of courses to improve production techniques and technologies. the Brazilian Micro and Small Company Support Service (Sebrae) This strengthening has led the cachaça producers’ coop- diagnosed the bitter reality: 95% of the cachaça producers were eratives to also achieve representation in Mapa’s Sectoral Chamber working in the informal sector. for the Cachaça Production Chain. This body assembles entities, Since 2002, with Normative Instruction 56, the Ministry of government, and production, marketing and distribution companies Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA) has allowed cacha- to discuss policies for stimulating the sector. This is also the first ça producers to group together into associations or cooperatives, Sectoral Chamber with participation from the Mapa Department of acquiring strength and legality. There are eight cooperatives today, Cooperatives and Associations (DENACOOP). with a total of 700 associates, which are linked to the Minas Gerais Central Alembic Cachaça Producers Cooperative (Coocen-MG), and Cooperatives are a way for small producers to increase quality and volume for exports. 49 DEFENDING THE SMALL PRODUCER he adds. To be included in the Simples system, the coopera- Thirsty for growth, the alembic cachaça cooperatives are tives also asked that the word artisanal be used on the labels, struggling to reduce the sector’s tax burden. The producers have identifying it as “artisanal alembic cachaça”. The request has taken their requests for opting for the Integrated System for Tax and been made by the Chamber and is being analyzed by the MAPA Contribution Payments from Small and Micro Businesses (Simples) legal department. to the Sectoral Chamber for the Cachaça Production Chain. The As a concrete result of DENACOOP participation in the request was included in report of the General Micro and Small Busi- Sectoral Chamber, small producers are celebrating represen- nesses Law, to be voted on in Congress. The measure is a way of tation on the recently created Brazilian Cachaça Institute. This recovering the formal establishment of the producers. body, formed in early 2006, will have artisanal producers, in- Without this possibility, the Industrialized Products Tax (IPI) amounts to about 60% of the price of the final product, dustrialized cachaça producers and representatives from institutions in the agricultural sector on its administrative board. Diálogo valioso Por el mundo, a la cachaça se la conoce como un producto típico brasileño. En Brasil, por detrás del aspecto cultural, miles de pequeños productores se ganan la vida con la fabricación y con la comercialización de esta bebida. Sólo en Minas Gerais, el mayor Cooperativas contribuyen para colocar a la cachaça, bebida típica nacional, en la formalidad y agregar calidad al producto fabricante del país de cachaça artesanal, cerca de 8.500 alambiques dan origen a casi 250 millones de litros por año. Y el sector sólo no malizadas por el país. Con la organización del sector, es posible mueve aún más la economía del Estado porque es parte de la lista promover entrenamientos y cursos que perfeccionan técnicas y negra de la informalidad. En el año 2000, el Servicio Brasileño de tecnologías de producción. Apoyo a las Micro y Pequeñas Empresas (Sebrae) de Minas Gerais A partir de este fortalecimiento, las cooperativas de produc- diagnosticó la amarga realidad: el 95% de los productores de ca- tores de cachaça conquistaron también representación en la Cámara chaça de alambique actuaban informalmente. Sectorial de la Cadena Productiva de la Cachaça, del MAPA. Esta Pero desde 2002 este escenario viene cambiando. Con la instancia congrega entidades, gobierno y empresas de producción, Instrucción Normativa 56, el Ministerio de Agricultura, Pecuaria y comercialización y distribución en la discusión de políticas que im- Abastecimiento (MAPA) permite que los productores de cachaça pulsen el sector. Esta es, también, la primera Cámara Sectorial que se agrupen en asociaciones o cooperativas, ganando fuerza y le- tiene la participación del DENACOOP que presta apoyo institucional galidad. Hoy, ocho cooperativas, sumando 700 asociados, están a estas cooperativas. unidas a la Cooperativa Central de los Productores de Cachaça de Alambique de Minas Gerais (Coocen-MG) y ya existen otras for- 50 El cooperativismo es una solución para que los pequeños productores puedan ganar en calidad y volumen para exportación. EN DEFENSA DE LOS PEQUEÑOS dos (IPI) llega a representar cerca del 60% en la composición de precio Con sed de crecer, las cooperativas de cachaça de alambique del producto, afirma. Para el encuadre en el Simples, las cooperativas luchan para disminuir la carga tributaria del sector. Los productores solicitan también que la palabra artesanal sea usada en los rótulos de la llevarán a la Cámara Sectorial de la Cadena Productiva de la Ca- bebida, identificándola como “cachaça artesanal de alambique”. chaça la demanda de poder optar por el Sistema Integrado de Pago Como resultado concreto de la participación del DENACOOP de Impuestos y Contribuciones de las Microempresas y Empresas de en la Cámara Sectorial, los pequeños productores conmemoraron la Pequeño Tamaño (Simple). El pedido fue incluido en el informe de representatividad conquistada en el recién creado Instituto Brasileño la Ley General de las Micro y Pequeñas Empresas, del diputado Luiz de la Cachaça. La entidad, constituida al inicio del 2006, tendrá en su Carlos Hauly, a ser votado en el Congreso. La medida es una forma consejo administrativo productores artesanales, productores de ca- de rescatar la formalidad de los productores. chaça de columna (industrializada) y representantes de instituciones Sin esta posibilidad, el Impuesto sobre Productos Industrializa- del sector agrícola. 51 Merece crédit o Merece crédito Depois de ter superado obstáculos nas últimas décadas, cooperativismo de crédito mantém o crescimento e almeja qualificação cada vez maior Com uma administração complexa, as cooperativas de crédito financeiro do DENACOOP. Até 2006, ações dos sistemas Sicredi, requerem mais do que seguir a doutrina de Rochdale para serem sau- Cresol, Confebras e organizações estaduais das cooperativas rece- dáveis. A experiência de Rochdale costuma ser citada como exemplo beram R$ 2,3 milhões pelo Procrédito. O trabalho buscou fortale- de gestão bem-sucedida. São necessários conhecimentos em áreas tão cer o cooperativismo, expandir a base de associados e aumentar o árduas quanto contabilidade, finanças e auditoria. Isso nem sempre é número de cooperativas em estados onde o cooperativismo vem se fácil para a maioria dos dirigentes, que não têm na gestão de uma em- consolidando. presa financeira sua atividade principal. Os líderes do segmento são O apoio do DENACOOP foi fundamental para a melhoria produtores rurais e empregados de empresas públicas ou privadas, da qualidade da gestão das cooperativas de crédito de todo o País, normalmente com pouco conhecimento do sistema financeiro. visto que essa atividade é muito exigente em excelência operacional Tendo por meta fomentar ações de capacitação do ramo, o e de gestão. Por meio desta ação, busca-se o fortalecimento do DENACOOP implantou em 2004 o Programa de Apoio ao Fortaleci- cooperativismo de crédito no País, a expansão das áreas de atuação, mento, Desenvolvimento e Expansão do Cooperativismo de Crédito a excelência operacional e de gestão, a difusão da filosofia coopera- Brasileiro (Procrédito). A proposta foi de estimular a preparação tivista e das instituições de crédito, no que tange ao seu funciona- de projetos de capacitação nas cooperativas, na busca do apoio mento, e dos produtos e dos serviços ofertados pelo sistema. 52 NA HORA CERTA No Sistema de Crédito Cooperativo do as ações tiveram início, mais de 5.000 colaboradores participaram (Sicredi), os recursos chegaram em boa hora. Apesar de ser o segundo de atividades custeadas pelo convênio, número que representa 70% do maior sistema de crédito cooperativo do País, a instituição não pára de corpo funcional de todo o Sistema. pensar em novas formas de se fortalecer, com um programa permanente de capacitação interna. A qualificação garante menos riscos e melhor atendimento para os associados. Os novos projetos propostos aos colaborado- O Sicredi assinou dois convênios com o MAPA através desse res explicam parte dos resultados positivos. De 2004 para 2006, o programa, um para treinamento nas diversas áreas de negócio e outro Sistema aumentou mais 11% o número de associados, chegando a para capacitação em gestão de projetos. Os dois somaram apoio de cerca de 1 milhão; o patrimônio líquido cresceu 23%, totalizando R$ 900 mil do governo federal, gesto que vem sendo retribuído com a quase R$ 1 bilhão; e os empréstimos aumentaram 12%, batendo a aplicação imediata dos conhecimentos adquiridos. Desde 2005, quan- casa dos R$ 3,2 bilhões. Credit worthy With complex administration, credit cooperatives need to do more than follow the Rochdale doctrine to be healthy. Rochdale’s experience is normally cited as an example of successful management. Knowledge is required in difficult areas such as accounting, finance and auditing. This Since overcoming the obstacles of recent decades, credit cooperatives have maintained their growth and are aspiring to ever-greater qualification is not always easy for many administrators, for whom management of a financial company is not their main activity. The leaders in the field are rural producers and employees from public or private companies, who often have little understanding of the financial system. ber of cooperatives in states where the movement is being consolidated. The support lent by DENACOOP was of fundamental impor- Seeking to foment training activities in the area, DENACOOP set tance for improving the quality of the credit cooperatives throughout up the Support Program for Strengthening, Development and Expansion the Country, seeing that this activity is very demanding in manage- of Brazilian Credit Cooperatives (Procrédito) in 2004. The idea is to stimu- ment and operational excellence terms. Through this initiative, what late preparation of training projects in the cooperatives, which can apply is sought after is the strengthening of credit cooperativism in the for financial support from DENACOOP. By 2006, activities in the Sicredi, Country, the expansion of the operational areas, management and Cresol, Confebras systems and state cooperative organizations had re- operational excellence, the spreading of the philosophy of the credit ceived R$ 2.3 million from Procrédito. The work seeks to strengthen the institutions, as far as their operations are concerned, and the prod- cooperative movement, expand the associate base and increase the num- ucts and services offered by the system. AT THE RIGHT TIME The resources arrived at the immediate application of the knowledge acquired. When the actions right time for the Cooperative Credit System (Sicredi). Despite be- started in 2005, 5,200 members took part in the activities funded by ing the second largest cooperative credit system in the country, the the agreement, representing 70% of the staff of the whole system. institution never ceases thinking about new ways of strengthening itself, whit a continuous training program. Qualification guarantees fewer risks and better service for associates. The new projects proposed for staff account for part of Sicredi has signed two agreements with MAPA through this the positive results.. From 2004 to 2006, the System increased its program: one for training in the various business areas, and the oth- associates by 11%, to almost 1 million; liquid assets grew by 23% er for project management training. The two received R$ 900,000 in to almost R$ 1 billion; and loans increased by 12%, reaching a support from the Federal Government, which has been returned by threshold of R$ 3.2 billion. 53 Merece crédito Con una administración compleja, las cooperativas de crédito requieren más que seguir la doctrina de Rochdale para ser saludables. Después de haber superado obstáculos en las últimas décadas, el cooperativismo de crédito mantiene el crecimiento y anhela calificación cada vez mayor La experiencia de Rochdale suele ser citada como ejemplo de gestión exitosa. Son necesarios conocimientos en áreas tan arduas como contabilidad, finanzas y auditoría. Esto no siempre es fácil para la mayoría de los dirigentes, que no tienen en la gestión de una empresa financiera su actividad principal. Los líderes del ramo son productores rurales y empleados de empresas públicas o privadas, normalmente aumentar el número de cooperativas en estados donde el cooperati- con poco conocimiento del sistema financiero. vismo se viene consolidando. Teniendo por meta fomentar acciones de capacitación del El apoyo del DENACOOP fue fundamental para la mejora ramo, el DENACOOP implantó en 2004 el Programa de Apoyo al For- de la calidad de la gestión de las cooperativas de crédito de todo talecimiento, Desarrollo y Expansión del Cooperativismo de Crédito el País, en vista que esta actividad es muy exigente en excelencia Brasileño (Procrédito). La propuesta es estimular la preparación de operacional y de gestión. Por medio de esta acción, se busca el for- proyectos de capacitación en las cooperativas, que pueden buscar el talecimiento del cooperativismo de crédito en el país, la expansión apoyo financiero del DENACOOP. Hasta 2006, acciones de los sis- de las áreas de actuación, la excelencia operacional y de gestión, temas Sicredi, Cresol, Confebras y organizaciones estatales de las la difusión de la filosofía cooperativista y de las instituciones de cooperativas recibieron R$ 2,3 millones por el Procrédito. El trabajo crédito, en lo que se refiere a su funcionamiento, y de los productos buscó fortalecer el cooperativismo, expandir la base de asociados y y de los servicios ofertados por el sistema. EN LA HORA EXACTA En el Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), los recursos llegaron en buena hora. A pesar de ser el segundo mayor sistema de crédito cooperativo del país, la institución no para de pensar en nuevas formas de fortalecerse, con un programa permanente de capacitación interna. El Sicredi firmó dos convenios con el MAPA a través de ese programa, uno para entrenamiento en las diversas áreas de negocio y otro para capacitación en gestión de proyectos. Los dos sumaron el apoyo de R$ 900.000 del gobierno federal, gesto que viene siendo retribuido con la aplicación inmediata de los conocimientos adquiridos. En 2005, cuando las acciones tuvieron inicio, más de 5.000 colaboradores participaron de actividades costeadas por el convenio, número que representa el 70% del cuerpo funcional de todo el Sistema. La calificación garantiza menos riesgos y mejor atención para los asociados. Los nuevos proyectos propuestos a los colaboradores explican parte de los resultados positivos. De 2004 a 2006, el Sistema aumentó en un 11% el número de asociados, llegando a cerca de 1 millón; el patrimonio neto creció un 23%, totalizando casi R$ 1 mil millones; y los préstamos aumentaron un 12%, llegando a los R$ 3,2 mil millones. 54 Vantagem que não acaba lizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Os números do cooperativismo de crédito no Brasil O segmento desempenha ainda o papel de disseminar o são animadores. O total de associados vem crescendo em crédito para atividades produtivas de menor porte, nas quais as média 30% a cada ano e a modalidade aumentou sua par- garantias são mais escassas. Dessa forma, pode ajudar a incluir ticipação de 1,8% para 2,2% no total de ativos do sistema no sistema financeiro 60 milhões de brasileiros que ainda não têm financeiro nacional, entre 2002 e 2005. Mas ainda há um bom conta-corrente, a maioria delas nas regiões Norte e Nordeste. caminho a percorrer até o cenário ideal. Enquanto na Europa Atualmente, existem no País 1.300 cooperativas de 40% da população economicamente ativa (PEA) opera com crédito, organizadas em três confederações e duas centrais cooperativas de crédito, no Brasil o índice é de apenas 2,6% regionais, que são os sistemas de Cooperativas de Crédi- – ou seja, 2,4 milhões de cooperados. to do Brasil (Sicoob) e de Crédito Cooperativo (Sicredi), a Esse segmento do cooperativismo tem o objetivo de Confederação Nacional das Cooperativas Centrais Unicreds promover a poupança e oferecer aos associados a possibili- (Unicred do Brasil), o Sistema Cooperativo de Crédito Rural dade de acessar o sistema financeiro com melhores condições com Integração Solidária (Cresol) e o Sistema Nacional de em relação às instituições bancárias tradicionais. Os juros co- Cooperativas de Economia e Crédito Solidário (Ecosol). Os brados pelas cooperativas são, em média, a metade dos prati- dois primeiros criaram seus próprios bancos, o Bancoob e cados nas outras instituições, comprova um levantamento rea- o Bansicredi. 55 BOLSO SEGURO novas cooperativas de livre admissão. Nesse momento, inicia-se O crédito é o único ramo do cooperativismo que precisa o processo de reorganização das cooperativas. Ou seja, aquelas de regulamentação e de fiscalização do governo federal, por meio que eram abertas a diferentes públicos (não atendendo apenas ao do Banco Central (BC). Se por um lado a aplicação de regras tão segmento rural ou ao de uma determinada categoria profissional, rígidas inibe a criação de novos empreendimentos, por outro agrega por exemplo). Essas instituições eram chamadas Luzzati, em refe- muita segurança aos cooperados. rência ao italiano Luigi Luzzatti, que criou o modelo, em 1864. A intensificação do controle do BC foi uma espécie de rea- Mas a pressão do sistema fez com que em 2003 o mode- ção à falência do Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC). lo de livre admissão fosse novamente liberado (pela resolução nº Criado em 1965 para dar suporte e apoio ao cooperativismo bra- 3.106). Dessa vez, o BC impôs regras para disciplinar o setor. É sileiro, o BNCC entrou em estado de insolvência, fechando as preciso, entre outros aspectos, apresentar um projeto de viabilidade portas em 1990. e comprovar a capacidade atual de atendimento para pedir a aber- Em 1992, foi vedada pela resolução 1914 a criação de tura de uma cooperativa de crédito. FORTALEZA COOPERATIVA Brasil. Hoje, a Cooperforte tem 76 mil associados e ativos que Trabalhando no sistema financeiro, os funcionários de somam R$ 387 mil. instituições bancárias aprendem a cuidar das suas economias. O segredo do sucesso está no tripé simplicidade, facilida- Foi com conhecimento de causa que servidores do Banco do Bra- de e agilidade. O sistema deve estar permanentemente procuran- sil criaram sua própria cooperativa de crédito, em 1984. Naquela do ampliar os benefícios aos associados. A preocupação com o época, nem os 33 fundadores imaginavam que a Cooperativa de cliente é demonstrada nos diversos canais de relacionamento da Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários de Instituições Fi- cooperativa. Entre eles estão telemarketing pós-venda, call center nanceiras Públicas Federais (Cooperforte) se expandiria por ou- receptivo, auto-atendimento eletrônico e internet. O resultado é tras instituições e se tornaria a maior cooperativa de crédito do um índice de 99% de satisfação dos cooperados. MAPA DO CRÉDITO Os servidores do Executivo federal têm sua própria cooperativa de crédito. Como incentivador do cooperativismo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foi o berço da iniciativa. Em 1982 nasceu a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo do Pessoal do Ministério da Agricultura (Coominagri). O objetivo era possibilitar empréstimos, mas ao mesmo tempo dividir resultados, e promover a educação cooperativista e financeira entre os servidores do MAPA. A instituição começou com 24 cooperados e evoluiu ano após ano. Em 2003, quando contava com 3.300 associados, a cooperativa decidiu abrir o leque do seu público para todos os servidores do Executivo federal, tornando-se a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores do Poder Executivo Federal em Brasília (Sicoob Coominagri Executivo). Com a preocupação de ser uma instituição confiável e moderna, a Coominagri entrou na era do auto-atendimento e passou a oferecer um home banking, prestando serviços pela internet. Para o futuro, o Sicoob Coominagri Executivo, que integra a Rede Bancoob (Banco Cooperativo do Brasil), planeja transformar-se na principal instituição financeira para o servidor público do Poder Executivo. 56 Endless benefits erage half those of other institutions. The figures for cooperative credit in Brazil are impressive. The The sector also plays a role in providing credit for smaller- total of number of associates has been growing by an average of 30% scale activities in which guarantees are scarcer. In this way it can each year and the sector expanded its holdings in the national financial help to include in the financial system 60 million Brazilians who system from 1.8% to 2.2% between 2002 and 2005. But there is still still have no bank account, most of whom are from the North and some way to go to reach the ideal scenario. While 40% of the economi- Northeastern regions. cally active population (EAP) in Europe works with credit cooperatives, the figure in Brazil is only 2.6%: 2.4 million members. The country currently has 1,300 credit cooperatives organized into three confederations and two regional centers: the Credit Coopera- This branch of the cooperative movement seeks to promote tives of Brazil (Sicoob) and the Credit Cooperative (Sicredi), the Na- savings and offer members the possibility of access to the financial tional Confederation of Unicred Centers (Unicred do Brasil), the Rural system with better conditions than the usual banking institutions. Cooperative Credit System with Solidary Integration (Cresol) and the A survey carried out by the Organization of Brazilian Cooperatives National System of Savings and Solidary Credit Cooperatives (Ecosol). (OCB) proves that interest rates charged by cooperatives are on av- The two first created their own banks, Bancoob and Bansicredi. A SAFE POCKET Credit is the only field of the cooperative movement requiring regulation and inspection by the federal government, through the Central Bank (BC). The rules are strict, which on one hand prevents the creation of new enterprises and, on the other provides security for members’ funds. Intensification of BC control was, in a way, a reaction to the collapse of the National Cooperative Credit Bank (BNCC). Created in 1965 to support the Brazilian cooperative movement, the BNCC became insolvent and closed down in 1990. Resolution 1914 of 1992 prohibited the creation of new free admission cooperatives, which are those open to different publics (not serving just the rural sector or a certain professional category, for example). These institutions were called Luzzatti, after the Italian, Luigi Luzzatti, who created the model in 1864. But pressure from the system liberated the free admission model in 2003 (with resolution 3.106). This time the BC imposed rules for controlling the sector. Among other requirements it is necessary to present a viability study and prove the current service capacity when asking to open a credit cooperative. 57 COOPERATIVE STRENGTH CREDIT MAP Working in the financial system, banking institution staff learn how to look after their savings. This knowledge led Banco do Brasil staff Federal Executive staff have their own credit cooperative. The initiative was fostered by the Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA) to to create their own credit cooperative in 1984. encourage the cooperative movement. The Ministry of Agriculture Staff Mutual At that time, none of the 33 employees imagined Credit and Savings Cooperative (Coominagri) was founded in 1982. The aim was that the Federal Public Financial Institutions Staff Mutual Credit and Savings Cooperative (Cooperforte) would expand to other institutions and become the biggest credit cooperative in Brazil. to enable loans, but also to share results and promote the cooperative and financial education of MAPA staff. The institution started with 24 members and has evolved year by year. Cooperforte today has 76,000 associates and holdings of R$387,000. The secret of success lies in the trio of simplicity, facility and agility. The system should In 2003, when it had 3,300 associates, the cooperative decided to open the range of its public to all federal Executive staff, becoming the Brasilia Federal Executive Staff Mutual Credit and Savings Cooperative (Sicoob Coominagri Executivo). constantly seek to increase benefits to associates. Concerned about being a reliable and up to date institution, Coominagri Concern for the client is demonstrated in the co- has therefore come into the era of self-service and started to offer home banking, operative’s various channels of communication. These include after-sales telemarketing, incoming providing services over the Internet. Sicoob Coominagri Executivo, which is part of call-center, and electronic and internet self-ser- the Bancoob (Brazil Cooperative Bank) Network, plans to transform itself into the vice. The result is 99% member satisfaction. main financial institution for the Federal Executive civil service. Ventaja que no acaba perativas Brasileñas (OCB). Los números del cooperativismo de crédito en Brasil son El sector desempeña también el papel de diseminar el cré- animadores. El total de asociados va creciendo en un promedio del dito para actividades productivas de menor tamaño, en las cuales las 30% cada año y el ramo aumentó su participación del 1,8% al 2,2% garantías son más escasas. De esta forma, puede ayudar a incluir en el total de activos del sistema financiero nacional, entre 2002 y en el sistema financiero a 60 millones de brasileños que todavía no 2005. Pero aún hay un buen camino para recorrer hasta el escenario tienen cuenta corriente, la mayoría en las regiones Norte y Nordeste. ideal. Mientras que en Europa el 40% de la población económica- Actualmente, existen en el país 1.300 cooperativas de cré- mente activa (PEA) opera con cooperativas de crédito, en Brasil el dito, organizadas en tres confederaciones y dos centrales regionales, índice es de sólo el 2,6% – o sea, 2,4 millones de cooperados. que son los sistemas de Cooperativas de Crédito de Brasil (Sicoob) Este sector del cooperativismo tiene el objetivo de promover y de Crédito Cooperativo (Sicredi), la Confederación Nacional de el ahorro y ofrecer a los asociados la posibilidad de acceder al sistema las Cooperativas Centrales Unicreds (Unicred do Brasil), el Sistema financiero con mejores condiciones con relación a las instituciones Cooperativo de Crédito Rural con Integración Solidaria (Cresol) y el bancarias tradicionales. Los intereses cobrados por las cooperativas Sistema Nacional de Cooperativas de Economía y Crédito Solidario son, en media, la mitad de los practicados en las otras instituciones, (Ecosol). Los dos primeros crearon sus propios bancos, el Bancoob comprueba un levantamiento realizado por la Organización de Coo- y el Bansicredi. 58 BOLSILLO SEGURO cooperativas de libre admisión, o sea, aquellas que estaban abiertas El crédito es el único ramo del cooperativismo que necesita a diferentes públicos (no atendiendo solamente al sector rural o al de de reglamentación y de fiscalización del gobierno federal, por medio una determinada categoría profesional, por ejemplo). Estas institucio- del Banco Central (BC). Si por un lado la aplicación de reglas tan nes eran llamadas Luzzati, en referencia al italiano Luigi Luzzatti, que rígidas inhibe la creación de nuevos negocios, por otro añade mucha creó el modelo, en 1864. seguridad a los cooperados. Pero la presión del sistema hizo que en 2003 el modelo de li- La intensificación del control del BC fue una especie de reacción bre admisión fuera nuevamente liberado (por la resolución nº 3.106). a la quiebra del Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC). Creado En aquella oportunidad, el BC impuso reglas para disciplinar el sector. en 1965 para dar soporte y apoyo al cooperativismo brasileño, el BNCC Es preciso, entre otros aspectos, presentar un proyecto de viabilidad y entró en estado de insolvencia, cerrando sus puertas en 1990. comprobar la capacidad actual de atención para pedir la abertura de una En 1992, la resolución 1914 prohibió la creación de nuevas FORTALEZA COOPERATIVA cooperativa de crédito. MAPA DEL CRÉDITO Trabajando en el sistema financiero, los funcio- Los servidores del Ejecutivo Federal tienen su propia cooperativa narios de instituciones bancarias aprenden a cuidar de su de crédito. Como incentivo del cooperativismo, el Ministerio de la Agri- economía. Fue con conocimiento de causa que servido- cultura, Pecuaria y Abastecimiento (MAPA) fue el origen de la iniciativa. res del Banco do Brasil crearon su propia cooperativa de En 1982 nació la Cooperativa de Economía y Crédito Mutuo del Personal crédito, en 1984. En aquella época, ni los 33 fundadores del Ministerio de la Agricultura (Coominagri). El objetivo era posibili- imaginaban que la Cooperativa de Economía y Crédito tar préstamos, pero al mismo tiempo dividir resultados, y promover la Mutuo de los Funcionarios de Instituciones Financieras educación cooperativista y financiera entre los servidores del MAPA. La Públicas Federales (Cooperforte) se expandiría por otras institución comenzó con 24 cooperados y evolucionó año tras año. instituciones y se volvería la cooperativa de crédito más En 2003, cuando contaba con 3.300 asociados, la cooperativa grande de Brasil. Hoy, la Cooperforte tiene 76.000 aso- decidió abrir el abanico de su público para todos los servidores del ciados y activos que suman R$ 387 millones. Ejecutivo Federal, volviéndose la Cooperativa de Economía y Crédito El secreto del éxito está en el trípode: simplicidad, facilidad y agilidad. El sistema debe estar perma- Mutuo de los Servidores del Poder Ejecutivo Federal en Brasilia (Sicoob Coominagri Executivo). nentemente buscando ampliar los beneficios a los aso- Con la preocupación es ser una institución confiable y moderna, ciados. La preocupación con el cliente se demuestra en la Coominagri entró en la era de autoatención y pasó a ofrecer un home los diversos canales de relación de la cooperativa. Entre banking, prestando servicios por Internet. Para el futuro, el Sicoob Co- ellos están telemarketing posventa, call center receptivo, ominagri Executivo, que integra la Red Bancoob (Banco Cooperativo de autoatención electrónica e Internet. El resultado es un Brasil), planea transformarse en la principal institución financiera para el índice del 99% de satisfacción de los cooperados. servidor público del Poder Ejecutivo. 59 Somar para crescer Não é por acaso que as cooperativas agropecuárias são as estrelas do cooperativismo brasileiro, respondendo por aproximadamente 40% de toda a produção nacional. Desde Adding for growth as primeiras iniciativas de fomento estatal ao setor, o MAPA está à frente das ações. A pasta Accounting for approximately 40% of all national production, agricultural tem um órgão encarregado exclusivamente de cooperatives have not become the stars of the Brazilian cooperative movement by estimular o sistema: o DENACOOP, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC). O MAPA defende que o chance. The MAPA heads the activity, from the first initiatives for state fomentation of the sector. Its portfolio includes a body exclusively responsible for stimulating agronegócio é a soma das cadeias produtivas e the system: the DENACOOP, linked to the Secretariat for Agricultural and Coopera- tem como coluna dorsal a atividade de produção tive Development (SDC). Mapa believes that agribusiness is the sum of the chains agrícola. O órgão estimula a integração entre os of production whose backbone is agricultural production. The organ encourages elos das cadeias, e o cooperativismo pode ser um elemento de diferenciação. O DENACOOP incentiva a intercooperação e apóia iniciativas de capacitação visando integration between the links of the chains, and the cooperative system can be an element for differentiation. DENACOOP encourages inter-cooperation and supports training initiatives agregar valor aos produtos primários, com a to add value to primary products with processing or exports. The programs or- industrialização ou com a exportação. Os pro- ganized by DENACOOP are based on human development and job and income gramas promovidos pelo DENACOOP baseiam- generation independent of the cooperative or associative areas. This is because se no desenvolvimento humano e na geração de trabalho e de renda, independentemente do ramo cooperativo ou associativo. Isso porque the whole system is considered to be a tool for social inclusion and legalizing and professionalizing work. todo o sistema é considerado uma ferramenta One of the DENACOOP targets is to work increasingly proactively, identify- de inclusão social, de legalização e de profissio- ing priority areas for qualifying the system and promoting programs to work with nalização do trabalho. them. This direction has been taken in recent years by the directors of the bodies Entre as metas do DENACOOP está uma atuação cada vez mais pró-ativa, identificando as áreas prioritárias para a qualificação do sistema e promovendo programas de modo a contemplá-las. Esse rumo vem sendo dado nos últimos anos pelos dirigentes das áreas vinculadas ao cooperativismo. Para tanto, para a ocupação dos cargos, o MAPA tem atraído profissionais com experiência e liderança no movimento cooperativista. 60 related to cooperatives. To this end, to take up the positions, MAPA has attracted professionals with experience and leadership in the cooperative movement. Sumar para crecer No es por casualidad que las cooperativas agropecuarias tivas de capacitación buscando agregar valor a los productos prima- son las estrellas del cooperativismo brasileño, respondiendo por rios, con la industrialización o con la exportación. Los programas aproximadamente el 40% de toda la producción nacional. Desde promovidos por el MAPA se basan en el desarrollo humano y en las primeras iniciativas de fomento estatal al sector, el Ministerio la generación de trabajo y de renta, independientemente del ramo de Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento (MAPA) está al frente de cooperativo o asociativo. Esto porque todo se considera a todo el las acciones. La carpeta tiene un órgano encargado exclusivamente sistema una herramienta de inclusión social, de legalización y de de estimular el sistema: el Departamento de Cooperativismo y Aso- profesionalización del trabajo. ciativismo (DENACOOP), vinculado a la Secretaria de Desarrollo Entre las metas del DENACOOP está una actuación cada vez Agropecuario y Cooperativismo (SDC). El MAPA defiende que el más proactiva, identificando las áreas prioritarias para la calificación agronegocio es la suma de las cadenas productivas y tiene como del sistema y promoviendo programas de modo a contemplarlas. Este columna dorsal la actividad de producción agrícola. El órgano in- rumbo lo vienen dando en los últimos años los dirigentes de las centiva la integración entre los eslabones de las cadenas, y el coo- áreas vinculadas al cooperativismo. Para tanto, para la ocupación de perativismo puede ser un elemento de diferenciación. los cargos, el MAPA ha atraído a profesionales con experiencia y El DENACOOP estimula la intercooperación y apoya inicia- liderazgo en el movimiento cooperativista. 61 Doce lar Doce lar Formação de cooperativas habitacionais para facilitar a construção de moradias agrega uma importante face social a esse tipo de iniciativa A casa própria ainda é um sonho para quase 7 milhões de famílias brasileiras. O número poderia ser ainda maior se não perativismo. Assim, o segmento estacionou por um tempo, mas se rearticulou e partiu para o autofinanciamento. fosse a atuação das cooperativas habitacionais. Com o objetivo de Graças à ação do DENACOOP, muitos novos empreendi- construir moradias a preço mais acessível, manter e administrar mentos puderam ser concretizados. O DENACOOP foi apoiador conjuntos habitacionais, esse segmento do cooperativismo tem um efetivo do 6º Congresso Brasileiro das Cooperativas Habitacionais, importante papel social. em 2005, numa iniciativa da Confederação Brasileira das Coopera- Cerca de 91.300 associados ligados a 355 cooperativas de tivas Habitacionais (Confhab), do Sindicato e da Organização das habitação fazem parte do cadastro da Organização das Cooperativas Cooperativas do Rio Grande do Norte (OCB/RN) e da Federação Brasileiras (OCB), conforme dados de dezembro de 2005. Até a das Cooperativas Habitacionais do Rio Grande do Norte. No evento, década de 1980, o segmento recebia fomento e era fiscalizado pelos durante quatro dias, foram discutidas inúmeras medidas que deve- extintos Banco Nacional de Habitação (BNH) e Instituto Nacional de rão melhorar as perspectivas do cooperativismo de crédito no País. Orientação às Cooperativas (Inocoop). Uma das metas é a criação do Banco Social do Brasil, que seria O apoio terminou com o fim da intervenção estatal no coo62 formado por entidades sem fins lucrativos. UMA CIDADE COOPERATIVA O Brasil tem o maior complexo de construções por coope- tura necessária para uma cidade de 160 mil habitantes, hoje em boa parte concretizada. rativas habitacionais do mundo, o Projeto Águas Claras, no Distrito A Cooperativa Habitacional dos Empregados da Embrapa (Co- Federal (DF). No início dos anos de 1990, o governo do DF usou o operbrapa) foi uma das que nasceu junto com o Águas Claras. Até cooperativismo como um aliado dentro da meta de suprir a demanda o momento, a Cooperbrapa já entregou oito empreendimentos, mas por moradias para a classe média e, ao mesmo tempo, ocupar uma área planeja finalizar 20, beneficiando 1.800 famílias. desabitada que estava na rota do então projeto do metrô de Brasília. A O Águas Claras não pára de crescer e hoje as incorporado- comunidade da região foi estimulada a se organizar em cooperativas, ras privadas já entraram no projeto. A agora cidade-satélite, cortada recebendo facilidades para o pagamento dos terrenos. pela linha do metrô de Brasília, abriga cerca de 15 mil famílias O incentivo deu resultado. Em 1992, 81 cooperativas, formadas em 140 prédios e tem mais 120 edifícios em planejamento ou em principalmente por funcionários de órgãos públicos federais, tiveram construção. O total de investimentos nas obras já concluídas e em acesso aos lotes, a 15 quilômetros do plano-piloto. A área total de 160 andamento é calculado em R$ 2 bilhões e o número de postos de mil hectares recebeu planejamento urbanístico prevendo a infra-estru- trabalho gerados situa-se em 15 mil. Home sweet home Having one’s own home is still a dream for more than 7 million Brazilian families. This figure could be even higher without the activities of housing cooperatives. With the aim of building homes at more accessible prices, and maintaining and running housing complexes, this field of the cooperative movement has an important social role. Housing cooperatives for facilitating home building bring an important social face to this kind of initiative Thanks to DENACOOP’s initiative, many new enterprises ma- Around 91,300 associates connected to 355 housing coop- terialized. DENACOOP effectively supported the 6th Brazilian Housing eratives are registered with the Organization of Brazilian Cooperatives Coopeartives Congress, in 2005, an initiative of the Brazilian Con- (OCB), according to data from December 2005. Until the 1980s the field federation of Housing Cooperatives (Confhab), Rio grande do Norte was fomented and inspected by the now extinct National Housing Bank Cooperatives Organization Union (OCB/RN) and the Rio Grande do (BNH) and the National Institute for Cooperative Guidance (Inocoop). Norte Federation of Coopeartives. At the event, for four days, several This finished with the end of state intervention in the co- debates were held and they will certainly improve the perspectives of operative movement. The sector thus stood still for a while, but was credit cooperativism in the Country. One of the targets is the creation re-started and moved towards self-financing. of the Brazilian Social Bank, to be formed by non-profitable entities. 63 A COOPERATIVE CITY Brazil has the biggest housing cooperative building complex in 160,000 people, of which a large part has now been realized. the world: the Águas Claras Project in the Federal District (DF). In the The Embrapa Employees’ Housing Cooperative (Cooperbra- early nineties the DF government allied itself with the cooperative move- pa) was one of those born with Águas Claras. Cooperbrapa has cur- ment in its target of supplying the demand for middle class housing rently delivered eight complexes, but plans to complete 20, benefiting and at the same time occupying an uninhabited area on the route for the 1,800 families. planned Brasília Metro. The community of the region was encouraged to form cooperatives, being given assistance for land purchase. This is why Águas Claras does not stop growing and private incorporators have now entered the project. Now a satellite city divided The incentive brought results. In 1992, 81 cooperatives, by the Brasília Metro line, it houses about 15,000 families in 140 build- formed mainly from staff of public federal bodies, gained access to ings and has 120 more buildings under construction or at the planning plots 15 kilometers from the pilot-plan. The 160,000-hectare site stage. The total investment in the work completed and in progress is was given town planned with the necessary infrastructure for a city of calculated to be R$ 2 billion, with the creation of about 15,000 jobs. Águas Claras - DF Hogar dulce hogar La casa propia todavía es un sueño para casi 7 millones de construir viviendas a precio más accesible, mantener y administrar Formación de cooperativas habitacionales para facilitar la construcción de viviendas agrega un importante lado social a este tipo de iniciativa conjuntos habitacionales, este ramo del cooperativismo tiene un rearticuló y partió para la autofinanciación. familias brasileñas. El número podría ser todavía mayor si no fuera la actuación de las cooperativas habitacionales. Con el objetivo de importante papel social. Gracias a la acción del DENACOOP, muchos nuevos nego- Cerca de 91.300 asociados unidos a 355 cooperativas de cios pudieron ser concretados. El DENACOOP fue apoyador efec- habitación son parte del registro de la Organización de las Coope- tivo del 6º Congreso Brasileño de las Cooperativas Habitacionales rativas Brasileñas (OCB), de acuerdo a datos de diciembre de 2005. (Confhab), del Sindicato y de la Organización de las Cooperativas Hasta la década de 1980, el ramo recibía fomento y era fiscalizado de Rio Grande do Norte. En el evento, durante cuatro días, se discu- por los extintos Banco Nacional de Habitación (BNH) e Instituto tieron innumerables medidas que deberán mejorar las perspectivas Nacional de Orientación a las Cooperativas (Inocoop). del cooperativismo de crédito en el país. Una de las metas es la El apoyo terminó con el fin de la intervención estatal al cooperativismo. Así, el ramo se estancó por un tiempo, pero se 64 creacion del Banco Social do Brasil, que sería formado por entidades sin fines de lucro. UNA CIUDAD COOPERATIVA Brasil tiene el mayor complejo de construcciones por cooperativas habitacionales del mundo, el Proyecto Aguas Claras, en el previendo la infraestructura necesaria para una ciudad de 160.000 habitantes, hoy en buena parte concretada. Distrito Federal (DF). Al inicio de los años 90, el gobierno del DF La Cooperativa Habitacional de los Empleados de Embrapa usó el cooperativismo como un aliado dentro de la meta de suplir (Cooperbrapa) fue una de las que nació junto con Aguas Claras. la demanda de viviendas para la clase media y, al mismo tiempo, Hasta el momento, Cooperbrapa ya entregó ocho emprendimientos, ocupar un área deshabitada que estaba en la ruta del entonces pro- pero planea finalizar 20, beneficiando a 1.800 familias. yecto del tren subterráneo de Brasilia. La comunidad de la región Por esto, Aguas Claras no para de crecer y hoy las incorpo- fue estimulada a organizarse en cooperativas, recibiendo facilidades radoras privadas ya entraron al proyecto. La ahora ciudad satélite, para el pago de los terrenos. cortada por la línea del subterráneo de Brasilia, abriga cerca de El incentivo dio resultado. En 1992, 81 cooperativas, for- 15.000 familias en 140 edificios y tiene otros 120 edificios en pla- madas principalmente por funcionarios de organismos públicos fe- neamiento o en construcción. El total de inversiones en las obras ya derales, tuvieron acceso a los lotes, a 15 kilómetros del plan piloto. concluidas y en construcción se calcula en R$ 2 mil millones y el El área total de 160.000 hectáreas recibió planeamiento urbanístico número de puestos de trabajo generados se sitúa en 15.000. 65 Fort aleciment o Fortalecimento Com a criação de um grupo de trabalho, ministérios e instituições bancárias unem forças e interesses para apoiar o cooperativismo Quem vive o cooperativismo na prática conhece bem o po- ações para o desenvolvimento do cooperativismo. tencial de desenvolvimento e as necessidades do setor. Por isso, o A arrancada para concretizar essas propostas ficou a Brasil vem pautando suas políticas públicas pelas demandas dos cargo de um segundo GTI, constituído em 2004, sob a coorde- cooperados. Esta história começa no primeiro sábado do mês de nação do DENACOOP. julho de 2003, Dia Internacional do Cooperativismo. A Organização De todo esse trabalho, muitos resultados já surgiram. Entre das Cooperativas Brasileiras (OCB) aproveitou a data para entregar eles estão a abertura de financiamento para cooperativas; os proje- ao presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, uma lista de tos de apoio às exportações e à capacitação para a gestão; o fomen- reivindicações que visavam fomentar o segmento. Os pedidos inclu- to ao cooperativismo da agricultura familiar e à economia solidária; íam desde crédito até atualizações legais, caso da reforma na Lei do a regulamentação em lei da participação de servidores públicos Cooperativismo (Lei nº 5.764/71) e da regulamentação apropriada em cargos de gerência de cooperativas; e o envio ao Congresso de às cooperativas de trabalho. Projeto-de-Lei para regulamentar as cooperativas de trabalho. Para avaliar os pleitos e formular propostas, foi criado um Outros ganham evidência, como a estruturação do progra- Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), envolvendo 13 ministérios ma de estímulo ao cooperativismo no Norte e no Nordeste do Brasil mais o Banco Central e o Banco Nacional de Desenvolvimento Eco- e a atualização da legislação do setor, em fase final de discussão no nômico e Social (BNDES). Coordenado pela Subchefia de Análise Congresso. A expectativa é de que muitos ainda serão constituídos, e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da pois a união de esforços para desenvolver o cooperativismo parece Presidência da República, o GTI busca estruturar um conjunto de ter fertilizado o terreno. 66 Encouragement Those who live the cooperative ideal in practice are fully aware of the sector’s needs and potential for growth. So Brazil has been directing public policies according to the needs of cooperatives. This story began on the first Saturday of July 2003, International Cooperative Day. The Organization of Brazilian Cooperatives (OCB) used the date to deliver a list of claims for fomenting the Creation of a working party allows ministers and banking institutions to join forces to support the cooperative movement The task of materializing the proposals was passed to a second GTI, formed in 2004, coordinated by the DENACOOP. sector to the President of the Republic, Luís Inácio Lula Da Silva. From all this work, many results have derived. This includes The requests include issues from credit to legal updating, such as opening up financing for cooperatives; projects for supporting ex- reforms to the Cooperative Act (Act 5.764/71) and suitable regula- ports and training for management; fomenting cooperative family tion of labor cooperatives. farming and solidary saving; legal regulation of civil servants in An Inter-ministerial Working Party (GTI) involving 13 ministers, the Central Bank and the National Economic and Social Develop- cooperative management posts; sending a Bill to Congress for regulation of labor cooperatives. ment Bank (BNDES) was created to assess the requests and formulate Others are blossoming, such as structuring the program for proposals. Coordinated by the Cabinet Subcommittee for Govern- stimulating cooperatives in the North and Northeast regions of Bra- mental Policy Analysis and Monitoring of the Republic Presidency zil, and updating sector legislation, which are in their final phase in Civil House, GTI seeks to structure a group of actions for developing Congress. Many projects are still expected to sprout, since uniting the cooperative movement. forces to develop cooperatives seems to be fertilizing the ground. Fortalecimiento Quien vive el cooperativismo en la práctica conoce bien el potencial de desarrollo y las necesidades del sector. Por eso, Brasil viene dando las pautas a sus políticas públicas por las demandas de los cooperados. Esta historia empieza el primer sábado del mes de Con la creación de un grupo de trabajo, ministerios e instituciones bancarias unen las manos para apoyar el cooperativismo julio de 2003, Día Internacional del Cooperativismo. La Organización un segundo GTI, constituido en 2004, bajo la coordinación del Depar- de las Cooperativas Brasileñas (OCB) aprovechó la fecha para entregarle tamento de Cooperativismo y Asociativismo (DENACOOP). al presidente de la República, Luís Inácio Lula da Silva, una lista de De todo este trabajo, muchos resultados ya surgieron. Entre reivindicaciones que buscaban fomentar el sector. Los pedidos incluían ellos están la abertura de financiación para cooperativas; los proyectos desde crédito hasta actualizaciones legales, caso de la reforma en la Ley de apoyo a las exportaciones y a la capacitación para la gestión; el del Cooperativismo (Ley nº 5.764/71) y de la reglamentación apropiada fomento al cooperativismo de la agricultura familiar y a la economía a las cooperativas de trabajo. solidaria; la reglamentación en ley de la participación de servidores Para evaluar los pleitos y formular propuestas, fue creado un Grupo de Trabajo Interministerial (GTI), involucrando a 13 ministerios públicos en cargos de gerencia de cooperativas; y el envío al Congreso del Proyecto de Ley para reglamentar las cooperativas de trabajo. más el Banco Central y el Banco Nacional de Desarrollo Económico y Otros ganan destaque, como la estructuración del programa de Social (BNDES). Coordinado por la Subjefatura de Análisis y Acompaña- estímulo al cooperativismo en el Norte y en el Nordeste de Brasil y la miento de Políticas Gubernamentales de la Casa Civil de la Presidencia actualización de la legislación del sector, en fase final de discusión en el de la República, el GTI busca estructurar un conjunto de acciones para el Congreso. La expectativa es que muchos proyectos todavía serán cons- desarrollo del cooperativismo. tituidos, pues la unión de esfuerzos para desarrollar el cooperativismo El arranque para concretar estas propuestas quedó a cargo de parece haber fertilizado el terreno. 67 Injeção de ânimo Injeção de ânimo Grupo de Trabalho Interministerial tem a meta de avaliar diferentes maneiras para estimular o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro Linhas de crédito com juros abaixo do mercado e menos Procapcred consiga elevar em até 50% o patrimônio de referência burocracia significam o fortalecimento das cooperativas. A conclu- das cooperativas de crédito. Dessa forma, a participação do setor são foi do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) formado com a no Sistema Financeiro Nacional pode aumentar de 2,2%, em 2006, missão de discutir meios de desenvolvimento para o cooperativis- para mais de 3%. mo brasileiro. A partir da constatação, o Plano Brasil Cooperativo A linha de crédito Giro Cooperativo Agropecuário teve a incluiu o financiamento como uma ação para impulsionar o setor. liberação aprovada em abril. Por essa linha, o Fundo de Amparo Aos poucos, as medidas são concretizadas. Em 2006, o governo fe- ao Trabalhador (FAT) disponibiliza R$ 150 milhões, montante a ser deral, com o apoio de agentes financeiros, aprovou três programas operacionalizado pelo Banco do Brasil. O recurso chegará em boa de crédito, que somaram a oferta de R$ 1,8 bilhão ao segmento. hora para custear a aquisição de insumos, despesas administrati- O Programa de Capitalização das Cooperativas de Crédito vas, de pessoal, beneficiamento e industrialização de produtos. (Procapcred) visa oferecer empréstimos às cooperativas de crédito Com o Giro Agropecuário, o DENACOOP pretende benefi- urbanas e rurais e foi aprovado pelo Conselho Monetário Nacional, ciar 80% das 1.500 cooperativas agropecuárias singulares do País. com regulamentação por parte do Banco Central. O objetivo é fa- As cooperativas singulares do ramo podem solicitar até R$ 5 mi- cilitar a aquisição de cotas-partes pelos cooperados, aumentando lhões, e as centrais, até R$ 15 milhões. As vantagens são as taxas assim o patrimônio das cooperativas. O Banco Nacional de De- menores, de até 8% ao ano, mais a Taxa de Juros de Longo Prazo senvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibiliza R$ 1,6 (TJLP). Faz parte da missão do DENACOOP buscar linhas de crédi- bilhão a agentes financeiros, que farão com que esses recursos to e discutir com os agentes financeiros e com as entidades ações cheguem às cooperativas de todo o País. A expectativa é que o que possam angariar recursos a juros mais baixos. 68 AS LINHAS DE CRÉDITO Procapcred Destinação dos recursos: Aquisição de cotaspartes de cooperativas de crédito e agropecuárias Quem pode solicitar: Cooperados, desde que a cooperativa emissora das cotas-partes tenha um projeto aprovado pelo agente financeiro Carência para o pagamento: Um ano Prazo de pagamento: Até cinco anos, sem contar a carência An injection of life Inter-ministerial Working Party aims to assess different ways of stimulating the development of Brazilian cooperatives Credit lines with lower than market interest rates and less bureaucracy im- Taxas: TJLP + até 4% ao ano ply a strengthening of cooperatives. This was the conclusion of the Inter-ministerial Onde buscar os recursos: Nas agências do Working Party formed to discuss forms of development for the Brazilian cooperative BNDES e de agentes credenciados por ele. movement. The findings led the Brazilian Cooperative Plan to include financing as an action to stimulate the sector. The measures are slowly materializing. In 2006, the Giro Cooperativo Agropecuário federal government, supported by financial agencies, approved three credit programs, Destinação dos recursos: Capital de giro, que offering RS 1.8 billion to the sector. pode ser usado para aquisição de insumos, The Credit Cooperatives Capitalization Program (Propacred) aims to provide despesas administrativas e de pessoal, bene- loans to urban and rural credit cooperatives and was approved by the National Mon- ficiamento e industrialização de produtos etary Council with regulation by the Central Bank. It aims to facilitate cooperative Quem pode solicitar: Cooperativas agropecu- members’ acquisition of shares, thus increasing the assets of the cooperatives. The árias constituídas há pelo menos cinco anos National Economic and Social Development Bank (BNDES) has made R$ 1.6 billion Carência para o pagamento: Não tem available to financial agencies for delivering these resources to cooperatives through- Prazo de pagamento: Até dois anos out the country. It is expected that Propacred will be able to increase credit coop- Taxas: TJLP + até 8% ao ano eratives’ assets by up to 50%. This could lead sector participation by the National Onde buscar os recursos: Nas agências do Financial System to increase from 2.2% in 2006 to more than 3%. Banco do Brasil The Agricultural Giro Cooperative credit line was approved in April. This will allow the cooperatives in this area to loosen belts tightened by the crisis that Giro Cooperativo Habitacional hit Brazilian agriculture due to the drought and the value of the Real against the Destinação dos recursos: Capital de giro, po- dollar. The Worker Support Fund (FAT) is making R$ 150 million available for this dendo ser usado para necessidades na cons- line, to be put into operation by the Banco do Brasil. The money will arrive at the trução de unidades habitacionais right time to pay for input material, administrative, personnel, product processing Quem pode solicitar: Cooperativas habitacio- and industrializing costs. nais constituídas há pelo menos cinco anos DENACOOP intends 80% of the country’s individual agricultural cooperatives Carência para o pagamento: Um ano to benefit from the Agricultural Giro. Individual cooperatives in the area can request Prazo de pagamento: Até quatro anos up to R$ 5 million and central cooperatives up to R$ 15 million. The advantages are Taxas: TJLP + até 9% ao ano reduced rates, up to 8% per year, and the Long-Term Interest Rate (TJLP). It’s part of Onde buscar os recursos: Nas agências do DENACOOP’s mission to look for lines of credit and discuss with financial agencies Banco do Brasil. and bodies that can raise funds at lower rates. 69 THE CREDIT LINES Procapcred Resources destination: Purchasing shares in credit and agriculture cooperatives Who can apply: Cooperative members, when Inyección de ánimo the share-issuing cooperative has a project approved by the financial agency Free period: One year Payment terms: Up to five years, without counting free period Interest rates: TJLP + up to 4% per year Grupo de Trabajo Interministerial tiene la meta de evaluar diferentes maneras para estimular el desarrollo del cooperativismo brasileño Líneas de crédito con intereses por debajo del mercado y menos burocracia significan Where to seek funding: BNDES agencies and el fortalecimiento de las cooperativas. La conclusión fue del Grupo de Trabajo Interministerial accredited agencies formado con la misión de discutir formas de desarrollo para el cooperativismo brasileño. A partir de la constatación, el Plan Brasil Cooperativo incluye la financiación como una acción para Agricultural Cooperative Giro impulsar al sector. Poco a poco, las medidas son concretadas. En 2006, el gobierno federal, con Resources destination: Giro Capital that can el apoyo de agentes financieros, aprobó tres programas de crédito, que se sumaron a la oferta be used to purchase input material, admin- de R$ 1,8 mil millones al sector. istrative, personnel, processing and product El Programa de Capitalización de las Cooperativas de Crédito (Procapcred) busca ofre- industrialization costs cer préstamos a las cooperativas de crédito urbanas y rurales y fue aprobado por el Consejo Who can apply: Agricultural cooperatives es- Monetario Nacional, con reglamentación por parte del Banco Central. El objetivo es facilitar la tablished for more than five years adquisición de cuotas-partes por los cooperados, aumentando así el patrimonio de las coope- Free period: Nil rativas. El Banco Nacional de Desarrollo Económico y Social (BNDES) dispone de R$ 1,6 mil Payment terms: Up to two years millones para agentes financieros, que harán que estos recursos lleguen a las cooperativas de Interest rates: TJLP + up to 8% per year todo el país. La expectativa es que el Procapcred consiga elevar hasta en 50% el patrimonio de Where to seek funding: Branches of Banco referencia de las cooperativas de crédito. De esa forma, la participación del sector en el Sistema do Brazil Financiero Nacional puede aumentar del 2,2%, en 2006, a más del 3%. La línea de crédito Giro Cooperativo Agropecuario tuvo la liberación aprobada en Hosing Cooperative Giro abril. Por esta línea, el Fondo de Amparo al Trabajador (FAT) dispone de R$ 150 millones, Resources destination: Giro capital that can monto a ser puesto en operación por el Banco do Brasil. El dinero llegará en buena hora be used for requirements in building hous- para costear la adquisición de insumos, gastos administrativos, de personal, beneficio e ing units industrialización de productos. Who can apply: Housing cooperatives estab- cooperativas agropecuarias singulares del país. Las cooperativas singulares del ramo pueden Free period: One year solicitar hasta R$ 5 millones, y las centrales, hasta R$ 15 millones. Las ventajas son las tasas Payment terms: Up to four years menores, de hasta un 8% al año, más la Tasa de Intereses de Largo Plazo (TJLP). “Es parte de Interest rates: TJLP + up to 9% per year la misión del DENACOOP buscar líneas de crédito y discutir con los agentes financieros y con Where to seek funding: Branches of Banco las entidades que puedan atraer recursos a intereses más bajos. do Brasil 70 Con el Giro Agropecuario, el DENACOOP pretende beneficiar el 80% de las 1.500 lished for at least five years LAS LÍNEAS DE CRÉDITO Procapcred Destino de los recursos: Adquisición de cuotas partes de cooperativas de crédito y agropecuarias. Quién lo puede solicitar: Cooperados, siempre que la cooperativa emisora de las cuotas-partes tenga un proyecto aprobado por el agente financiero. Plazo para el pago: Un año Plazo de pago: Hasta cinco años, sin contar la carencia Tasas: TJLP + hasta un 4% al año Dónde buscar los recursos: En las agencias del BNDES y de agentes acreditados por él. Giro Cooperativo Agropecuario Destino de los recursos: Capital de giro, que puede ser usado para adquisición de insumos, gastos administrativos y de personal, beneficiación e industrialización de productos Quién lo puede solicitar: Cooperativas agropecuarias constituidas hace por lo menos cinco años Carencia para el pago: No tiene Plazo de pago: Hasta dos años Tasas: TJLP + hasta un 8% al año Dónde buscar los recursos: En las agencias del Banco do Brasil Giro Cooperativo Habitacional Destino de los recursos: Capital de giro, pudiendo ser usado para necesidades en la construcción de unidades habitacionales Quién lo puede solicitar: Cooperativas habitacionales constituidas hace por lo menos cinco años Carencia para el pago: Un año Plazo de pago: Hasta cuatro años Tasas: TJLP + hasta un 9% al año Dónde buscar los recursos: En las agencias del Banco do Brasil 71 Chove no sertão Chove no sertão Arteza, Cabaceiras (PB) Criar mecanismos para proporcionar o crescimento de regiões Nordeste e Norte é um desafio do cooperativismo no Brasil Somando um pouco de capital de cada associado e usan- design moderno e diferenciado. do a criatividade, a Cooperativa dos Curtidores de Ribeira de Ca- Casos como o da Arteza estimulam o MAPA a buscar baceiras (Arteza) conseguiu comprar equipamentos modernos e formas de fortalecer o cooperativismo no Nordeste e no Norte enfrentar as adversidades da seca, em busca do sustento de de- do País. Dos 6,8 milhões de cooperados brasileiros, apenas 5% zenas de famílias. A Arteza é considerada exemplo para o coope- estão no Nordeste e só 1% no Norte. A economia dessas regiões rativismo da região Nordeste do País, onde o setor ainda precisa também enfrenta problemas. O Norte tem a menor representati- de impulso para crescer. vidade no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, entre as cinco Os 50 cooperados de produção curtem, por mês, 2 mil pe- regiões do País, com somente 5%, e o Nordeste está mais de- les de ovinos e de caprinos, animais que são a base da economia senvolvido, com 14%, segundo dados do Instituto Brasileiro de da cidade de Cabaceiras, na Paraíba. O processo é feito com um Geografia e Estatística (IBGE), relativos a 2003. produto vegetal (um tanino extraído da casca de angico) e, portanto, O governo federal amplia formas de melhorar a renda e a sem prejuízos ao meio ambiente. Do couro são fabricados, em má- qualidade de vida das regiões Norte e Nordeste, impulsionando o quinas importadas, chapéus, calçados, bolsas e até bijuterias, com estímulo à organização cooperativa. 72 NORCOOP As necessidades das regiões Nordeste e Norte foram destacadas pelo Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), criado para propor políticas de estímulo ao cooperativismo. Os desafios ficaram comprovados num diagnóstico finalizado em dezembro de 2005, coordenado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Conforme o levantamento, o desempenho das cooperativas nessas áreas do País apresenta melhora, mas ainda há um grande potencial de crescimento. A partir das constatações, o MAPA aprovou o Programa de Reestruturação do Cooperativismo no Norte e no Nordeste (Norcoop). Ele envolve ações para vários segmentos e está fundamentado na preocupação de levar educação cooperativa às comunidades. A intenção é que o programa seja permanente e, apesar de estruturado pelo MAPA, esteja vinculado à Presidência da República, coordenando as ações dos diversos ministérios voltadas ao cooperativismo. Os trabalhos educativos e a aplicação de recursos envolvem as principais cadeias produtivas locais. No Nordeste, leite, frutas e ovinocaprinocultura devem ser os projetos-pilotos. No Norte, o pioneirismo pode ficar com a castanha-do-pará e com as frutas, juntamente com o cooperativismo de crédito e as cooperativas urbanas, como as de produção e as de trabalho. Rain on the sertão By adding a little capital from each associate and being versities of drought, providing sustenance for dozens of families. One of the challenges for the cooperative movement in Brazil is to create mechanisms for providing growth in North and Northeast regions Arteza is considered an example for the cooperative movement in of strengthening cooperatives in the Northeast and North of the the Northeast region of the country, where the sector still needs country. Only 5% of the 6.8 million Brazilian cooperatives are in some impetus to take off. the Northeast and only 1% in the North. The economy of these creative, the Ribeira de Cabaceiras Tanning Cooperative (Arteza) has managed to purchase modern equipment and confront the ad- The 50 members of the production cooperative cure 2,000 regions is also facing problems. According to data from the Brazil- goatskins and sheepskins per month. These animals are the basis ian Geography and Statistics Institute (IBGE) from 2003, the North of the economy of Cabaceiras in Paraíba. The process is carried accounts for the lowest Gross Domestic Product figure among the out with a vegetable product (a tannin extracted from angico skin), five regions of Brazil, at only 5%, with the Northeast being more which therefore has no harmful environmental effects. Imported ma- developed at 14%. chinery manufactures the leather into hats, footwear, bags and even contemporary, distinctively designed jewelry. Cases like Artez are stimulating the MAPA to seek out ways The federal government expands ways to improve the income and quality of life of people in the North and Northeast, and adding a stimulus to cooperative organization. 73 NORCOOP The needs of the Northeast and North regions were outlined by the Inter-ministerial Working Party, created to consider policies for stimulating cooperatives. The challenges were confirmed by diagnosis completed in December 2005 by the Organization of Brazilian Cooperatives (OCB) and Método consultancy. The survey shows that the performance of cooperatives in these areas of the country is showing improvements, but there is great potential for growth. Based on this evidence, MAPA has approved the Cooperative Restructuring Program for the North and Northeast (Norcoop). This involves actions for many branches and is founded on a concern to bring cooperative education to the communities. The program is intended to be permanent, and, although structured by MAPA, is to be linked to the Presidency of the Republic, coordinating the actions of the various ministries concerned with cooperatives. Educational work and application of resources will start involving the main local chains of production. Milk, fruit and goat and sheep rearing will be pilot projects in the Northeast. In the North, the pioneering work can be with fruit and Brazil nuts, along with credit cooperatives and urban cooperatives concerned with sectors such as production and labor. Llueve en el sertão Sumando un poco de capital de cada asociado y usando la creatividad, la Cooperativa de los Curtidores de Ribeira de Cabaceiras (Arteza) consiguió comprar equipos modernos y enfrentar las ad- Crear mecanismos para proporcionar el crecimiento de regiones Nordeste y Norte es un desafío del cooperativismo en Brasil versidades de la sequía, en búsqueda del sustento de decenas de familias. A Arteza se la considera un ejemplo para el cooperativismo mas de fortalecer el cooperativismo en el Nordeste y en el Norte de la región Nordeste del País, donde el sector todavía necesita de del país. De los 6,8 millones de cooperados brasileños, sólo el impulso para despegar. 5% están en el Nordeste y sólo el 1% en el Norte. La economía de Los 50 cooperados de producción curten, por mes, 2.000 estas regiones también enfrenta problemas. El Norte tiene la menor pieles de ovinos y caprinos, animales que son la base de la econo- representatividad en el Producto Interno Bruto (PIB) de Brasil, entre mía de la ciudad de Cabaceiras, en Paraíba. El proceso se realiza las cinco regiones del país, con solamente el 5%, y el Nordeste está con un producto vegetal (un tanino extraído de la cáscara de angi- más desarrollado, con el 14%, según datos del Instituto Brasileño co) y, por lo tanto, sin perjuicios al medio ambiente. Del cuero se de Geografía y Estadística (IBGE), relativos a 2003. fabrican, en máquinas importadas, sombreros, zapatos, bolsas y hasta bisuterías, con diseño moderno y diferente. Casos como el de Arteza estimulan al MAPA a buscar for74 El gobierno federal amplía formas de mejorar la renta y la calidad de vida de los habitantes del Norte y del Nordeste impulsando el estímulo a la organización cooperativa. NORCOOP Las necesidades de las regiones Nordeste y preocupación de llevar educación cooperativa a las comunidades. La in- Norte fueron destacadas por el Grupo de Trabajo Interministerial (GTI), tención es que el programa sea permanente y, a pesar de estructurado por creado para pensar políticas de estímulo al cooperativismo. Los desafíos el MAPA, esté vinculado a la Presidencia de la República, coordinando las quedaron comprobados en un diagnóstico finalizado en diciembre de acciones de los diversos ministerios volcados al cooperativismo. 2005 por la Organización de las Cooperativas Brasileñas (OCB). Según el Los trabajos educativos y la aplicación de recursos involucran levantamiento, el desempeño de las cooperativas en esas áreas del país las principales cadenas productivas locales. En el Nordeste, leche, frutas presenta mejora, pero además hay un gran potencial de crecimiento. y ovinocaprinocultura deben ser los proyectos pilotos. En el Norte, el A partir de las constataciones, el MAPA aprobó el Programa de pionerismo puede quedarse con la castaña de Pará y con las frutas, junta- Reestructuración del Cooperativismo en el Norte y en el Nordeste (Nor- mente con el cooperativismo de crédito y las cooperativas urbanas, como coop). Él incluye acciones para varios sectores y está fundamentado en la las de producción y las de trabajo. 75 Made M a d e in i n Brazil Brazil De olho nas amplas potencialidades para negócios com o exterior, cooperativas buscam ferramentas para incrementar as exportações Em 2003, por ocasião das comemorações do Dia Internacional do Cooperativismo, em cerimônia no Palácio do Planalto, foi assinado o Decreto que instituiu um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), para tratar questões específicas do cooperativismo. E, então, no âmbito do GTI, foram instituídos subgrupos, sendo um deles para tratar sobre a questão das exportações envolvendo cooperativas. A cada ano, os produtos das cooperativas brasileiras ganham mais mercado externo, incrementando a receita dos cooperados. Entre 2000 e 2005, o volume de recursos que ingressou nas organizações agropecuárias em virtude do embarque de produtos para outros países cresceu nada menos que 197%. O índice representa salto de US$ 759 milhões anuais para US$ 2,25 bilhões em cinco anos, segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Como ações decorrentes do trabalho do subgrupo do GTI, foi possível estabelecer parceria com o MDIC e com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), objetivando capacitar cooperativas para buscarem o mercado internacional. Mas atender o exigente mercado internacional é um grande desafio. Sem preparação, o que podia ser um vôo longo corre o risco de não passar de um ensaio de decolagem. É preciso planejamento, pesquisa de mercados e profissionalismo. Além disso, torna-se fundamental desmistificar a idéia de que somente empresas de grande porte conseguem exportar, pois muitas pequenas têm qualidade para 76 isso. Precisam apenas de capacitação. Para promover essa qualificação necessária, o DENACOOP implantou em 2003 o Programa de Cooperação Internacional (Procin), buscando parceria com o MDIC. Desde então, são promovidos treinamentos e palestras, que orientam as cooperativas sobre formas de buscar espaços e se manter no mercado externo. No período 2003/2006 foram beneficiadas cooperativas dos estados do Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas, Pernambuco, Piauí, Bahia e Ceará. O Procin também dá apoio financeiro para que associados, por meio de suas cooperativas, possam realizar intercâmbios técnicos e promover ou participar de eventos internacionais, como feiras e rodadas de negócio. Outra atividade que está em andamento no DENACOOP, em parceria com o MDIC, é a produção de um CD-ROM, inicialmente denominado “Aprendendo a Exportar – Cooperativas”, que visa orientar as cooperativas brasileiras para a exportação. O “Aprendendo a Exportar” é um produto desenvolvido pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC), com objetivo de ensinar o passo-a-passo dos negócios com outros países. O DENACOOP defende a criação de um pensamento estratégico exportador, para fomentar a cultura exportadora de produtos e de serviços cooperativos. A meta é abrir novos mercados e incrementar a presença do cooperativismo brasileiro no exterior. Made in Brazil In 2003, during a ceremony at the Planalto Palace marking the International Cooperativism Day, president Lula signed a government Act instituting an Interministerial Working Group (GTI) to deal with specific matters related to cooperativism. And With an eye on the great potential for foreign trade, cooperatives are seeking instruments to increase exports then, it was broken down into subgroups, and one of them was given the responsibility to deal with matters related to exports COOP implanted the International Cooperation Program (Procin), involving cooperatives. seeking partnership with the MDIC. Since then, a series of training Year after year, the products from the Brazilian cooperatives sessions and lectures have been going on, focused on how to find increase their share in the foreign market, boosting the income of the way into the international market and stay in it. Over the 2003- their members. According to a survey by the Ministry of Devel- 2006 period, the benefits were extended to the cooperatives of the opment, Industry and Foreign Trade (MDIC), from 2000 to 2005, states of Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas, Pernam- the volume of resources raked in by agricultural organizations from buco, Piauí, Bahia and Ceará. shipments abroad went up 197%, jumping from US$ 759 million a year to US$ 2.25 billion in five years. Actions derived from the work of GTI’s subgroup made it possible to partner with the MDIC and with the Cooperativism Learning Service (Sescoop), with the aim to qualify the cooperatives in their search for international markets. However, to satisfy the discerning international market is a challenge. Without any appropriate preparation, what could Procin also lends financial support to associate members, so as to make it possible for them, with the help of their cooperatives, to carry out technical interchanges, promote and take part in international events, like fairs and business rounds. Another activity now going on at DENACOOP, jointly with the MDIC, is the production of a CD-ROM, initially called “Learning to Export – Cooperatives”, which gives directives to the Brazilian cooperatives on exports. be a long flight runs the risk of being nothing else than an at- The “Learning to Export” is a product developed by the Sec- tempt to take off. What is needed is planning, market research and retariat of Foreign Trade (Secex/MDIC), with the goal to teach the professionalism. Furthermore, it is of fundamental importance to basics of businesses with other countries. demystify the idea that only big companies are able to export, DENACOOP defends the building of strategic export think- because many small ones also qualify for exports. They just need ing, in order to promote a real export culture of cooperative prod- to be given the capacity to export. ucts and services. The target is to find new markets and boost the To promote this necessary qualification, in 2003, DENA- presence of Brazilian cooperativism abroad. 77 Made in Brazil Mirando las amplias potencialidades para negocios con el exterior, cooperativas buscan herramientas para incrementar las exportaciones En 2003, por ocasión de las conmemoraciones del Día Internacional del Cooperativismo, en ceremonia en el Palacio del Planalto, fue firmado el Decreto que instituyó un Grupo de Trabajo Interministerial (GTI), para tratar cuestiones específicas del cooperativismo. Y, entonces, en el ámbito del GTI, se instituyeron subgrupos, siendo uno de ellos para tratar sobre la cuestión de las exportaciones en las que participen las cooperativas. Cada año, los productos de las cooperativas brasileñas ganan, más mercado externo, incrementando el ingreso de sus miembros. Entre 2000 y 2005, el volumen de recursos que ingresó a las organizaciones agropecuarias en virtud del embarque de productos a otros países creció nada menos que un 197%. El índice representa un salto de US$ 759 millones anuales a US$ 2,25 mil millones en cinco años, según levantamiento del Ministerio del Desarrollo, Industria y Comercio Exterior (MDIC). Como acciones resultantes del trabajo del subgrupo del GTI, fue posible establecer sociedad con el MDIC y con el Servicio de Aprendizaje del Cooperativismo (Sescoop), cuyo objetivo es capacitar a las cooperativas para que busquen el mercado internacional. Pero atender el exigente mercado internacional es un gran desafío. Sin preparación, lo que podía ser un vuelo largo, corre el riesgo de no pasar de un ensayo de despegue. Es necesario planificación, investigación de mercados y profesionalismo. Además, es fundamental desmitificar la idea de que solamente empresas de gran tamaño consiguen exportar, pues muchas pequeñas tienen calidad para eso. Necesitan solamente capacitación. Para promover esta calificación necesaria, el DENACOOP implantó en 2003 el Programa de Cooperación Internacional (Procin), buscando asociarse con el MDIC. Desde entonces se promueven entrenamientos y conferencias, que orientan a las cooperativas sobre las formas de buscar espacios y mantenerse en el mercado externo. En el período 2003/2006, se beneficiaron cooperativas de los Estados de Paraná, Río de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas, Pernambuco, Piauí, Bahia y Ceará. El Procin también da apoyo financiero para que asociados, por medio de sus cooperativas, puedan realizar intercambios técnicos y promover o participar de eventos internacionales, como ferias y ruedas de negocios. Otra actividad que está en marcha en el DENACOOP, en sociedad con el MDIC, es la producción de un CD-ROM, inicialmente denominado “Aprendiendo a Exportar – Cooperativas”, que busca orientar a las cooperativas brasileñas a exportar. El “Aprendiendo a Exportar” es un producto desarrollado por la Secretaría de Comercio Exterior (Secex/MDIC), con el objetivo de enseñar el paso a paso de los negocios con otros países. El DENACOOP defiende la creación de un pensamiento estratégico exportador, para fomentar la cultura exportadora de productos y de servicios cooperativos. La meta es abrir nuevos mercados e incrementar la presencia del cooperativismo brasileño en el exterior. 78 l m a d o do n e gnegócio ócio AA aalma A promoção do cooperativismo brasileiro motiva a participação das entidades em eventos de expressão nacional e internacional Divulgar o potencial do trabalho organizado de forma as- vos de Língua Portuguesa (OCPLP), criada em 1997 para fomentar a sociativa e as oportunidades de capacitação na área faz parte das integração entre os movimentos cooperativos. Além do Brasil, a OCPLP linhas de atuação do DENACOOP. Por meio do Programa de Pro- é composta pelos seguintes países: Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, moção e Divulgação da Prática do Cooperativismo (Promocoope), São Tomé e Príncipe, Moçambique, Portugal e Timor Leste. o Denacoop marca presença nos principais eventos do setor no País e no mundo, como feiras, exposições e seminários. Nessa parceria com os povos de língua portuguesa, o MAPA também está retomando o Programa de Integração Cul- Nessas ocasiões, o DENACOOP tem a oportunidade de tural, Educacional e Tecnológica Brasil-África. Nesse trabalho, o se relacionar de perto com o público que constitui a sua razão DENACOOP pode levar até os outros países a experiência brasi- de ser: os cooperados e os associados. leira de cooperativismo, abrindo espaços para a comercialização O Brasil participa da Organização das Cooperativas dos Po- de produtos entre os países. 79 EVENTOS NO BRASIL Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, realizado pela O Brasil promove eventos de destaque no cooperativismo. OCB/Sescoop, com apoio do DENACOOP. O encontro ocorre anu- Um dos mais importantes é a Feira Internacional das Cooperati- almente, desde 2002, colocando em pauta exemplos de sucesso e vas, Fornecedores e Serviços (Fenacoop), que vem se consoli- avaliando desafios do setor. dando como um fórum de negócios do setor cooperativista com o apoio do DENACOOP, da OCB/Sescoop e da ACI. Nesses eventos, o DENACOOP divulga programas a fim de que as entidades interessadas possam estabelecer parcerias com o Outra iniciativa que dita rumos no País é o Seminário MAPA para fortalecimento de suas atividades. The soul of trade Publicize the potential of associative organized work and opportunities for capacity building courses are part of DENACOOP’s action lines. Through the Program for Promoting and Publicizing Cooperative Practice (Promocoop), Denacoop is pres- Promotion of the Brazilian cooperative movement motivates entities to participate in national and international events ent at the main events in the sector, such as fairs, exhibitions and conferences at home and abroad. and East Timor, created in 1997 to foment integration between On these occasions, DENACOOP has the opportunity to relate closely with the public which is the real motive of its existence: the cooperative members and associates. cooperative movements. In this partnership with Portuguese speaking peoples, MAPA is also returning to the Brazil-Africa Program for Cultural, Brazil is part of the Organization of Cooperatives of Por- Educational and Technological Integration. In this work, DENACOOP tuguese Speaking Peoples (OCPLP), consisting of Angola, Cape might take to other countries the Brazilian cooperative experience, Verde, Guinea Bissau, São Tomé e Príncipe, Mozambique, Portugal paving the way for product trading among the countries. EVENTS IN BRAZIL Brazil organizes important events for cooperatives. One of the most important is the International Fair for Cooperatives, Suppliers and Services (Fenacoop), which has become established as a forum for Brazilian cooperative business, supported by DENACOOP, OCB/National Cooperative Learning Service (Sescoop) and the International Cooperative Alliance. Another initiative dictating the country’s direction is the Contemporary Cooperative Tendencies Conference, organized by OCB and Sescoop with the support of DENACOOP. This has been an annual event since 2002, discussing examples of the sector’s success and assessing its challenges. By putting up stands, DENACOOP discloses programs for interested entities to establish partnerships with MAPA in order to strengthen their activities. 80 El alma del negocio La promoción del cooperativismo brasileño motiva la participación de las entidades en eventos de expresión nacional e internacional Divulgar el potencial del trabajo organizado de forma asociativa y las oportunidades de capacitación en el área son parte de las líneas de actuación del DENACOOP. A través del Programa de Promoción y Divulgación de la Práctica del Cooperativismo (Promocoope), el DENACOOP marca presencia en los principales eventos del sector en el país y en el mundo, como ferias, exposiciones y seminarios. En estas ocasiones, el departamento tiene la oportunidad de relacionarse de cerca con el público que constituye su razón de ser: los cooperados y los asociados. Brasil participa de la Organización de las Cooperativas de los Pueblos de Lengua Portuguesa (OCPLP), creada en 1997 para fomentar la integración entre los movimientos cooperativos y está compuesta además por Angola, Cabo Verde, Guinea Bissau, São Tomé y Príncipe, Mozambique, Portugal y Timor del Este. En esta alianza con los pueblos de lengua portuguesa, el MAPA también está retomando el Programa de Integración Cultural, Educacional y Tecnológica Brasil - África. En este trabajo el DENACOOP puede llevar hacia los otros países la experiencia brasileña de cooperativismo, abriendo espacios para la comercialización de productos entre los países. EVENTOS EN BRASIL Tendencias del Cooperativismo Contemporáneo, realizado por la OCB/ Brasil promueve eventos de destaque en el cooperativismo. Sescoop, con apoyo del DENACOOP. El encuentro se celebra anual- Uno de los más importantes es la Feria Internacional de las Coopera- mente, desde 2002, colocando en pauta ejemplos de éxito y evaluando tivas, Proveedores y Servicios (Fenacoop), que se viene consolidando desafíos del sector. como un foro de negocios del sector cooperativista con el apoyo del DENACOOP, de la OCB/Sescoop y de la ACI. Otra iniciativa que dicta rumbos en el país es el Seminario En esos eventos, el DENACOOP divulga programas para que las entidades interesadas puedan establecer alianzas con el MAPA para el fortalecimiento de sus actividades. 81 Sem fronteiras Sem fronteiras Aproximação entre as cooperativas do Mercosul amplia as perspectivas de integração, estendendo os benefícios muito além da questão econômica Entre as atividades realizadas pelo DENACOOP, com o nização da rede acadêmica; realização do seminário da Reunião apoio do Programa Sul-Americano de Apoio às Atividades de Especializada das Cooperativas do Mercosul (RECM) e Comissão Cooperação em Ciência e Tecnologia (Prosul), estão: publicação Parlamentar Conjunta (CPC) do Mercosul, com participação de de trabalho do comitê jurídico sobre o regime legal das coope- parlamentares da União Européia; Assinatura de Convênios com rativas do Mercosul; levantamento sobre o impacto da legislação organizações de fomento ao cooperativismo – Confederação Em- impositiva (tributária) nas cooperativas da região; realização de presarial Espanhola da Economia Social (Cepes), da Espanha; e encontros de fronteiras abrangendo os Estados-partes para avaliar CCACES, órgão da União Européia que corresponde à RECM no o potencial de integração do cooperativismo na região; realização Mercosul; inclusão do texto em Declaração Presidencial da Cúpula do Seminário Internacional de Políticas Públicas de Apoio ao Co- do Mercosul, onde se reconhece a importância do cooperativismo operativismo e do Seminário Internacional de Integração Coope- no processo de desenvolvimento econômico e social da região; e rativa Mercosul e Pacto Andino; estudo sobre políticas públicas busca da ampliação do Mercosul cooperativo, com a inclusão de aplicadas ao cooperativismo; organização da rede agrária; orga- Bolívia, Chile e Venezuela. 82 A VEZ DO BRASIL A presidência da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM) é temporária. A cada seis meses, assume a entidade governamental do país que preside o Mercosul no período. O Brasil deteve a responsabilidade de julho a dezembro de 2006, o que constituiu oportunidade para impor dinamismo e lançar novas ações. Na gestão, a agenda englobou também a busca por alternativas para solucionar problemas de sanidade nas fronteiras, ampliar a participação das mulheres no cooperativismo e ainda a promoção de um programa de intercâmbios para jovens cooperados. No boundaries publication of the paper by the juridical committee on the legal Close relations between Mercosul cooperatives expands perspectives of integration, extending benefits beyond economic issues status of the cooperatives in the Mercosur countries; a survey and the Joint Mercosur Parliamentary Committee (CPC), also of the impact caused by imposing legislation (taxation) upon the attended by parliament members from the European Union; Agree- region’s cooperatives; frontier meetings, including the States in ments with fostering and cooperativism organizations – Spanish question in order to evaluate the potential integration of regional Entrepreneurial Confederation on Social Economy (Cepes), from cooperativism; the International Seminar on Public Policies Lend- Spain; and CCACES, an organ of the European Union, which cor- ing Support to Cooperativism and the International Seminar on responds to the Mercosur RECM; the inclusion of the text in the Mercosur Cooperative Integration and Andean Pact; study on pub- Mercosur Summit Presidential Declaration, which acknowledges lic policies applied to cooperativism; organization of the agrar- the importance of cooperativism in the social and economic de- ian network; organization of the academic network; seminar on velopment process of a region; expansion of the cooperative Mer- the Specialized Reunion of the Mercosur Cooperatives (RECM) cosur, including Bolivia, Chile and Venezuela. Among the activities carried out by DENACOOP, under the umbrella of the South American Support Program for Science and Technology Cooperation (Prosul), the following are of note: 83 BRAZIL’S TURN Presidency of the Specialist Cooperative Union of Mercosul is temporary. Each six months it is held by the governmental body of the country presiding over Mercosul at the time. Brazil held this responsibility from July to December 2006, which was an opportunity to bring in some dynamism and launch new actions. During the administration, the agenda encompassed the search for alternatives for solving the problem of foot and mouth disease at the borders, increasing women’s participation in cooperatives and also promoting an exchange program for young members of cooperatives. Sin fronteras Entre las actividades realizadas por el DENACOOP, con el apoyo del Programa Sudamericano de Apoyo a las Actividades de Cooperación en Ciencia y Tecnología (Prosul), están: publicación de trabajo del comité jurídico sobre el régimen legal de las cooperativas del Mercosur; levantamiento sobre el impacto de la legislación Aproximación entre las cooperativas del Mercosur amplia las perspectivas de integración, extendiendo los beneficios mucho más allá de la cuestión económica impositiva (tributaria) en las cooperativas de la región; realización de encuentros de fronteras abarcando los Estados partes para eva- pación de parlamentarios de la Unión Europea; Firma de Convenios luar el potencial de integración del cooperativismo en la región; con organizaciones de fomento al cooperativismo – Confederación realización del Seminario Internacional de Políticas Públicas de Empresarial Española de la Economía Social (Cepes), de España; y Apoyo al Cooperativismo y del Seminario Internacional de Integra- CCACES, órgano de la Unión Europea que corresponde a la RECM ción Cooperativa Mercosur y Pacto Andino; estudio sobre políticas en el Mercosur; inclusión del texto en Declaración Presidencial de públicas aplicadas al cooperativismo; organización de la red agraria; la Cúpula del Mercosur, donde se reconoce la importancia del coo- organización de la red académica; realización del seminario de la perativismo en el proceso de desarrollo económico y social de la Reunión Especializada de las Cooperativas del Mercosur (RECM) y región; busca de la ampliación del Mercosur cooperativo, con la Comisión Parlamentaria Conjunta (CPC) del Mercosur, con partici- inclusión de Bolivia, Chile y Venezuela. LA VEZ DE BRASIL La presidencia de la Reunión Especializada de Cooperativas del Mercosur (RECM) es temporal. Cada seis meses, asume la entidad gubernamental del país que preside el Mercosur en el período. Brasil detuvo la responsabilidad de julio a diciembre de 2006, lo que constituyó oportunidad para imponer dinamismo y lanzar nuevas acciones. En la gestión, la agenda abarcó también la búsqueda por alternativas para solucionar problemas de sanidad en las fronteras, ampliar la participación de las mujeres en el cooperativismo y además la promoción de un programa de intercambios para jóvenes cooperados. 84 PONTES ENTRE PESSOAS: As áreas de fronteira, como a da Ponte Getúlio Vargas, em Uruguaiana (RS), são vias para a integração BRIDGES BETWEEN PEOPLE: Border areas, like the Getúlio Vargas Bridge in Uruguaiana (RS), are routes for integration PUENTES ENTRE PERSONAS: Las áreas de frontera, como la del Puente Getúlio Vargas, en Uruguaiana (RS), son vías para la integración. 85 Garant G a r a nia t i a de d e f fut u t u uro ro Todos os meses, as informações financeiras das 228 cooperativas paranaenses são detalhadas em um programa de computador e enviadas posteriormente para a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Dados como faturamento, margens de lucro e endividamento são considerados um termômetro para que uma equipe de técnicos da organização identifique dificuldades e projete cenários. Analisando os balanços, a Ocepar pode acender o alerta amarelo para as cooperativas, orientando-as a não cair no vermelho. O programa chama-se Sistema de Análise e Acompanhamento das Cooperativas (SAAC) e conta ainda com visitas técnicas, nas quais se aborda a situação das cooperativas e o cenário paranaense, estimulando a busca constante por melhores resultados. O SAAC já teve repercussão nacional, incentivando o governo federal a criar o Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção Agropecuária (Recoop), em 1998. O Recoop contemplou, entre outras medidas, a abertura de linha especial de crédito às cooperativas. No ano 2000, o programa de autogestão passou a incorporar atividades de capacitação, a partir da criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Mais de mil eventos, com 70 mil participações, são realizados anualmente. Mas como num mundo de constantes mudanças é preciso estar sempre evoluindo, em breve o SAAC agregará novidades no sistema de informática que recebe as informa- O acompanhamento constante e a avaliação das condições de cada cooperativa asseguram a continuidade dos trabalhos, em ritmo normal ções das cooperativas. Do atual programa Acces, instalado numa plataforma Windows, ele passará a ser realizado via internet, dando mais agilidade e introduzindo projeções, que vão auxiliar ainda mais o acompanhamento do setor. Programas bem-sucedidos de apoio ao desenvolvimento do cooperativismo, como o da Ocepar, tem recebido o apoio do DENACOOP para a sua divulgação e para a sua implantação, principalmente nas regiões onde o associativismo rural e o cooperativismo estão menos desenvolvidos. 86 A guarantee for the future Each month the financial information from the 228 Paraná cooperatives is detailed in a computer program and then sent to Paraná Organization of Cooperatives (Ocepar). Data about income, profit margins and debt are considered as a thermometer for the organization’s Constant monitoring and evaluation of the conditions of each cooperative ensure continuity of work at a normal rhythm technical team to identify problems and project scenarios. By analyzing the balance sheet, Ocepar can turn on a yellow light for cooperatives, tive Learning Service (Sescoop). More than 1000 events with 70,000 guiding them away from falling into the red. The program is called the participants are organized each year. Cooperative Analysis and Monitoring System (SAAC) and includes But as a world of constant change makes it necessary to always technical visits, which deal with the situation of the cooperatives and the be evolving, SAAC will soon be adding new items to the informatics Paraná scenario, stimulating constant striving for better results. system that receives the information from the cooperatives. From the SAAC has already had effects at national level, encourag- present Access program installed on a Windows platform, it will move ing the federal government to create the Agricultural Production to being done on the Internet, providing greater agility and introducing Cooperatives’ Revitalization Program (Recoop) in 1998. Among projections that will further assist in monitoring the sector. other measures, Recoop considered opening a special credit line for the cooperatives. In 2000 the self-administration program started to incorporate training activities, following the creation of the National Coopera- Successful programs supporting the development of cooperativism, like the Ocepar, have received support from DENACOOP in their publicity and implementation efforts, particularly where rural associativism and cooperativism are less developed. Garantía de futuro Todos los meses, las informaciones financieras de las 228 cooperativas paranaenses se detallan en un programa de computadora y se las envía posteriormente a la Organización de las Cooperativas de Paraná (Ocepar). Datos como facturación, márgenes de lucro y endeu- El acompañamiento constante y la evaluación de las condiciones de cada cooperativa aseguran la continuidad de los trabajos, en ritmo normal damiento son considerados un termómetro para que un equipo de técnicos de la organización identifique dificultades y proyecte escenarios. Nacional de Aprendizaje del Cooperativismo (SESCOOP). Más de Analizando los balances, la Ocepar puede encender la alerta amarilla 1.000 eventos, con 70.000 participaciones, se realizan anualmente. para las cooperativas, orientándolas a no caer en la roja. El programa Pero como en un mundo de constantes cambios es preciso se llama Sistema de Análisis y Acompañamiento de las Cooperativas estar siempre evolucionando, en breve el SAAC agregará novedades (SAAC) y cuenta además con visitas técnicas, en las cuales se aborda la al sistema de informática que recibe las informaciones de las coo- situación de las cooperativas y el escenario paranaense, estimulando la perativas. Del actual programa Acces, instalado en una plataforma búsqueda constante por mejores resultados. Windows, pasará a ser realizado vía Internet, dando más agilidad e El SAAC ya tuvo repercusión nacional, incentivando al gobierno federal a crear el Programa de Revitalización de Cooperativas introduciendo proyecciones, que van a auxiliar aún más el acompañamiento del sector. de Producción Agropecuaria (Recoop), en 1998. El Recoop contem- Programas bien desarrollados de apoyo al desenvolvimien- pló, entre otras medidas, la abertura de una línea especial de crédito to del cooperativismo, como el de la Ocepar, ha recibido el apoyo a las cooperativas. del DENACOOP para su divulgación y para su implementación, En el año 2000, el programa de autogestión pasó a incorporar actividades de capacitación, a partir de la creación del Servicio principalmente en las regiones donde el asociativismo rural y el cooperativismo están menos desarrollados. 87 Educar E d u c a rpara p a r a ccrescer rescer As cooperativas educacionais contribuem para a formação humana e para o desenvolvimento social, como um segmento bastante promissor O DENACOOP vem implementando, em parceria com o pela sustentabilidade do programa. Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sesco- Os professores têm ainda a ajuda da “Turma da Coopera- op), várias atividades voltadas à formação de jovens cooperati- ção” para passar os ensinamentos. São personagens de histórias vistas. A preocupação é estimular a formação de uma consciên- em quadrinhos disponibilizadas pela Organização das Cooperativas cia inicial sobre o cooperativismo nos estudantes matriculados Brasileiras (OCB), detentora da marca Cooperjovem, que deixam no ensino fundamental e médio de escolas cooperativas e pú- mais leve e divertida a parte teórica das lições. blicas que estão iniciando a cooperação, dentro de uma ação chamada “Programa Cooperjovem”. No Mato Grosso do Sul, com o apoio da OCB/MS e do Sescoop local, em parceria com o DENACOOP, a “Turma da Coo- Este trabalho é seqüenciado pelos jovens de faixa etária peração” entra também na era virtual e vira história em formato de acima dos 18 anos, que são preparados para o mundo do trabalho, desenho animado, em CD-ROM, uma ferramenta alinhada com os a partir do desenvolvimento da visão e da prática empreendedora do novos tempos. O material será distribuído aos Sescoops do País moderno associativismo. Liderança, gerenciamento, gestão cooperati- e às escolas do Estado, onde 360 professores já passaram pelas vista e empreendedorismo constituem pontos centrais na formação de oficinas do Cooperjovem. novas lideranças organizadas para terem sua representação junto ao Mas a multiplicação dos ensinamentos vai além. A intenção sistema brasileiro cooperativista e, assim, estarem preparados para, é que os alunos das muitas escolas participantes do programa co- no futuro, assumirem cargos de direção nas cooperativas. mecem a formar suas cooperativas mirins e pratiquem e espalhem O primeiro passo do Cooperjovem é capacitar professores o entendimento sobre os princípios e sobre os valores do coope- em oficinas, que duram 40 horas. Depois, os educadores traçam rativismo por gerações de estudantes dos ensinos fundamental e seus caminhos, tornando-se multiplicadores do que aprenderam. médio. Elas são mais do que um projeto pedagógico, pois projeto A primeira impressão do professor costuma ser a de que terá mais tem começo, meio e fim, e a cooperativa mirim não tem fim. uma carga de trabalho. No decorrer da oficina, ele começa a sen- A Divisão de Programas de Formação e Capacitação de Jo- tir que ganha um instrumento prazeroso para ensinar. O Sescoop vens do DENACOOP veio para dinamizar ainda mais as atividades fornece o material didático e as orientações para que o tema possa desenvolvidas com os jovens. Ela apóia a formação de 12.260 pro- ser tratado em sala de aula. As atividades recebem o apoio dos fessores de 1.249 escolas do País, beneficiando mais de 194 mil Sescoop estaduais e de cooperativas locais, que são responsáveis alunos, sendo alicerçada por 195 cooperativas. 88 Educating for growth DENACOOP has been implementing, jointly with the National Service for Cooperativism Learning (Sescoop), several activities geared toward forming young cooperativists. The idea is to encourage the formation of an initial awareness of cooperativism in fundamental and high school students of private and public co- Educational cooperatives contribute towards training the individual and social development, in a very promising sector operatives now starting the cooperation process within a program known as “Programa Cooperjovem”. This work is sequenced by over 18-year olds, under preparation for the job market, based on the development of an entrepreneurial practice and vision of modern associativism. Leadership, management, cooperative management and entrepreneurship are kernel points in the formation of new leaderships, organized to have their representation in the Brazilian cooperativistic system and, therefore, get prepared for future leadership positions in cooperatives. The first step of the Cooperjovem is to qualify schoolmasters in up to 40-hour workshops. Then these schoolmasters shape their paths, turning into multipliers of what they learned. A schoolmaster’s first impression normally points to an extra workload. As The material is to be distributed to the Country’s Sescoops and to the workshop sessions go by, he/she realizes that a new pleasurable State Schools, where 360 schoolmasters previously attended the teaching instrument is now handy. Sescoop supplies didactic mate- Cooperjovem workshops. rials and the necessary assistance for the subjects to be covered in The learning process does not stop there. The intention is class. All the activities are backed by the State Sescoops and local to encourage the students of participating schools to form their own cooperatives, responsible for keeping the program sustainable. mini cooperatives thus practicing and spreading the knowledge on The schoolmasters also receive help from the “Coopera- the principles and values of cooperativism for generations of funda- tion Group” to engage in the learning process. These are cartoon mental and high school students. They are more than just a peda- characters made available by the Brazilian Cooperative Organization gogical project, once a project has a beginning, a growing stage and (OCB), owner of the Cooperjovem trademark, making the theoretic end, and mini cooperatives have no end. lessons more attractive and more amusing. The DENACOOP Capacity Building and Formation Division In Mato Grosso do Sul, with the support of OCB/MS and for young people was created to make the activities developed by the the local Sescoop, in partnership with DENACOOP, the “Coopeation young even more dynamic. It backs the formation of 12,260 thou- Group” enters the virtual world and makes history in the shape of sand schoolmasters in 1,249 thousand schools across the Country, cartoons and CD-/ROM, an instrument in line with the new times. benefiting 194 thousand students, backed by 195 cooperatives. 89 Educar para crecer El DENACOOP viene implementando, en sociedad con el Servicio Nacional de Aprendizaje del Cooperativismo (Sescoop), varias actividades volcadas a la formación de jóvenes cooperativistas. La preocupación es estimular la formación de una consciencia inicial sobre el cooperativismo en los estudiantes matriculados en la enseñanza fundamental y media de escuelas cooperativas y públicas que están iniciando la cooperación, dentro de una acción llamada “Programa Cooperjovem”. Este trabajo es continuado para jóvenes de edad superior a los 18 años, que son preparados para el mundo del trabajo, a partir del desarrollo de la visión y de la práctica emprendedora del moderno asociativismo. Liderazgo, dirección, gestión cooperativista y emprendimiento constituyen puntos centrales en la formación de nuevos liderazgos organizados para tener su representación junto al sistema brasileño cooperativista y, así, prepararlos para que, en el futuro, asuman cargos de dirección en las cooperativas. El primer paso del Cooperjovem es capacitar a profesores en talleres, que duran 40 horas. Después, los educadores trazan sus caminos, haciéndose multiplicadores de lo que aprendieron. La primera impresión del profesor suele ser la de que tendrá una carga más de trabajo. En el transcurso del taller, él empieza a sentir que gana un instrumento agradable para enseñar. El Sescoop proporciona el material didáctico y las orientaciones para que el tema pueda ser tratado en sala de aula. Las actividades reciben el apoyo de los Sescoop estatales y de cooperativas locales, que son responsables por la sostenibilidad del programa. Los profesores tienen también la ayuda del “Grupo de la Cooperación” para transmitir lo enseñado. Son personajes de his- Las cooperativas educacionales contribuyen a la formación humana y al desarrollo social, como un sector bastante promisorio torias en cuadritos puestos a disposición por la Organización de las Cooperativas Brasileñas (OCB), que detenta la marca Cooperjovem, que dejan más liviana y divertida la parte teórica de las lecciones. En Mato Grosso do Sul, con el apoyo de la OCB/MS y del Sescoop local, en sociedad con el DENACOOP, el “Grupo de la Cooperación” entra también en la era virtual y se vuelve historia en formato de dibujo animado, en CD-ROM, una herramienta alineada con los nuevos tiempos. El material será distribuido a los Sescoops del país y las escuelas del Estado, donde 360 profesores ya pasaron por los talleres del Cooperjovem. Pero la multiplicación de lo enseñado va más allá. La intención es que los alumnos de las muchas escuelas participantes del programa empiecen a formar sus pequeñas cooperativas y practiquen y esparzan el entendimiento sobre los principios y sobre los valores del cooperativismo por generaciones de estudiantes de la enseñanza fundamental y media. Ellas son más que un proyecto pedagógico, pues el proyecto tiene inicio, medio y final, y la pequeña cooperativa no tiene fin. La División de Programas de Formación y Capacitación de Jóvenes del DENACOOP vino para dinamizar todavía más las actividades desarrolladas con los jóvenes. Ella apoya la formación de 12.260 profesores de 1.249 escuelas del país, beneficiando a más de 194.000 alumnos, siendo cimentada por 195 cooperativas. Gente jovem reunida Nas vizinhanças do Bairro Jardim Santa Marta, em Carapó, no Mato Grosso do Sul, não há quem não conheça a turma de crianças que atua unida para melhorar a própria escola. Em todo evento das redondezas, lá estão eles, devidamente uniformizados, recolhendo o lixo seco, material que mais tarde será transformado em recursos para a Escola Municipal Cândido Lemes dos Santos. O valor arrecadado já permitiu a compra de uma cama elástica, de uma mesa de pingue-pongue, de brinquedos e de jogos pedagógicos, que divertem o recreio da garotada. Apesar da pouca idade (são alunos de 1ª a 8ª série de Ensino Fundamental), eles estão conhecendo os resultados do trabalho em cooperação. Os jovens integram uma cooperativa mirim, a Coopercicla, criada em 2001 (antes com o nome de Cooperlatas) para atuar como uma cooperativa de trabalho. A motivação para atuar em equipe contribui para reduzir 90 os problemas de relacionamento e estimula a preocupação com o ambiente e com os colegas. A mudança de comportamento é um dos principais objetivos do estímulo à consciência cooperativa desde a infância. O Mato Grosso do Sul é um dos Estados engajados num programa chamado Jovens Cooperativistas, ou Cooperjovem, promovido pela OCB/Sescoop nacional e pelo DENACOOP. Paraná, Goiás, Espírito Santo, Pernambuco e Tocantins são outras unidades da Federação em que esse trabalho tem sido desenvolvido com muito destaque. Desde 2000, quase 200 mil jovens de todo o País passaram pelo Cooperjovem. No futuro, podem formar uma legião de cooperados comprometidos e líderes. As crianças começam a internalizar o espírito e a filosofia do cooperativismo e até mesmo a praticá-los no dia-a-dia. Assim, é possível formar lideranças prontas para gerir as cooperativas. Young people come together Everyone in the vicinity of Bairro Jardim Santa Marta, function as a work cooperative. This motivation for working as in Carapó, Mato Grosso do Sul knows the group of children a team contributes towards reducing relationship problems and who are working together to improve their own school. There stimulates concern for the environment and their colleagues. they are, duly uniformed, at every neighborhood event, collect- Changing behavior is one of the main aims of stimulating ing recyclable waste, to be later transformed into resources for cooperative awareness from childhood. The state is one of those the Cândido Lemes dos Santos Municipal School. The value involved in a program called Young Cooperativists, or Cooperjo- collected has already enabled the purchase of a trampoline, a vem, organized by National Sescoop and DENACOOP. ping-pong table, toys and educational games, which brighten up the children’s break times. Almost 200,000 young people throughout the country have experienced Cooperjovem since 2000. In the future they could form Despite their youth (these are 1st to 8th grade Primary a legion of committed cooperative members and leaders. The chil- School pupils) they are discovering the results of coopera- dren start to absorb the spirit and philosophy of the cooperative tive work. The youngsters are part of a small cooperative called movement and even start to practice them in their daily lives. In this Coopercicla, created in 2001 (previously called Cooperlatas) to way we can form leaders ready to run cooperatives. Gente joven reunida En las cercanías del Barrio Jardim Santa Marta, en Ca- trabajo. Esta motivación para actuar en equipo contribuye para rapó, en Mato Grosso do Sul, no hay quien no conozca al grupo reducir los problemas de relación y estimula la preocupación de niños que actúa unido para mejorar la propia escuela. En con el ambiente y con los colegas. cualquier evento de los alrededores, allá están ellos, debidamente El cambio de comportamiento es uno de los principales uniformados, recogiendo la basura seca, material que más tarde objetivos del estímulo a la consciencia cooperativa desde la in- será transformado en recursos para la Escuela Municipal Cândido fancia. El Estado es uno de los participantes de un programa lla- Lemes dos Santos. El valor recaudado ya permitió la compra de mado Jóvenes Cooperativistas, o Cooperjovem, promovido por una cama elástica, de una mesa de ping pong, de juguetes y de el Sescoop nacional y por el DENACOOP. juegos pedagógicos, que divierten el recreo de la muchachada. Desde el 2000, casi 200.000 jóvenes de todo el País A pesar de la poca edad (son alumnos del 1º al 8º año pasaron por el Cooperjovem. En el futuro, pueden formar una de Enseñanza Fundamental), están conociendo los resultados legión de cooperados comprometidos y líderes. Los niños co- del trabajo en cooperación. Los jóvenes integran una coope- mienzan a entender el espíritu y la filosofía del cooperativismo e rativa de niños, la Coopercicla, creada el 2001 (antes con el incluso los practican en el día a día. Así, podemos formar lideres nombre de Cooperlatas) para actuar como una cooperativa de listos para dirigir las cooperativas. 91 A p r e n d e r aac r crescer escer Aprender Cooperativa de mineração - Bahia Sescoop promove o ingresso em uma nova geração do cooperativismo brasileiro, voltado à capacitação e à formação 92 O Serviço Nacional de Aprendizagem do cooperativista. Da folha de pagamento dos fun- Cooperativismo (Sescoop), vinculado à Organiza- cionários das cooperativas brasileiras, 2,5% são ção das Cooperativas do Brasil (OCB), foi a vira- destinados ao Sescoop. da de página no livro do sistema cooperativista Está organizado em uma entidade nacio- brasileiro. O setor passa de um capítulo de de- nal e em 27 estaduais, todas interligadas. Essas pendência estatal para a busca do fortalecimento unidades promovem cursos, treinamentos, pa- e da autogestão, tendo o governo como apoia- lestras e monitoram a evolução das cooperativas dor. O Serviço nasceu em 1998 com a função em suas regiões. As atividades visam uma pro- de investir permanentemente na capacitação e na fissionalização que caminhe junto com os princí- promoção social dos associados, dos dirigentes pios cooperativistas. É importante formar pessoas e dos funcionários do movimento cooperativis- não apenas em busca de um diploma, mas de um ta. Ele conta com recursos gerados pelo setor comportamento cooperativo. ESTÍMULO CAPIXABA A partir do diagnóstico, as cooperativas recebem pon- No Espírito Santo, o Sescoop acompanha de perto o de- tuação de acordo com o desempenho e são certificadas. As que sempenho de suas cooperativas desde 2005. A entidade capixaba precisam de ajustes ganham certificação provisória e orienta- implantou um programa de Certificação de Regularidade Técnica, ções para a adequação. Mais de 70 organizações já passaram que avalia a conformidade das cooperativas do Estado com a pelo processo. legislação brasileira e com a doutrina cooperativista. A iniciativa envolve parceria com o DENACOOP. A intenção é que as 134 cooperativas registradas no Espírito Santo participem da certificação até o final de 2007, reno- O trabalho consiste em visitas de técnicos da OCB/Ses- vando-o anualmente, com nova visita e diagnóstico. Todas são coop às cooperativas, nas quais são analisados documentos estimuladas a melhorarem a pontuação. A certificação é uma ini- administrativos e contábeis e feitos diagnósticos. Isso permite ciativa para profissionalizar a gestão por meio de uma educação identificar onde estão as falhas e onde estão os acertos. continuada, indo ao encontro da missão do Sescoop. Learning to grow The National Cooperative Learning Service (Sescoop) has turned the page in the Brazilian cooperative system. The sector is moving from a chapter of state dependence towards reinforcement and self-administration, with government support. The Service was Focused on training and qualification, Sescoop is promoting the Brazilian cooperative movement’s entry into a new generation born in 1998 with a task of permanently investing in the training and social promotion of the movement’s associates, directors and staff. It relies on resources generated by the cooperative sector. 2.5% of monitor the development of the cooperatives in their regions. The the staff payroll of Brazilian cooperatives goes to Sescoop. activities are geared towards professionalization along the lines of It is organized into a national body and 27 state bodies, all interlinked. These entities organize courses, training, lectures and STIMULATING ESPÍRITO SANTO cooperative principles. It is important to train people not just in pursuit of a diploma, but in a cooperative spirit. Based on the diagnosis, the cooperatives are awarded In Espiríto Santo, Sescoop has been following the per- points according to performance, and are certificated. Those formance of its cooperatives more closely since 2005. It has im- needing adjustments are given temporary certification and gui- plemented a program of Technical Regularity Certification, which dance for adaptation. More than 70 organizations have gone assesses conformity with Brazilian legislation and the cooperative through the process. doctrine of those cooperatives in the state registered with the System. The initiative involves partnership with the DENACOOP. The aim is for the 134 cooperatives registered in Espírito Santo to take part in certification by the end of 2007, renewing The work consists of visits by OCB/Sescoop technicians annually, with a new visit and diagnosis. There is stimulus for to the cooperatives, where the administrative and accounting docu- everyone to improve their points. Certification is an initiative for ments are analyzed and diagnoses made. This enables identifica- professionalizing administration through continuing education, tion of where things are going well, and where there are faults. and goes towards meeting Sescoop’s mission. 93 Aprender a crecer El Servicio Nacional de Aprendizaje del Cooperativismo (Sescoop) fue la vuelta de la página en el libro del sistema cooperativista brasileño. El sector pasa de un capítulo de dependencia estatal para la búsqueda del fortalecimiento y de la autogestión, teniendo al gobierno como soporte. SESCOOP promueve el ingreso en una nueva generación del cooperativismo brasileño, volcado a la capacitación y a la formación Está organizado en una entidad nacional y en 27 estatales, El Servicio nació el 1998 con la función de invertir per- todas interconectadas. Esas unidades promueven cursos, entrena- manentemente en la capacitación y en la promoción social de los mientos, conferencias y monitorean la evolución de las cooperati- asociados, de los dirigentes y de los funcionarios del movimiento vas en sus regiones. Las actividades buscan una profesionalización cooperativista. Él cuenta con recursos generados por el sector coo- que camine junto con los principios cooperativistas. Es importante perativista. De la hoja de pago de los funcionarios de las cooperati- formar personas no sólo en búsqueda de un diploma, sino de un vas brasileñas, el 2,5% se destina al Sescoop. comportamiento cooperativo. ESTÍMULO DESDE ESPÍRITO SANTO A partir del diagnóstico, las cooperativas reciben pun- En Espírito Santo, el SESCOOP viene acompañando tuación de acuerdo con el desempeño y se certifican. Las que más de cerca el desempeño de sus cooperativas desde 2005. necesitan de ajustes ganan certificación provisoria y orientacio- La entidad capixaba implantó un programa de Certificación de nes para la adecuación. Mas de 70 organizaciones ya pasaron Regularidad Técnica, que evalúa la conformidad de las coope- por el proceso. rativas del Estado registradas en el Sistema con la legislación La intención es que las 134 cooperativas registradas brasileña y con la doctrina cooperativista. La iniciativa involucra en Espírito Santo participen de la certificación hasta el final de alianza con el DENACOOP. 2007, renovándolo anualmente, con nueva visita y diagnóstico. El trabajo consiste en visitas de técnicos de la OCB/Sescoop Hay estímulo para que todas mejoren la puntuación. La cer- a las cooperativas, en las cuales se analizan documentos adminis- tificación es una iniciativa para profesionalizar la gestión por trativos y contables y se hacen diagnósticos. Eso permite identificar medio de una educación continuada, yendo al encuentro de la dónde están las fallas y dónde están los aciertos. misión del Sescoop. 94 Vale prêmio Vale prêmio Premiação estabelecida pelo governo pretende estimular o desenvolvimento da cultura cooperativista desde a idade escolar Para conhecer e para praticar a doutrina cooperativista estímulo à produção acadêmica, no Ensino Fundamental, Mé- não há idade mínima. Quanto mais cedo, melhor. Por isso, as dio, Profissionalizante e Tecnológico, em etapas estaduais, atividades cooperativas mais inovadoras e significativas de- regionais e nacional. A cada fase, os responsáveis pelas ações senvolvidas no ambiente escolar serão premiadas. O MAPA escolhidas receberão uma premiação. A iniciativa pretende es- e o Ministério da Educação e Cultura (MEC) projetam uma timular, divulgar e promover o reconhecimento de atividades premiação especial para alunos e professores de instituições empreendedoras para o desenvolvimento da cultura coopera- públicas e privadas. Trata-se de um projeto futuro dentro do tivista desde a idade escolar. 95 Worth prizes Awards established by the government aim to stimulate the development of cooperative culture from school age There is no minimum age for finding out about and practicing the cooperative doctrine. The earlier the better. Therefore, the most innovative and significant cooperative activities developed in schools will win prizes. The MAPA and the Ministry of Education and Culture (MEC) are planning special awards for students and teachers in private and public institutions. It is future project aimed at encouraging academic work at Elementary, Middle, Professional and Technological education, at state, regional and national levels. Those responsible for the chosen actions at each level will receive an award. The initiative intends to stimulate, divulge and promote recognition of enterprising activities for the the development of cooperative culture from school age. Vale premio Para conocer y para practicar la doctrina cooperativista no hay edad mínima. Cuanto más temprano, mejor. Por eso, las actividades cooperativas más innovadoras y significativas desarrolladas en el ambiente escolar serán premiadas. El MAPA y el Ministerio de Educación y Cultura (MEC) proyectan una premiación espe- Premiación establecida por el gobierno pretende estimular el desarrollo de la cultura cooperativista desde la edad escolar cial para alumnos y profesores de instituciones públicas y privadas. fase, los responsables por las acciones escogidas recibirán una re- Se trata de un proyecto futuro dentro del estímulo a la producción compensa. La iniciativa pretende estimular, divulgar y promover el académica, en la Enseñanza Fundamental, Media, Profesionalizante reconocimiento de actividades emprendedoras para el desarrollo de y Tecnológica, en etapas estatales, regionales y nacional. En cada la cultura cooperativista desde la edad escolar. 96 Elas abrem caminhos Elas abrem caminhos Através do Coopergênero, o Brasil estimula e viabiliza a participação mais efetiva das mulheres na condução dos trabalhos em comunidade Equilibrando sensibilidade e garra, as mulheres aos pou- economia e produção num mundo globalizado. cos chegam a cargos de direção e, o mais importante, são reco- Os resultados vêm sendo sentidos nas famílias, nas coope- nhecidas na capacidade de opinar, de gerenciar e de decidir. No rativas e nas comunidades às quais estão ligadas as mais de 3 mil cooperativismo, o sexo feminino representa aproximadamente 25% mulheres que participaram de ações de capacitação financiadas pelo dos associados e 12% dos ocupantes de cargos de direção. Os programa, entre 2004 e 2006. números ainda estão longe dos ideais, se comparados com a re- O objetivo é estimular a incorporação do componente gênero presentatividade das mulheres na população brasileira, que chega a como política pública, apoiando ações de capacitação, divulgação, ge- 51%. No mundo, 50% de toda a população ativa é de mulheres que ração de renda e organização cooperativista e associativista com base trabalham fora do lar. no desenvolvimento sustentável, com eqüidade entre mulheres e ho- Com o desafio de ampliar essa participação feminina, o mens. Durante o período de 2003 a 2006, o programa Coopergênero DENACOOP lançou em 2004 o Programa Gênero e Cooperativismo: atendeu entidades por meio de convênios em 14 estados brasileiros e Integrando a Família (Coopergênero). apoiou institucionalmente mais dois estados. Todas as ações de apoio, Através dele, o MAPA busca promover a igualdade e valorizar a capacidade feminina para dinamizar o cooperativismo brasileiro. Por isso, apóia atividades de qualificação e de integração da família dos cooperados. As ações apoiadas pelo Coopergênero têm como primeiro passo despertar nas próprias mulheres a consciência sobre a importância do trabalho e da participação delas como cidadãs na vida da comunidade. A causa da mulher é universal e exige o compromisso da tomada de decisões. Ela precisa estar representada em todos os setores. E para de estímulo e de fomento foram e são destinadas a: * Sensibilização e capacitação de gestores (as), lideranças e associados (as) na área de gênero; * Divulgação de experiências produtivas das mulheres desde a agricultura familiar até a produção acadêmica; * Oportunizar o exercício da cidadania da mulher nos níveis político, social, econômico e cultural; * Inserir a mulher no agronegócio, na sociedade cooperativa de contexto familiar; afiar as capacidades, são realizadas ainda atividades educativas, que en- * Redução das desigualdades; globam conteúdos importantes quanto ao entendimento de cidadania, * Construir modelo de desenvolvimento regional sustentável. 97 They open the way Balancing sensitivity and endeavor, the women are slowly taking management posts and, more importantly, are recognized as being very able to give opinions, administrate and take decisions. Women represent approximately 25% of the associates in the cooperative movement and occupy12% of management posts. These figures are still far from ideal if compared with the 51% representation of women in the Brazilian population. In the world, 50% of the entire active population are women who hold regular jobs. With the challenge of expanding women’s participation, Through Coopergênero, Brazil stimulates and enables the more effective participation of women in directing work in the community DENACOOP launched he Gender and Cooperatives: Integrating the family program (Coopergênero) in 2004. component as public policy, giving support to capacity building ini- This program intends to promote equality and value tiatives, generation of income and cooperativistic and associativistic female ability to energize the Brazilian cooperative movement. organizations on the ground of sustainable development, with equal It therefore supports activities for qualifying and integrating chances for men and women. From 2003 to 2006, the Coopergen- members’ families. der Program assisted entities through agreements in 14 Brazilian The first step of the actions supported by Coopergênero is to awaken the awareness of women themselves about the importance of the work and their participation as citizens in community life. The woman’s cause is universal and requires the commitment of decision taking. She must be represented in every sector. And to sharpen the capacities, educational activities are carried out, which comprise relevant contents as to the understanding of citizenship, economy and production in a globalized world. The results are being felt in the families, cooperatives and communities linked to the more than 3000 women who have taken part in the training activities funded by the program between 2004 and 2006. The objective is to promote the incorporation of the gender 98 states, and lent institutional support to two additional states. All support, encouragement and promotion initiatives seek to: * Sensitize and qualify managers, leaderships and associate members in the area of the gender; * Make publicity of the productive experiences of the women, from family farming to academic work; * Give women the chance to exert their citizenship rights at social, political, economic and cultural level; * Insert the women into agribusiness, family-oriented cooperative society; * Reduce inequalities; * Build a sustainable regional development model. Ellas abren caminos Equilibrando sensibilidad y garra, las mujeres poco a poco llegan a cargos de dirección y, lo más importante, son reconocidas en la su capacidad de opinar, de administrar y de decidir. En el cooperativismo, el sexo femenino representa aproximadamente el 25% de los asociados y el 12% ocupantes de cargos de dirección. Los números aún están lejos de los ideales, si se comparan con la representatividad de las mujeres en la población brasileña, que llega al 51%. En el mundo, el 50% de toda la población activa es de mujeres que trabaja fuera del hogar. A través del Coopergênero, Brasil estimula y viabiliza la participación más efectiva de las mujeres en la conducción de los trabajos en comunidad ciadas por el programa, entre 2004 y 2006. El objetivo es promover la incorporación del componente Con el desafío de ampliar esta participación femenina, el género como política pública, apoyando acciones de capacitación, DENACOOP lanzó en 2004 el programa Género y Cooperativismo: divulgación, generación de renta y organización cooperativista y Integrando a la Familia (Coopergênero). El objetivo es promover la asociativista con base en el desarrollo sostenible, con equidad entre igualdad y valorar la capacidad femenina para dinamizar el coope- mujeres y hombres. Durante el período 2003 a 2006, el programa rativismo brasileño. Por esto, apoya actividades de calificación y de Coopergénero atendió entidades por medio de convenios en 14 integración de la familia de los cooperados. estados brasileños y apoyó institucionalmente dos Estados más. Las acciones apoyadas por el Coopergênero tienen como primer paso despertar en las propias mujeres la consciencia sobre la importancia del trabajo y de la participación de ellas como ciudadanas en la vida en comunidad. La causa de la mujer es universal y exige el compromiso de la toma de decisiones. Ella necesita estar representada en todos los sectores. Y para afinar sus capacidades, se realizan también actividades educativas, que engloban contenidos importantes en lo que se refiere al entendimiento de ciudadanía, economía y producción en un mundo globalizado. Los resultados se vienen sintiendo en las familias, en las Todas las acciones de apoyo, de estímulo y de fomento fueron y están destinadas a: * Sensibilización y capacitación de gestores (as), liderazgos y asociados (as) en el área de género; * Divulgación de experiencias productivas de las mujeres desde la agricultura familiar hasta la producción académica; * Dar oportunidad al ejercicio de la ciudadanía de la mujer en los niveles político, social, económico y cultural; * Insertar a la mujer en el agronegocio, en la sociedad cooperativa de contexto familiar; cooperativas y en las comunidades las cuales están unidas a las más * Reducción de las desigualdades; de 3.000 mujeres que participaron de acciones de capacitación finan- * Construir modelo de desarrollo regional sostenible. 99 Lugar de mulher é na cooperativa Cotrimaio formou turmas em 13 municípios da região, reunindo Uma iniciativa pioneira do Coopergênero foi desenvolvi- mulheres com diferentes níveis de escolaridade, mas com o mesmo da na região Noroeste do Rio Grande do Sul, entre 2004 e 2005, objetivo: aprender mais sobre o mundo à sua volta. As aulas foram pela Cooperativa Agro-Pecuária Alto Uruguai (Cotrimaio). Apro- divididas nos módulos Fundamentos; Economia e Gestão da Pro- ximadamente 600 esposas e filhas de cooperados participaram priedade; Participação e Cidadania. Essa diversidade proporcionou do Projeto de Desenvolvimento e Capacitação da Mulher Agricul- uma qualificação mais completa às participantes. Normalmente, os tora para a Gestão da Propriedade e o Cooperativismo, financiado programas de capacitação são pontuais e não dão a lógica do sis- pelo MAPA e pela Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, tema. Além de aprenderem teoria, as alunas visitaram indústrias da da Presidência da República. região e o porto marítimo da cidade de Rio Grande, onde puderam Há quase 30 anos a Cotrimaio vinha promovendo cursos voltados para as mulheres, iniciando por temas como culinária e verificar como são levados para o exterior os produtos que saem das lavouras. A maioria viu o mar de perto pela primeira vez. artesanato e passando para assuntos mais abrangentes, entre eles Tantos ensinamentos estimularam as mulheres a serem auto-estima e medicina alternativa. Mas, entrando no século 21, mais pró-ativas. Estima-se um aumento de 400% na participa- as mulheres queriam saber mais também sobre questões ligadas ção delas em assembléias e reuniões de núcleos da cooperativa. à cidadania e à administração das propriedades rurais de suas Nas atividades, como normalmente encaram os problemas de famílias, o que motivou uma capacitação diferente. uma forma diferente, as mulheres elevam o nível das discus- Com essa demanda e com o apoio do governo federal, a 100 sões na entidade. Women belong in cooperatives One of Coopergênero’s pioneering initiatives was devel- ernment, Cotrimaio trained groups in 13 municipalities in the re- oped in the Northeastern region of Rio Grande do Sul from 2004 gion, bringing together women with different levels of education, to 2005, by the Upper Uruguay Agricultural Cooperative (Co- but with the same aims: to learn more about the world around trimaio). Approximately 600 wives and daughters of members them. Classes were divided into modules entitled Fundamentals; took part in the Project for Developing and Enabling Farming Property Administration and Economy; Participation and Citizen- Women in Property Management and Cooperatives, financed by ship. This diversity offered participants more complete qualifi- MAPA and the Presidency of The Republic’s Special Secretariat cation. Training programs normally deal with points and don’t for Women’s Policies. explain the logic of the system. In addition to learning theory, Cotrimaio had been organizing courses for women for students also visited industries in the region and the Rio Grande almost 30 years, starting with subjects like cookery and handi- seaport, where they could check how the products from the craft, and moving on to wider matters, including self-esteem and fields are taken abroad. Most of them were seeing the sea for alternative medicine. But entering the 21 century, women want the first time. st to know more about issues connected to citizenship and running Such teaching stimulates women to be more proactivet. An their families’ rural properties, which has been the motivation for increase of 400% is estimated in their participation at cooperative different training. assemblies and core meetings. As they usually look at problems With this demand, and with support from the federal gov- differently, women raise the level of the entity’s discussions. El lugar de la mujer es en la cooperativa Una iniciativa pionera del Coopergênero fue desarrollada do a mujeres con diferentes niveles de escolaridad, pero con el en la región Noroeste de Rio Grande do Sul, entre 2004 y 2005, mismo objetivo: aprender más sobre el mundo a su alrededor. Las por la Cooperativa Agropecuaria Alto Uruguay (Cotrimaio). Apro- aulas fueron divididas en los módulos Fundamentos; Economía y ximadamente 600 esposas e hijas de cooperados participaron del Gestión de la Propiedad; Participación y Ciudadanía. Esta diversi- Proyecto de Desarrollo y Capacitación de la Mujer Agricultora dad proporcionó una calificación más completa a las participan- para la Gestión de la Propiedad y el Cooperativismo, financiado tes. Normalmente, los programas de capacitación son puntuales por el MAPA y por la Secretaría Especial de Políticas para Muje- y no dan la lógica del sistema. Además de aprender teoría, las res, de la Presidencia de la República. alumnas visitaron industrias de la región y el puerto marítimo Hace casi 30 años la Cotrimaio venía promoviendo cursos de la ciudad de Rio Grande, donde pudieron verificar cómo se dirigidos a las mujeres, iniciando con temas culinarios y artesa- llevan al extranjero los productos que salen de las plantaciones. nales y pasando a asuntos de más alcance, entre ellos autoestima La mayoría vio el mar de cerca por primera vez. y medicina alternativa. Pero, entrando al siglo XXI, las mujeres Tantas enseñanzas estimularon a las mujeres a ser más querían saber más sobre asuntos relacionados a la ciudadanía y proactivas. Se estima un aumento del 400% en la participación a la administración de las propiedades rurales de sus familias, lo de ellas en asambleas y reuniones de núcleos de la cooperativa. que motivó una capacitación diferente. En las actividades, como normalmente encaran los problemas Con esta demanda y con el apoyo del gobierno federal, la Cotrimaio formó grupos en 13 municipios de la región, reunien- de forma diferente, las mujeres elevan el nivel de las discusiones en la entidad. 101 Empreendedoras Em uma propriedade de São José do Inhacorá, no Rio Outra agricultora de Três de Maio tirou ensinamentos di- Grande do Sul, uma tecnologia simples dobrou a produção de ferentes do projeto. Como o marido trabalha na cidade, há cinco leite. As vacas, antes alimentadas com pasto, passaram a rece- anos ela administra a propriedade do casal. E usa o que aprendeu ber silagem: ao invés de 20 litros, começaram a dar 40 litros no curso técnico de Contabilidade como suporte para gerenciar de leite por dia. A melhoria foi obtida graças à sugestão que a as produções de soja, milho, aveia e leite. A maior novidade para mulher deu ao marido, e resulta das aulas no Projeto de Desen- ela foi desmistificar o movimento feminista, do qual só tinha ou- volvimento e Capacitação da Mulher Agricultora para a Gestão vido boatos, nem sempre positivos. O estímulo foi tanto que em da Propriedade e o Cooperativismo, realizado na Cotrimaio, em 2006 ela tornou-se presidente do Conselho Municipal dos Di- Três de Maio (RS). Mas essa foi apenas uma das muitas coisas reitos da Mulher de Três de Maio. Constatou que hoje a mulher que aprendeu esta mulher agricultora, que precisou deixar o rural está mais organizada e que já há preocupação de mobilizar colégio na terceira série do Ensino Fundamental para ajudar a também a urbana. família com o trabalho na lavoura. Hoje, ela já compreende até como funciona a Bolsa de Chicago. Mesmo tendo participação ativa na sociedade, o capricho da casa e da propriedade comprovam que a mulher não deixou de Mais uma inovação ocorreu em uma propriedade na lado os afazeres do lar. Organizando as tarefas, é possível conci- cidade de Três de Maio, onde outra agricultora, atenta às boas liar tudo. Depois do aprendizado, duas dessas mulheres foram em perspectivas do biodiesel, agregou o girassol às plantações de busca de vôos mais altos, literalmente. Elas viajaram para o Rio milho, soja, trigo e aveia. O marido aprovou a diversificação nas Grande do Norte, em maio de 2006, para participar, como pales- atividades. O produtor, entusiasmado com as conquistas da mu- trantes, do 1º Encontro de Mulheres Cooperativistas do Estado, lher, chegou a se emocionar na formatura do curso. mostrando os resultados do projeto gaúcho. 102 Entrepreneurs A simple technique has doubled milk production on a farm in São José do Inhacorá, Rio Grande do Sul. Cows previously fed on pasture are now given silage: instead of giving 20 liters, they now give 40 liters of milk per day. The improvement was obtained thanks to the suggestion of the wife to her husband, result from the classes in the Project for Developing and Training Women Farmers for Farm Administration and Cooperatives. But this was just one of the things this woman farmer learned when she had to leave school after the third grade of Elementary Teaching to help her family working in the fields. Now she even knows how the Chicago stock exchange works. One more innovation occurred in the town of Três de Maio, where another woman farmer, alert to the good prospects for biodiesel, added sunflowers to the corn, soybean, wheat and oat plantations. Her husband approved. Her husband gave his approval to activity diversification. The producer, excited about his wife’s achievements, felt very happy at the course graduation. Another farmer from Três de Maio learnt something different from the project. As her husband works in the town, she has run the couple’s property for five years. And she uses what she learnt on the technical Accountancy course to support administration of soybean corn, oats and milk production. The greatest new feature was demystifying the feminist movement, which she had not always positive rumors about. She was so encouraged that in 2006 she became president of the Três de Maio Municipal Coun- Emprendedoras En una propiedad de São José do Inhacorá, en Rio Grande do Sul, una técnica simple duplicó la producción de leche. Las vacas, antes alimentadas con pasto, pasaron a recibir forraje: en lugar de 20 litros, comenzaron a producir 40 litros de leche por día. La mejora se obtuvo gracias a la sugerencia que la mujer le dio a su marido, producto de las clases en el Proyecto de Desarrollo y Capacitación de la Mujer Agricultora para la Gestión de la Propiedad y el Cooperativismo, realizado en la Cotrimaio en la ciudad de Três de Maio (RS). Pero esa fue sólo una de las muchas cosas que esta mujer agricultora, que precisó dejar el colegio en el tercer año de la Enseñanza Fundamental para ayudar a la familia con el trabajo en la plantación, aprendió. Hoy, ella incluso ya sabe cómo funciona la Bolsa de Chicago. Una innovación más se llevó a cabo en la ciudad de Três de Maio, donde otra agricultora, atenta a las buenas perspectivas del biodiesel, agregó el girasol a las plantaciones de maíz, soja, trigo y avena. El marido aprobó la diversificación en las actividades. El productor, entusiasmado con las conquistas de su mujer, llegó a emocionarse en la graduación del curso. Otra agricultora de Três de Maio sacó diferentes lecciones del proyecto. Como su marido trabaja en la ciudad, hace cinco años ella administra la propiedad de la pareja. Y ella usa lo que aprendió en el curso técnico de Contabilidad como soporte para administrar las producciones de soja, maíz, avena y leche. La mayor novedad para ella fue desmitificar el movimiento feminista, del cual sólo había oído rumores, no siempre positivos. El estímulo fue tanto que en 2006 a ella la eligieron Presidente del Consejo Municipal de los Derechos de la Mujer de Três de Maio. Constató que hoy la mujer rural está más organizada y que ya existe la preocupación de movilizar también a la urbana. Aunque teniendo participación activa en la sociedad, el cuidado de la casa y de la propiedad comprueban que la mujer no dejó de lado los quehaceres del hogar. Organizando las tareas es posible conciliarlo todo. Después de lo aprendido, las dos mujeres fueron en búsqueda de vuelos más altos, literalmente. Ellas viajaron a Rio Grande do Norte, en mayo de 2006, para participar, como conferencistas del 1º Encuentro de Mujeres Cooperativistas del Estado, mostrando los resultados del proyecto gaúcho. cil for Women’s Rights. She realized that rural women are more organized today and there is great concern in mobilizing urban women, too. Even playing an active part in society, care for the house and farm prove that they have not neglected tasks at home. Organizing the chores, it’s possible to do everything. Since the course the two women sought to fly higher, literally. They traveled to Rio Grande do Norte in May 2006 to speak at the 1st Cooperative Women’s Meeting in the state, showing the results from the project in Rio Grande do Sul. 103 Voluntários V o l u n t á r i o s da d a ccooperação ooperação Centro de Voluntários em Cooperativismo e Economia Social desencadeia uma nova proposta de auxílio social nas Américas Uma legião de voluntários está sendo formada para aju- trouxe centenas de voluntários de outros países para auxiliar co- dar o desenvolvimento de cooperativas em países americanos e operativas brasileiras. Pela experiência acumulada pelo Voca, será integrantes da Organização das Cooperativas dos Povos de Língua possível criar um banco de dados próprio e fazer o voluntariado no Portuguesa (OCPLP). O Centro de Voluntários em Cooperativismo Brasil e em outros países. e Economia Social para as Américas (Vocoopas) foi lançado no O Vocoopas busca estimular brasileiros a participarem final de 2005 no Brasil. Graças ao apoio do DENACOOP, em pouco como voluntários, mas aceitará também pessoas de outros países mais de seis meses, o Vocoopas cadastrou 270 voluntários, todos interessadas em atuar com os povos americanos e de língua por- brasileiros, interessados em colaborar. O voluntário número um foi tuguesa. Pode ser voluntário quem tem experiência cooperativa, o líder cooperativista e ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abas- prática ou teórica, bem como disponibilidade para prestar con- tecimento (MAPA) do Brasil, Roberto Rodrigues. sultoria em entidades que precisam de apoio profissional e não A iniciativa da Vocoopas partiu da organização cooperati- podem arcar com os custos de um consultor. vista internacional ACDI/Voca, que tem matriz em Washington, nos Este trabalho consegue profissionalizar e melhorar a com- Estados Unidos, e atua no Brasil desde a década de 1970, numa petitividade dos negócios cooperativos, dando condições de manu- parceria com o DENACOOP. Nesses anos de experiência, a Voca tenção e de crescimento mesmo num mercado competitivo. 104 BANCO DE DADOS Todos os segmentos do cooperativismo e do associativismo podem ser assistidos por voluntários, em atividades ligadas a contabilidade, administração, marketing, desenvolvimento de cooperativas, processamento de produtos agrícolas e outras. O trabalho começa com um diagnóstico de problemas e termina com uma orientação sobre maneiras de solucioná-los. O banco de dados do Vocoopas é organizado com um programa de informática denominado Stars, desenvolvido pela ACDI/Voca internacional. Ele permite identificar o voluntário com as características que melhor atendam às necessidades da cooperativa que precisa de apoio. Volunteers for cooperation A legion of volunteers is being formed to help development of cooperatives in American countries and members of the Portuguese Speaking Peoples’ Organization of Cooperatives (OCPLP). The Center for Volunteers in Cooperatives and Social Economy (Vocoopas) was launched in Brazil at the end of 2005. Thanks to DENACOOP support, in a little less than six months it has registered 270 The Center for Volunteers in Cooperatives and Social Economy opens a new social assistance project in the Americas volunteers, all Brazilian, interested in collaborating. The first volunteer was the cooperative leader and Brazilian ex-Minister of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA), Roberto Rodrigues. Vocoopas seeks to encourage Brazilians to take part as volunteers, but will also accept people from other countries interested The Vocoopas initiative started from the ACDI/Voca inter- in working with American and Portuguese speaking peoples. The national cooperative organization, based in Washington, USA, and volunteer can have practical or theoretical experience, and also be working in Brazil since the 1970s, in partnership with DENACOOP. available to provide consultancy to entities needing professional During these years of experience Voca brought hundreds of vol- support, and may not charge consultancy fees. unteers from other countries to assist Brazilian cooperatives. After This work manages to professionalize and improve the working for so long, it will be possible to create a database and competitiveness of cooperative trade, giving conditions for continu- provide volunteers in the country and others. ation and growth even in a competitive market. DATABASE All fields of cooperatives and asso- how to solve them. ciations can be helped by volunteers, in activities related The Vocoopas database is organized with computer to accounts, administration, marketing, cooperative develop- program called Stars, developed by ACDI Voca international. It ment, agricultural produce processing and others. The work enables identification of the volunteer with characteristics that starts with diagnosing problems and ends with guidance on best meet the needs of the cooperative needing support. 105 Vo l untarios de la cooperación Una legión de voluntarios se está formando para ayudar al desarrollo de cooperativas en países americanos e integrantes de la Organización de Cooperativas de los Pueblos de Lengua Portuguesa (OCPLP). El Centro de Voluntarios en Cooperativismo y Economía Centro de Voluntarios en Cooperativismo y Economía Social desencadena una nueva propuesta de auxilio social en las Américas Social para las Américas (Vocoopas) fue lanzado al final de 2005 en Brasil. Gracias al apoyo del DENACOOP, en poco más de seis será posible, crear un banco de datos propio y hacer el voluntariado meses, el Vocoopas registró a 270 voluntarios, todos brasileños, en Brasil y en otros países. interesados en colaborar. El voluntario número uno fue el líder coo- El Vocoopas busca estimular a brasileños a participar como vo- perativista y ex ministro de Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento luntarios, pero aceptará también a personas de otros países interesadas (MAPA) de Brasil, Roberto Rodrigues. en actuar con los pueblos americanos y de lengua portuguesa. Puede La iniciativa de la Vocoopas partió de la organización coo- ser voluntario quien tiene experiencia cooperativa, práctica o teórica, así perativista internacional ACDI/Voca, que tiene matriz en Washington, como disponibilidad para prestar consultoría en entidades que necesitan en los Estados Unidos, y actúa en Brasil desde la década de 1970, de apoyo profesional y no pueden pagar los costos de un consultor. en una alianza con el DENACOOP. En estos años de experiencia, Este trabajo consigue profesionalizar y mejorar la competi- Voca trajo a centenas de voluntarios de otros países para auxiliar a tividad de los negocios cooperativos, dando condiciones de mante- cooperativas brasileñas. Por la experiencia acumulada por el Voca, nimiento y de crecimiento inclusive en el mercado competitivo. BANCO DE DATOS Todos los sectores del neras de cómo solucionarlos. cooperativismo y del asociativismo pueden ser asistidos por El banco de datos del Vocoopas está organizado con voluntarios, en actividades relacionadas a contabilidad, admi- un programa de informática denominado Stars, desarrollado nistración, marketing, desarrollo de cooperativas, proceso de por la ACDI/Voca internacional. El mismo permite identificar productos agrícolas y otras. El trabajo comienza con un diag- al voluntario con las características que mejor atiendan a las nóstico de problemas y termina con una orientación sobre ma- necesidades de la cooperativa que necesita apoyo. Marcas na trajetória seleção observando a necessidade do apoio. São considerados ainda Os primeiros técnicos voluntários que a ACDI/Voca trouxe para o outros requisitos, como contabilidade em dia, potencial de reação na Brasil tiveram uma importante atuação no desenvolvimento tecnológico e comunidade e condições de prestar apoio logístico aos voluntários. organizacional das cooperativas. Vindos principalmente dos Estados Uni- A prioridade da parceria do DENACOOP com a ACDI/Voca no Brasil dos, eles apresentaram novas tecnologias sobretudo para cooperativas é atender os estados situados no território da Floresta Amazônica no agropecuárias, trabalhando diferentes elos das cadeias produtivas. setor da agricultura, como as cadeias produtivas de cupuaçu, guaraná, Os setores lácteo e de soja receberam melhoramentos a partir abacaxi, piscicultura e oleaginosas, entre outras. das orientações dos técnicos internacionais. A primeira usina de trans- No mundo, a entidade tem 15 mil voluntários cadastrados formação da soja em óleo foi feita pela cooperativa Cotia, de São Paulo, e atua em aproximadamente 60 países, principalmente em regiões na década de 1970, graças ao trabalho voluntário de transferência de de depressão econômica ou que passaram por algum problema am- tecnologia das cooperativas americanas. biental, político ou financeiro. Esse trabalho está dentro das linhas Para receber um voluntário, a cooperativa precisa se inscrever junto à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que faz uma 106 da educação cooperativa, da capacitação gerencial, da exportação e do intercâmbio internacional. Marking the way the selection according to the need for support and inability to The first volunteer technicians brought to Brazil by pay a private consultant. Other features such as current accounts, ACDI/Voca did important work in the technological and organi- potential for community reaction and conditions for logistical zational development of cooperatives. Coming mainly from the support for volunteers are also considered. DENACOOP and United States, they introduced new technologies, especially for ACDI/Voca’s partnership priority in Brazil is to provide services agricultural cooperatives, working with the different links in the to the agricultural sector in the Amazon states, with production chains of production. chains such as cupuaçu, guaraná, pineapples, fish farming and The dairy and soybean sectors improved after receiving oil crops, among others. guidance from international technicians. The first soya oil pro- In the world, the entity has 15,000 volunteers registered cessing plant was made by the Cotia cooperative in São Paulo globally, and works in approximately 60 countries, particularly in in the 70s thanks to voluntary work transferring technology from regions that are economically deprived or have undergone some American cooperatives. environmental, political or financial problem. This work complies A cooperative wishing to have a volunteer has to apply to the Organization of Brazilian Cooperatives (OCB), which makes Marcas en la trayectoria with cooperative education, management capacity building, exports and international cooperation. (OCB), que hace una selección observando la necesidad del apoyo. Los primeros técnicos voluntarios que ACDI/Voca trajo a Se consideran aún otros requisitos, como contabilidad al día, po- Brasil tuvieron una importante actuación en el desarrollo tecnoló- tencial de reacción en la comunidad y condiciones de prestar apoyo gico y organizacional de las cooperativas. Venidos principalmente logístico a los voluntarios. La prioridad de la alianza del DENACO- de los Estados Unidos, ellos presentaron nuevas tecnologías sobre OP con ACDI/Voca es atender los Estados situados en el territorio todo para cooperativas agropecuarias, trabajando diferentes eslabo- de la Floresta Amazónica en el sector de la agricultura, como las nes de las cadenas productivas. cadenas productivas de cupuaçu, guaraná, piña, piscicultura y ole- Los sectores lácteo y de soja recibieron mejoras a partir de aginosas, entre otras. las orientaciones de los técnicos internacionales. La primera planta En el mundo, la entidad tiene 15.000 voluntarios registrados de transformación de soja en aceite la hizo la cooperativa Cotia, de y actúa en aproximadamente 60 países, principalmente en regiones São Paulo, en la década de 1970, gracias al trabajo voluntario de de depresión económica o que pasaron por algún problema am- transferencia de tecnología de las cooperativas americanas. biental, político o financiero. Este trabajo está dentro de las líneas Para recibir a un voluntario, la cooperativa necesita candidatearse junto a la Organización de las Cooperativas Brasileñas de la educación cooperativa, de la capacitación de administración, de la exportación y del intercambio internacional. 107 E s tímulo t í m u l o a o ao c o nconheciment h e c i m e n t oo Es Um projeto inovador vai estimular e organizar a oferta de cursos que aliem a prática e a teoria no ensino sobre cooperativismo Gerenciar uma cooperativa não é tarefa fácil. Seguir os prin- forma diversa daquela que tradicionalmente identifica uma institui- cípios do cooperativismo e conhecer o ramo de atuação são aspec- ção de ensino superior. Os cursos oferecidos serão técnicos e um tos imprescindíveis, mas é preciso ainda entender de administra- requisito importante para os docentes será a vivência cooperativa. ção, contabilidade, técnicas de liderança, tecnologia… Por isso, a A idéia do projeto nasceu a partir do Programa de Estímulo gestão é um desafio do cooperativismo brasileiro. Para buscar pro- ao Ensino e à Produção Acadêmica na Área do Cooperativismo, fissionalização, é necessário educação, informação, capacitação e criado no MAPA pela Portaria Ministerial nº 157, de 7 de julho intercooperação. A preocupação se reflete nos investimentos. Quase de 2004, para fomentar e para apoiar a educação no setor. Através 80% do orçamento do DENACOOP, que totaliza cerca de R$ 10 dele, também está sendo criado um link no portal do Ministério da milhões por ano, é aplicado em programas e em ações destinados Educação e Cultura (MEC) e do MAPA com publicações de acesso a qualificar a gestão das cooperativas brasileiras. virtual e informações sobre o cooperativismo. Simultaneamente, é Além disso, o DENACOOP começa a dar forma a um projeto inovador, chamado, inicialmente, de Universidade do Cooperativis- realizado um estudo antropológico sobre a contribuição das cooperativas para as comunidades. mo. A iniciativa vai estimular e organizar a oferta de cursos que O programa também prevê a concessão de bolsas de aliam prática e teoria em projetos de educação à distância, usando estudos para alunos de graduação e pós-graduação interessa- as ferramentas da informática. A organização será virtual, contando dos em desenvolver projetos na área. O DENACOOP preocupa- com a infra-estrutura física de instituições de ensino parceiras e se especialmente em dar continuidade e apoio financeiro aos tendo um comitê gestor, com especialistas em cooperativismo. projetos na graduação, na pós-graduação e na especialização Apesar de ser chamada de universidade, a estrutura teria 108 voltados ao cooperativismo. Knowledge-oriented Administrating a cooperative is not an easy task. Following cooperative principles and having knowledge of the field are essential aspects, but it is also necessary to understand administration, accounting, leadership techniques, technology… Management is therefore a challenge for Brazilian cooperatives. To seek professionalization, there is a need for education, information, skills and intercooperation. This concern is reflected in investments. Almost 80% of DENACOOP’s budget, which is around R$ 10 million per year, is applied to programs and actions for qualifying the administration of Brazilian cooperatives. Furthermore, DENACOOP has started to give shape to an innovative project, initially called the University of Cooperativism. The initiative will stimulate and organize the availability of courses linking practice and theory, and can be followed without leaving home, using information technology. Organization will be virtual, with a physical infrastructure of partner teaching institutions, and an administrative committee with specialists in the cooperative movement. Although it is called a university, its structure will be different from that traditionally associated with a higher education institution. The courses offered will be technical and and a relevant requirement An innovative Denacoop project will stimulate and organize availability of courses linking practice and theory in teaching about cooperatives for the faculty members is an experience of cooperative living. The idea of the project came from the Program for Stimulating Teaching and Academic Production in the Area of Cooperatives, created by MAPA in 2004 to foment and support education in the sector. It will also create a link on the Ministry of Education and Culture (MEC) and the MAPA portal to virtual books about cooperatives. There will simultaneously be an anthropological study into the continuation of cooperatives for communities. The program also foresees awarding study grants to undergraduate and postgraduate students interested in developing projects in the area. DENACOOP is particularly interested in giving continuity and financial support to undergraduate, post graduation and specialization projects geared toward cooperativism. E stímulo a l conocimiento Dirigir una cooperativa no es tarea fácil. Seguir los principios del cooperativismo y conocer el ramo de actuación son aspectos imprescindibles, pero es preciso además entender de administración, contabilidad, técnicas de liderazgo, tecnología… Por esto, la gestión es un desafío del cooperativismo brasileño. Para buscar profesionalización, se vuelven necesarios la educación, la información, la capacitación y la intercooperación. La preocupación se refleja en las inversiones. Casi el 80% del Presupuesto del DENACOOP, que totaliza cerca de R$ 10 millones por año, se aplica en programas y en acciones destinados a calificar la gestión de las cooperativas brasileñas. Además, el DENACOOP comienza a dar forma a un proyecto innovador llamado inicialmente Universidad del Cooperativismo. La iniciativa va a estimular y a organizar la oferta de cursos que unen práctica y teoría en proyectos de educación a distancia, usando las herramientas de la informática. La organización será virtual, contando con la infraestructura física de instituciones de enseñanza aliadas y teniendo un comité gestor, con especialistas en cooperativismo. A pesar de ser llamada universidad, la estructura tendría forma diferente de aquella que tradicionalmente identifica una institución de enseñanza superior. Los cursos ofrecidos serán técnicos y un requisito importante para los docentes será la vivencia cooperativa. La idea del proyecto nació a partir del Programa de Es- Un proyecto innovador del Denacoop va a estimular y organizar la oferta de cursos que unan la práctica y la teoría en la enseñanza sobre cooperativismo tímulo a la Enseñanza y a la Producción Académica en el Área del Cooperativismo, creado en el MAPA a través del Decreto Ministerial nº 157, del 07 de julio de 2004, para fomentar y para apoyar la educación en el sector. A través de él, se está creando también un enlace en el portal del Ministerio de Educación y Cultura (MEC) y del MAPA, con publicaciones de acceso virtual e informaciones sobre cooperativismo. Simultáneamente, se viene realizando un estudio antropológico sobre la contribución de las cooperativas para las comunidades. El programa también prevé la concesión de becas de estudios para alumnos de graduación y postgrado interesados en desarrollar proyectos en el área. El DENACOOP se preocupa especialmente en dar continuidad y apoyo financiero a los proyectos en los cursos de graduación, postgrado y especialización volcados al cooperativismo. 109 Faz F bem a z b eàm comunidade à comunidade Pesquisa desenvolvida junto a cooperativas do Brasil e do Paraguai aponta que as entidades são uma grande força nas regiões em que atuam Representantes ACI e ACDI/VOCA Está comprovado cientificamente: as cooperativas são fortes possibilitou entrevistar cooperados, líderes do setor, gerentes de alavancas para o desenvolvimento das comunidades em que estão in- bancos das localidades, autoridades públicas, comerciantes e estu- seridas. Um estudo do Centro de Pesquisa Aplicada em Antropologia diosos. Os resultados foram semelhantes no Brasil e no Paraguai. (BARA, na sigla em inglês) da Universidade do Arizona, nos Estados O estudo começou em 2004 e tem o prazo de cinco anos Unidos, apontou o quanto elas conseguem regular preços no mer- para a conclusão, incluindo mais duas etapas, na Colômbia e na cado, servir como exemplos de democracia e contribuir para o cres- Bolívia. O enfoque é identificar estratégias bem-sucedidas de coo- cimento econômico das comunidades e dos associados. A pesquisa perativas quanto à melhoria da qualidade de vida, usando os casos foi feita em cinco cooperativas brasileiras – quatro da região Norte e em análise como exemplos a serem seguidos. No Brasil, constatou- uma do Sudeste (no caso, São Paulo) – e com entidades paraguaias, se que as cooperativas pesquisadas passaram por momentos de ligadas à agropecuária. O estudo contou com a parceria da entidade crise e conseguiram superá-los buscando a profissionalização e a ACDI/Voca Brasil e com o apoio do DENACOOP. diversificação de produtos. Porém, ainda há desafios. O trabalho A cooperativa realmente é uma força na comunidade em apontou a necessidade de um melhor planejamento das ações das que está inserida. Para se chegar a essas conclusões, a equipe de cooperativas e de mais equilíbrio entre a gestão empresarial e a pesquisadores do BARA fez um trabalho bibliográfico; depois, os preocupação social e educativa com os associados. É importante integrantes passaram um tempo nas comunidades. A convivência ainda uma mudança de comportamento dos cooperados. 110 INSPIRAÇÃO NO TIO SAM Buscando inspiração no trabalho da Universidade do Ari- O trabalho dos brasileiros identificou algumas dificulda- zona, o Brasil também reuniu pesquisadores para estudar o coo- des na forma de administração das cooperativas. É preciso ter perativismo. Sob a coordenação da ACDI/Voca Brasil, as equipes força organizacional para manter o quadro de cooperados em trabalharam com uma organização de São Paulo, na região Sudeste ação. A cooperativa pode dar muito certo, desde que seja bem do País, e outra do Amapá, no Norte. O diagnóstico indicou reco- planejada, direcionada, e com objetivos definidos. As conclusões mendações para apoiar as cooperativas e para promover o desen- serão acrescentadas ao trabalho do BARA, da Universidade do volvimento do sistema. Arizona, nos Estados Unidos. D o i ng good for the community It is scientifically proven: cooperatives are strong levers for the development of the communities they work in. A study by the Bureau of Applied Research in Anthropology (BARA) at the University of Arizona in the United States has indicated how they have Research developed with Brazilian and Paraguayan cooperatives indicates that they are a major force in the regions they work in managed to control prices in the marketplace, serve as examples of democracy and contribute to the economic growth of their com- The study began in 2004 and will take five years to com- munities and associates. Research was carried out at five Brazilian plete, including another two stages, in Colombia and Bolivia. It is cooperatives – four in the Northern region, and one in the Southeast focused on identifying successful cooperative strategies in terms (São Paulo) – and with Paraguayan organizations linked to agricul- of quality of life, using the analyzed cases as examples to be fol- ture. BARA worked in partnership with ACDI/Voca Brasil and was lowed. In Brazil, it was shown that the surveyed cooperatives had supported by the DENACOOP. gone through times of crisis, but had managed to overcome them The cooperative really is a force in the community in which it by becoming professional and through diversification of products. works. BARA’s research team came to these conclusions by carrying Challenges remain, however. The study has indicated the need for out bibliographical work and then spending time in the communities. better planning of cooperative activities and greater balance be- The interaction enabled them to interview cooperative members, sec- tween business management and social and educational concern tor leaders, bank managers, public authorities, merchants and schol- by the associates. What is also important is a change in behavior ars. Results from Brazil and Paraguay were similar. of the associates. INSPIRED BY UNCLE SAM Seeking inspiration from the work by the University of Arizona, Brazil has also assembled researchers to study cooperatives. Coordinated by ACDI/Voca Brasil, teams are working with an organization in São Paulo state in the southeast of the country and another in Amapá in the north. Based upon the diagnosis, recommendations are being prepared to support cooperatives and organize development of the system. The work by the Brazilians has identified some difficulties in how cooperatives are administrated. There is a need for an organizational effort to keep the cooperative members in activity. The cooperative can do very well, when it’s well planned, directed, with defined objectives. The conclusions will be added to the work of the University of Arizona BARA. 111 Le hace bien a la comunidad Está comprobado científicamente: las cooperativas son fuertes incentivos para el desarrollo de las comunidades en las que están insertadas. Un estudio del Centro de Investigación Aplicada en Antropología (BARA, sigla en inglés) de la Universidad de Arizona, en los Estados Unidos, mostró cuánto ellas consiguen regu- Investigación desarrollada junto a cooperativas de Brasil y de Paraguay señala que las entidades son una gran fuerza en las regiones en las que actúan lar precios en el mercado, servir como ejemplos de democracia y contribuir al crecimiento económico de las comunidades y de los asociados. La investigación se la hizo en cinco cooperativas brasi- El estudio comenzó en 2004 y tiene el plazo de cinco años leñas – cuatro de la región Norte y una del Sudeste (en São Paulo) para la conclusión, incluyendo otras dos etapas, en Colombia y en – y con entidades paraguayas, ligadas a la agropecuaria. El estudio Bolivia. El enfoque es identificar estrategias exitosas de cooperativas contó con la cooperación de la entidad ACDI/Voca Brasil y con el en lo que se refiere a la mejora de la calidad de vida, usando los ca- apoyo del DENACOOP. sos en análisis como ejemplos a ser seguidos. En Brasil, se constató La cooperativa realmente es una fuerza en la comunidad en que las cooperativas investigadas pasaron por momentos de crisis y que está insertada. Para llegar a estas conclusiones, el equipo de consiguieron superarlos buscando la profesionización y la diversifi- investigadores del BARA hizo un trabajo bibliográfico; después, los cación de productos. Sin embargo todavía hay desafíos. El trabajo integrantes pasaron un tiempo en las comunidades. La convivencia mostró la necesidad de un mejor planeamiento de las acciones de posibilitó entrevistar a cooperados, líderes del sector, gerentes de las cooperativas y de más equilibrio entre la gestión empresarial y bancos de las localidades, autoridades públicas, comerciantes y estu- la preocupación social y educativa con los asociados. Es importante diosos. Los resultados fueron semejantes en Brasil y en Paraguay. también un cambio de comportamiento de los cooperados. INSPIRACIÓN EN EL TÍO SAM Buscando inspiración en el trabajo de la Universidad de Arizona, Brasil también reunió a investigadores para estudiar el cooperativismo. Bajo la coordinación de ACDI/Voca Brasil, los equipos trabajaron con una organización del Estado de São Paulo, en la región Sudeste del país, y otra de Amapá, en el Norte. El diagnóstico indicó recomendaciones para apoyar a las cooperativas y para promover el desarrollo del sistema. El trabajo de los brasileños identificó algunas dificultades en la forma de administración de las cooperativas. Es necesario tener fuerza organizacional para mantener el cuadro de cooperados en acción. La cooperativa puede tener mucho éxito, siempre que esté bien planeada, dirigida, con objetivos definidos. Las conclusiones serán añadidas al trabajo del BARA, de la Universidad de Arizona, en los Estados Unidos. 112 O O c cooperat o o p e r a t iivismo v i s m o n anae s tes at nant te e Biblioteca do MAPA tem acervo de mais de 400 mil volumes disponíveis para pesquisas, com destaque para o cooperativismo Uma viagem à agropecuária brasileira do século XIX ou um mazenar e disseminar informações da agricultura e de áreas corre- mergulho em tendências do agribusiness. Na Biblioteca Nacional latas. Além do acervo próprio, a Binagri abriga o acervo do Instituto de Agricultura (Binagri), do MAPA, é possível ter acesso a cerca Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) no Brasil de 400 mil volumes ligados à agropecuária. São livros, revistas, e a Biblioteca Referencial da Organização das Nações Unidas para vídeos, CD-ROM’s e legislações que datam do tempo do Brasil Im- Agricultura e Alimentação (FAO). Os materiais estão organizados na pério aos dias atuais, transformando a Binagri em uma das mais sede do MAPA, em Brasília, acessíveis a qualquer pessoa interes- completas do setor na América Latina. sada em pesquisar. A maior parte dos títulos pode ter referências Criada em 1909, ela desempenha os papéis de coletar, ar- consultadas também pela internet (www.agricultura.gov.br). 113 COOPERATIVISMO NA REDE O cooperati- A preocupação em respeitar os direitos autorais limi- vismo tem destaque entre os temas que compõem o acervo da tou o volume inicial de documentos digitalizados, priorizando Binagri. Além das aproximadamente 5.400 publicações ligadas as obras com cessão de direitos. A intenção é disponibilizar ao setor, ele faz parte de um projeto-piloto que pretende abrir títulos conforme as autorizações. No futuro, a digitalização os livros da Binagri para o mundo pela internet. Numa parceria deverá abranger também outros temas da agropecuária, mas entre o MAPA e o Ministério da Educação e Cultura (MEC), o cooperativismo foi escolhido para começar o processo de- publicações de cooperativismo foram digitalizadas, incluindo vido à sua importância no Brasil e aos esforços do MAPA em títulos muito antigos e raros, e estão sendo disponibilizadas na divulgar informações sobre os princípios do cooperativismo íntegra no Portal Domínio Público do MEC (www.mec.gov.br). e sua atuação. A voyage into 19th century Brazilian agriculture or a delve into agribusiness trends. Around 400,000 volumes connected with The cooperatives on the shelf The MAPA Library has more than 400,000 volumes available for research, with an emphasis on cooperatives agriculture can be accessed in the MAPA National Agriculture Library (Binagri). It includes books, magazines, videos, CD-ROMs and legislation dating from the Imperial period in Brazil to the present, transforming Binagri into one of the most complete libraries in the sector in Latin America. Created in 1909, it performs the functions of collecting, storing and disseminating information about agriculture and related fields. In addition to its own collection, Binagri also houses the collection of the Inter-American Cooperation for Agriculture Institute (IICA) in Brazil and the United Nations Food and Agriculture Organization (FAO) Reference Library. The material is organized at the MAPA headquarters in Brasília, and accessible to anyone interested in research. Most of the titles have references consultable over the Internet (www.agricultura.gov.br). COOPERATIVES ON THE WEB Cooperatives Concern for respecting authors’ rights has restricted the stand out as one of the topics in the Binagri collection. In addition to initial number of digitized documents, giving priority to works au- approximately 5,400 publications associated with the sector, it is also thorized for publication. The intention is to make more titles avail- part of a pilot project that aims to open the Binagri books to the world, able according to authorization. In the future, digitizing should over the Internet. In a partnership between the MAPA and the Ministry comprise other agriculture and livestock issues, but cooperativism of Education and Culture (MEC), publications on cooperatives were was chosen to start the process becuase of its importance in Bra- digitized, including very old and rare titles, now available in their en- zil and MAPA’s efforts in divulging information on the principles tirety on the Public Domain Portal of MEC (www.mec.gov.br). of cooperativism and its field of action. 114 E l c o operativismo en los estantes Un viaje a la agropecuaria brasileña del siglo XIX o una zambullida en tendencias del agribusiness. En la Biblioteca Nacional de Agricultura (Binagri), del MAPA, es posible tener acceso a cerca de 400.000 volúmenes relacionados a la agropecuaria. Son libros, revistas, vídeos, CD-ROM’s y legislaciones que datan del tiempo del Brasil Imperio a los días actuales, transformando Binagri en una de las más completas del sector en la América Latina. La biblioteca del MAPA tiene más de 400.000 volúmenes disponibles para investigaciones, con destaque para el cooperativismo consultadas también por la Internet (www.agricultura.gov.br). El Creada en 1909, desempeña los papeles de colectar, al- ministerio no tiene registro de cuántos internautas o usuarios macenar y diseminar informaciones de la agricultura y de áreas la Biblioteca Binagri recibe, pero el número es creciente, afirma relacionadas. Además del acervo propio, Binagri abriga el acervo la coordinadora general, Neuza Arantes Silva. “A la biblioteca la del Instituto Interamericano de Cooperación para la Agricultura utilizan mucho los estudiantes, investigadores y servidores del (IICA) en Brasil y la Biblioteca Referencial de la Organización de Ejecutivo Federal”, justifica. Otra función que enorgullece a la co- las Naciones Unidas para Agricultura y Alimentación (FAO). Los ordinadora es que desde julio de 1995 la Biblioteca ofrece tam- materiales están organizados en la sede del MAPA, en Brasilia, bién un Servicio de teléfono 0800, transformado actualmente en accesibles a cualquier persona interesada en investigar, pero sólo Central de Relaciones y Servicios del Mapa. Por esta herramienta servidores del Ministerio y de otras bibliotecas están autorizados – compuesta de oidor, Recursos Humanos y Help Desk, además a realizar préstamos. de la biblioteca – se da el contacto entre el Ministerio y las soli- La mayor parte de los títulos puede tener referencias citudes del servidor y de otros ciudadanos. COOPERATIVISMO EN LA RED El cooperativismo tiene destaque entre los temas que componen el acervo de Binagri. Además de las aproximadamente 5.400 publicaciones relacionadas al sector, él es parte de un proyecto piloto que pretende abrir los libros de Binagri al mundo por Internet. En una sociedad entre el MAPA y el Ministerio de la Educación y Cultura (MEC), publicaciones de cooperativismo fueron digitalizadas, incluyendo títulos muy antiguos y raros, y están siendo colocados a disposición íntegramente en el Portal Dominio Público del MEC (www.mec.gov.br). La preocupación de respetar los derechos de autor limitó el volumen inicial de documentos digitalizados, priorizando las obras con cesión de derechos. La intención es disponer títulos conforme a las autorizaciones. En el futuro, la digitalización deberá abarcar también otros temas de la agropecuaria, pero el cooperativismo fue escogido para comenzar el proceso debido a su importancia en Brasil y a los esfuerzos del MAPA en divulgar informaciones sobre los principios del cooperativismo y su actuación. 115 O fut uro Como será o amanhã? Um retorno às raízes do sistema cooperativo para encontrar a solidariedade pode ditar os rumos do movimento no século XXI Se o passado dita o futuro, o cooperativismo brasileiro tem o progresso pela frente. Os investimentos na educação cooperativista e na gestão do sistema, que marcam o início do século XXI, preparam o terreno para uma ótima colheita para o setor: profissionalização da gestão; investimento permanente em educação e comunicação; formação de redes de negócios; e responsabilidade social. A cooperativa é o braço econômico da organização social e tem que ser tratada com profissionalismo, gerida como uma empresa, para dar resultado para o sócio-cooperado. Mas como no setor o grande capital são as pessoas, é preciso valorizar os associados, o quadro operacional e dirigente. A tendência da formação de redes é, na verdade, um retorno às raízes do sistema para encontrar a solidariedade. É necessário formar uma grande teia solidária, com negócios entre cooperativas. Organizações agropecuárias podem movimentar seus recursos por cooperativas de crédito e contratar serviços cooperados, por exemplo. As cooperativas também têm que se relacionar com as empresas. A responsabilidade social é vista como a prática do discurso cooperativo. Se o sistema prega a justiça, nada mais correto do que se preocupar com a sociedade que o cerca. Nesses primeiros anos do século XXI, o cooperativismo mundial promete uma forte onda de desenvolvimento. Da mesma forma como as cooperativas tiveram um impulso no século XIX com a Revolução Industrial, que causou exclusão e concentração, hoje, mais experientes e puxadas pela globalização da economia, que gera os mesmos elementos, elas podem crescer ainda mais. A expectativa é de uma vigorosa expansão, como resposta à democracia e à paz ameaçadas pela concentração de riquezas. 116 117 A return to the roots of the cooperative system in pursuit of solidarity could dictate the movement’s direction in the 21st century What will tomorrow bring? If the past dictates the future, the Brazilian cooperative move- organizations can move their resources through credit cooperatives ment is heading for progress. Investments in cooperative education and contract cooperative doctors, for example. Cooperatives also st and administration of the system, which mark the start of the 21 have to form relations with companies. Social responsibility is al- century, are preparing the ground for an excellent harvest for the ready seen as the practice of cooperative theory. If the system is sector: professionalization of administration; permanent investment concerned with justice, nothing is more appropriate than it being in education and communication; formation of trading networks; concerned with the society around it. and social responsibility. And at this start of the 21st century, worldwide cooperativ- The cooperative is the economic wing of social organization and ism is geared toward a strong wave of development. Just as there has to be run with professionalism, managed like a company, to bring results was a surge in cooperatives with the 19th century Industrial Revolu- for the cooperative member. But as the major capital in the sector is people, it tion, which brought exclusion and concentration of wealth, today, needs to value its members, the operational team and management. more experient and pulled by the globalization of the economy, The trend for forming networks is, in fact, a return to the which generates the same elements, they can grow even further. roots of the system in pursuit of solidarity. It is necessary to form Vigorous growth is expected as a response to the threat posed to a great web of solidarity of trade between cooperatives. Agricultural democracy and peace by concentration of wealth. 118 Un retorno a las raíces del sistema cooperativo para encontrar la solidariedad puede dictar los rumbos del movimiento en el siglo XXI ¿Cómo será el mañana? Si el pasado dicta el futuro, el cooperativismo brasileño cesario formar una gran malla solidaria, con negocios entre coope- tiene el progreso por delante. Las inversiones en la educación coo- rativas. Organizaciones agropecuarias pueden mover sus recursos perativista y en la gestión del sistema, que marcan el inicio del por cooperativas de crédito y contratar servicios de cooperados, por siglo XXI, preparan el terreno para una excelente cosecha para el ejemplo. Las cooperativas también tienen que relacionarse con las sector: profesionalización de la gestión; inversión permanente en empresas. Si el sistema pregona la justicia, nada más correcto que educación y comunicación; formación de redes de negocios y res- preocuparse con la sociedad que lo cerca. ponsabilidad social. En estos primeros años del siglo XXI, el cooperativismo La cooperativa es el brazo económico de la organización mundial promete una fuerte ola de desarrollo. De la misma forma social y tiene que ser tratada con profesionalismo, dirigida como que las cooperativas tuvieron un impulso en el siglo XIX con la Re- una empresa, para dar resultado al socio-cooperado. Pero como en volución Industrial, que causó exclusión y concentración, hoy, con el sector el gran capital son las personas, es preciso valorizar a los mEas experiencia y empujadas por la globalización de la economía, asociados, el cuadro operacional y dirigente. que genera los mismos elementos, ellas pueden crecer aún mas. La La tendencia de la formación de redes es, en verdad, un retorno a las raíces del sistema para encontrar la solidaridad. Es ne- expectativa es de un vigoroso crecimiento, como respuesta a la democracia y a la paz amenazadas por la concentración de riquezas. 119 Conclusão Conclusão O sentido geral das mudanças que vêm sendo promovidas pelo atual governo é a inclusão dos excluídos. Isto significa que os frutos da nova etapa de desenvolvimento devem ser distribuídos para todos os cidadãos, mas de forma tal que permita melhorar significativamente as condições de vida dos menos favorecidos – “...fortalecer a estrutura do cooperativismo é parte indissociável de uma política de desenvolvimento comprometida com a solidariedade e com a justiça social...”. (discurso do Presidente Lula no Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado no Palácio do Planalto em 4 de julho de 2003). Para isso, o Departamento de Cooperatvismo e Associativismo — DENACOOP, no cumprimento do seu dever de Estado, busca definir políticas públicas consistentes, que promovam o desenvolvimento econômico sustentado, a geração de trabalho e de renda, de modo a eliminar a fome e combater a pobreza e a exclusão social. Para o pleno cumprimento do seu papel, o DENACOOP estabeleceu diretrizes e linhas de ação visando projetos de desenvolvimento regional e de fortalecimento do cooperativismo no Brasil. No seu âmbito de atuação, o DENACOOP tem implementado ações de apoio ao desenvolvimento das cooperativas, das cadeias produtivas e do agronegócio, da redução das desigualdades regionais, de gênero e de jovens, além de direcionar seus esforços, principalmente, para o desenvolvimento humano e para a inclusão social. Dessa forma, o governo federal, por meio do DENACOOP, cumpre o seu papel nas políticas de desenvolvimento sustentável das cooperativas e do crescimento do cooperativismo nacional, à medida em que promove o estímulo à organização social e econômica, à gestão social e cooperativada, à promoção do associativismo rural e do cooperativismo em geral, ao desenvolvimento autogestionário, ao estímulo à competitividade e à promoção institucional. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 120 Conclusion The scope of the changes now being implemented by the government is the inclusion of the excluded. This means that the fruits of the new development step should be shared by all citizens, but in a manner that allows for the improvement of the living conditions of the less favored persons - “… strengthening the structure of cooperativism is an inseparable part of a development policy committed to solidarity and social justice…” excerpt from President Lula’s speech on the National Cooperativism Day, celebrated at the Planalto Palace on 4 July 2003). To this end, DENACOOP, in compliance with its State duty, seeks to define consistent public policies, that promote sustained economic development, the generation of jobs and income, so as to eliminate hunger and fight poverty and social exclusion. In order to fulfill its role fully, DENACOOP established directives and action lines aimed at regional development projects whilst strengthening cooperativism in Brazil. In its range of action, DENACOOP has implemented actions to support the development of cooperatives, production chains and agribusiness, the reduction of regional, gender and age inequalities, besides directing its efforts primarily toward human development and social inclusion. Therefore, the federal government, through DENACOOP, fulfils its role in the sustainable cooperative development policies and the growth of national cooperativism, while encouraging social and economic organization, social and cooperative management, promotion of rural associativism and cooperativism in general, self management development, encouragement to competitiveness and institutional promotion. Ministry of Agriculture, Livestock and Food Suply Conclusión El sentido general de los cambios que vienen siendo promovidos por el actual gobierno es la inclusión de los excluidos. Esto significa que los frutos de la nueva etapa de desarrollo deben ser distribuidos a todos los ciudadanos, pero de forma tal que permita mejorar significativamente las condiciones de vida de los menos favorecidos – “...fortalecer la estructura del cooperativismo es parte indisociable de una política de desarrollo comprometida con la solidaridad y con la justicia social...” (Discurso del Presidente Lula el Día Internacional del Cooperativismo, conmemorado en el Palacio del Planalto el 4 de julio de 2003). Para esto, el DENACOOP, en cumplimiento de su deber de Estado, busca definir políticas públicas consistentes, que promuevan el desarrollo económico sustentado, la generación de trabajo y de renta, de forma que se elimine el hambre y se comba la pobreza y la exclusión social. Para el pleno cumplimiento de su papel, el DENACOOP estableció directrices y líneas de acción buscando proyectos de desarrollo regional y de fortalecimiento del cooperativismo en Brasil. En su ámbito de acción, el DENACOOP ha implementado acciones de apoyo al desarrollo de las cooperativas, de las cadenas productivas y del agronegocio, de la reducción de las desigualdades regionales, de género y de jóvenes, además de dirigir sus esfuerzos, principalmente, al desarrollo humano y para la inclusión social. De esta forma, el gobierno federal, por medio del DENACOOP, cumple su papel en las políticas de desarrollo sostenible de las cooperativas y del crecimiento del cooperativismo nacional, a medida que promueve el estímulo a la organización social y económica, a la gestión social y cooperativizada, a la promoción del asociativismo rural y del cooperativismo en general, al desarrollo autogestionario, al estímulo a la competitividad y a la promoción institucional. Ministerio de Agricul tura, Pecuaria y Abastecimiento 121 Gestão DENACOOP Departamento de Cooperativismo e Associativismo Paulo Roberto da Silva Coordenação-Geral de Apoio ao Agronegócio Cooperativo Agamenon Leite Coutinho Coordenação-Geral de Acompanhamento Luiz Carlos Colturato Coordenação-Geral de Autogestão Cooperativista Vera Lucia Oliveira Daller EQUIPE TÉCNICA DO DENACOOP Aura de Lourdes Domingos Pereira Carlos Juruna de Souza Castello Branco Fernando Leite Magalhães Geraldo Antonio de Queiroz Mauricio Luiz Lesse Moura Santos João Atílio Zardim Marconi Lopes de Albuquerque Marli Bianna do Nascimento Nunes Maria Aparecida Castro Lima Santos Sandra Mara de Morais Jardim Wilson Aparecido Gomes Pickina Agradecimento Especial Ao ex-Ministro Roberto Rodrigues, que durante a gestão à frente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estimulou e criou um novo cenário para as ações do Mapa em prol do cooperativismo brasileiro, ao mesmo tempo em que apoiou a construção do desenvolvimento e da organização econômica e social do País. Special Thanks To former Minister Roberto Rodrigues, who during his tenure as Minister of Agriculture, Livestock and Food Supply encouraged and created a new scenario for MAPA’s initiatives on behalf of Cooperativism in Brazil, while giving support Agradecimiento Especial Al ex Ministro Roberto Rodrigues, que durante la gestión al frente del Ministerio de la Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento estimuló y creó un nuevo escenario para las acciones del MAPA en pro del cooperativismo brasileño, al mismo tiempo en que apoyó la construcción del desarrollo y de la organización económica y social del País. 122 Agradecimentos Acknowledgements Agradecimientos O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Departamento de Cooperativismo e Associativismo (DENACOOP) agradecem a aqueles que concederam entrevistas, disponibilizaram informações, dados, fotografias ou ilustrações e que contribuíram de alguma forma para a realização desta publicação. Agradecem, em especial, a: The Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA) and the Cooperativism and Associativism Department (DENACOOP) are thankful to those people who gave interviews, provided information, data, photos and illustrations, giving their contribution, one way or another, to this book. Special thanks to: El Ministerio de Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento (MAPA) y el Departamento de Cooperativismo y Asociativismo (DENACOOP) agradecen a aquellos que concedieron entrevistas, colocaron a disposición informaciones, datos, fotografías o ilustraciones y que contribuyeron de alguna forma para la realización de este libro. Agradecen, en especial, a: Abelardo Duarte de Melo Sobrinho Alair Aparecido Zago Aldo Brito Anisia Trevisan Antônio Wünsch Carlos André Santos de Oliveira Célia Gaudencio Martins Celso Luiz Claro de Oliveira Clemente Néri Muniz Daniel Rubens Cenci Daniel Silva Denise Pinto Ribeiro Diva Benevides Pinho Edilson Urbano Edinéia Ricci da Silva Édio Spier Egon Édio Hoerlle Érico Feltrin José Itamar Maracajá José Norberto Kretzer José Paulo Crisóstomo Ferreira José Roberto Ricken José Valdir Ribeiro dos Reis Juarez Pereira Lécio Lima Costa Luiz Irineu Schenkel Lurdes Gresele Manoel Messias Gonçalves da Cruz Manoel Waldemiro Francalino da Rocha Marcio do Valle Márcio Lopes de Freitas Marco Antônio Rodrigues Maria Alice Martins de Souza Maria Thereza Rosália Teixeira Mendes Mário De Conto Marlise Fernandes Evandro Ninaut Franclin Nascimento Geci Pungan Gerson José Lauermann Gilberto Kny Guntolf Van Kaick Ildegardo Rosa Santos Ives Gandra Jaime Callado João Nunes Ramis José Alberto Evaristo da Silva José Apolônio de Castro Figueira José Aroldo Gallassini José Cauby Pita José Fernandes Jardim Júnior Neusa Arantes Silva Neusa Rasche Nilson Luiz May Odacir Zonta Paulo Ronaldo Pinheiro de Souza Renato Urbano Seibt Roberto Coelho da Silva Roberto Marazi Seno Dreyer Sérgio Rodrigues José Sigismundo Bialoskorki Neto Tânia Moura Timothy Finan Trajano Raul Ladeira de Lima 123 Ficha técnica Coordenação Geral: Vera Lúcia Oliveira Daller Coordenação Editorial: Scheila Maria Correa Fogaça Projeto gráfico, pesquisa e edição: Editora Gazeta Santa Cruz Tradução: Traduzca Revisão: Vera Lúcia Oliveira Daller e Aura Domingos Pereira Departamento de Cooperativismo e Associativismo Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo Ala B, 1º andar- Brasília-DF, Brasil CEP: 70043-900 – Tels: ++ (61) 32234392 – 32182787 – Fax: ++ (61) 3225 4386 Central de Relacionamento: 0800 61 1995 Site: www.agricultura.gov.br - e-mail: [email protected] 124